Carlão, estou achando estranho esta foto sua. Manômetro mede pressão positiva gerada pelo compressor do conjunto turbo-compressor, e o compressor é a parte fria da turbina. Não faz sentido medir "pressão" no coletor de escape. Acho que você tem é um pirômetro ali no coletor de escape. Por acaso tem tal instrumento no painel (pirômetro)?
Ojaneri, o lance do booster é o seguinte, em turbo-compressores com wastegate acoplada: A wastegate é acionada para liberar passagem de escape para um caminho de sangria, por fora do rotor da turbina, de forma que se reduza ou mantenha a velocidade de giro da mesma. O acionamento da wastegate é por uma haste externa, e esta haste por uma pequena cuíca. Esta cuíca por sua vez é acionada pela pressão positiva captada na parte fria, no compressor. Por isso a mangueirinha original vai praticamente na boca do compressor do conjunto turbo-compressor.
Quanto maior pressão no compressor, maior pressão na cuíca e maior o deslocamento da cuíca/haste/abertura da wastegate. Abrindo a wastegate a velocidade da turbina reduz e está mantida a pressão de regulagem.
É fácil imaginar que se você obstruir remover a pressão na cuíca, esta não mais se deslocará e a wastegate não mais permitirá a sangria do escape para o caminho por fora da turbina. Assim, a turbina vai para o modo, digamos, TUDO-QUE-DÁ. Toda a pressão que a turbina conseguir produzir será enviada ao coletor de admissão.
Mas tudo-que-dá também não e o que você quer. Daí você coloca um caminho alternativo na mangueirinha que alimenta a cuíca com uma restrição regulável (o registro). Com o registro todo aberto e o booster acionado, a pressão toda extravasa e não empurra a cuíca. Com o registro meio aberto parte da pressão extravasa e parte empurra a cuíca (mas bem menos que se toda a pressão empurrasse a cuíca).
Pronto, está aí o funcinamento do seu booster. Booster desligado, caminho alternativo da pressão para a cuíca está bloqueado, e a pressão realmente vai para a cuíca, e a turbina vai fornecer a pressão original. Booster ligado, a solenóide permite a passagem da pressão para o caminho alternativo, parte (ou toda, dependendo da regulagem do registro) vai para a cuíca e esta se desloca menos que com o booster desligado, permitindo que a turbina gire mais.
Supondo que você ligou tudo certo, e com o booster acionado (ou sem a mangueira na cuíca) a pressão não passar da mesma de regulagem, é porque para o seu conjunto a turbina não está mesmo dando mais que isso.
Realmente, como disse sou dentista...mas pirômetro no coletor? Pirômetro
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Um piró-metro (Brasil: TERMÔMETRO INFRAVERMELHO) (também denominado de piró-metro óptico) é um dispositivo que mede temperatura sem contacto com o corpo/meio do qual se pretende conhecer a temperatura. Geralmente este termo é aplicado a instrumentos que medem temperaturas superiores a 600 graus celsius. Uma utilização típica é a medição da temperatura de metais incandescentes em fundições.
Um dos pirómetros mais comuns é o de absorção-emissão, que é utilizado para determinar a temperatura de gases através da medição da radiação emitida por uma fonte de referência, antes e depois da radiação incidir sobre o gás (que absorve parte da radiação). É através da análise das diferenças do espectro do gás que se consegue determinar a sua temperatura. Ambas as medições são feitas no mesmo intervalo de comprimentos de onda.
Para medir a temperatura de metais incandescentes, observa-se através do pirómetro o metal, então ajusta-se a temperatura de um filamento que está também no campo de visão. Quando a cor do filamento é idêntica à do metal, então pode-se ler a temperatura numa escala disposta junto ao elemento de ajuste da cor do filamento.
Não sei, pois na minha Land anterior não tinha, e não tem nada no painel além do marcador de temperatura original...se puder me ajudar a entender, eu agradeço...
Abraços
Eu imagino que o diesel é bem diferente do otto, pois o motor é bem mais pesado...eu só percebo diferença grande no booster ligado em velocidades acima de 80 km/h e com rpm de 2500 a 3000...
O turbo tem a grande vantagem de aproveitar a energia que seria desperdiçada para produzir pressão no motor (os gases de escape giram a turbina), enquanto o compressor consome um pouco de energia mecânica, para o mesmo efeito (eixo do motor gira o compressor). A eficiência de uma turbina é normalmente maior que a de um compressor mecânico devido a este fator, os Mercedes Benz série C utilizam compressores roots, que são menos eficientes, já os motores mais potentes/de maior pressão utilizam um compressor lysholm, também conhecido como parafuso, que é mais eficiente que o compressor centrífugo (caso do turbocompressor).
Contudo, o turbocompressor e o compressor mecânico têm um ponto em comum: ambos têm duas variáveis para a geração de pressão. São elas: a carga do motor e a rotação. Em ambos é possível ter rotação máxima praticamente sem pressão positiva, do mesmo modo, em baixas rpm, pode-se obter pressão máxima.
A pressão máxima fornecida pelo turbocompressor é limitada por uma válvula de alívio. Em carros turbo originais de fábrica a atuação da válvula de alívio (também chamada de wastegate) pode ser controlada pela central da injeção eletrônica. No compressor mecânico, a pressão máxima fornecida é definida pela relação de polias entre o compressor e o virabrequim.
Outro meio de controlar a pressão máxima gerada pelo turbo é a válvula "Blow off", que fica localizada na admissão do motor, antes da borboleta de aceleração. O modo de controle da pressão é um pouco diverso: enquanto a válvula wastegate desvia uma parcela dos gases de escape, controlando o fluxo de gases para a turbina, a válvula Blow off desvia uma parcela do ar comprimido pelo turbo. Assim a turbina está girando sempre na rotação máxima, causando desgaste consideravelmente maior.
Contudo, ao utilizar a válvula Blow off, as retomadas de velocidade ficam superiores às de um veículo que utiliza waste gate. Essa característica é desejada somente em competições em circuitos, pois em um veículo de "arrancada" não existe retomada de velocidade e para um veículo de uso em rua o desgaste mais acentuado não compensa o ganho.
Realmente, como disse sou dentista...mas pirômetro no coletor?
E aê pessoal... pra quem me conhece: "tô de volta"...
E pra quem não conhece: Tô de volta também...
Bom, em relação ao "Pirômetro automotivo", não sei se é o caso do nosso amigo Carlão, mas tal instrumento é usado com o sensor - geralmente, do tipo "Termopar" -
no coletor de escapamento, a fim de medir a temperatura dos gases de exaustão, e com isso saber a temperatura - aproximada - nas câmaras de combustão,
o que pode, por exemplo, ajudar a prevenir uma quebra...
Mas ai teria que ter um sensor para avisar correto?
Então...
Um sensor do tipo "Termopar" no coletor de escapamento, que envia o "sinal" para o instrumento (Pirômetro) instalado no painel (ou na coluna, ou console...).
Como já disse, não sei se é "isso" (Pirômetro) que tem no coletor de escapamento do CAmaRAda Carlão.
Mas SE for o Pirômetro mesmo, não é o instrumento propriamente dito que vai lá no coletor, e sim o seu sensor (Termopar),
que, pelo que entendi, é o que o colega "SUPERCHARGER" acha que o Carlão tem...
Ou eu tô fazendo uma confusão danada, ou não entendi sua pergunta...