x
Convex Datacenter
Página 1 de 2 12 ÚltimoÚltimo
Resultados 1 a 12 de 13
  • #1

    Importação de pneus usados




    11h:50m - POLÍTICA
    Comissão da Câmara aprova importação de pneus usados
    Comissão especial da Câmara dos Deputados aprova parecer que autoriza a importação de materiais reciclados, inclusive pneus usados, e também de resíduos a serem reciclados no Brasil. A proposta depende ainda de aprovação no plenário.


    fonte: Jornal Hoje em Dia - http://www.hojeemdia.com.br/v2/index...1&noticia=1977


    Se aprovado, quem sabe agora as carcaças de 35" ou > começam a vir?

    INFORMAÇÕES ÚTEIS:
    BORRACHA E O PNEU
    A borracha natural é um polímero obtido da seiva da seringueira, árvore de origem amazônica, mas que ganhou o mundo, principalmente pela rápida adaptação que sofreu quando, na virada do século, foi plantada com sucesso nas florestas tropicais asiáticas.
    Para sua extração são feitos pequenos cortes superficiais no caule da árvore, através dos quais o látex é captado. Depois de sua coagulação e secagem, este material é aquecido e posteriormente processado com outras substâncias químicas, transformando-se em borracha.
    Com o passar do tempo, criou-se na Alemanha a tecnologia para fabricá-la artificialmente a partir do petróleo. Apesar de a borracha sintética ser muito parecida com a borracha natural, ela não é tão resistente ao calor e racha com a mudança de temperatura muito rápida. Por isso, os artefatos são sempre constituídos de uma parcela da borracha natural.
    No Brasil, a maior parte da borracha produzida industrialmente é usada na fabricação de pneus, correspondendo a 70% da produção. Além disso ela pode ser empregada em calçados, instrumentos cirúrgicos (como tubos, seringas e outros produtos farmacêuticos, além de luvas cirúrgicas e preservativos).
    Os Pneus
    Os pneus foram inventados em 1845, depois que o norte-americano Charles Goodyear descobriu casualmente o processo de vulcanização da borracha, quando deixou cair borracha e enxofre no fogão.
    Tornaram-se então substitutos das rodas de madeira e ferro, usadas em carroças e carruagens. A borracha além de ser mais resistente e durável, absorve melhor o impacto das rodas com o solo, o que tornou o transporte mais confortável e funcional.
    A maior parte dos pneus hoje é feita de 10% de borracha natural (látex), 30% de petróleo (borracha sintética) e 60% de aço e tecidos (tipo lona), que servem para fortalecer ainda mais a estrutura.
    Produção X descarte
    Um estudo feito pela Universidade de Vrije, na Holanda, descobriu que todos os dias são fabricados cerca de 2 milhões de novos pneus no mundo. Isto significa uma produção anual de 730 milhões de pneus (janeiro/1999). Ao mesmo tempo, hoje são transformados em sucata 800 milhões de unidades por ano.
    No Brasil, em 1993, 0,5% do lixo urbano brasileiro eram de pneus velhos e fora de uso. Hoje são descartados no país cerca de 17 milhões de pneus por ano.
    Reciclagem e reaproveitamento
    Para recuperação e regeneração é necessária a separação da borracha vulcanizada de outros componentes (como metais e tecidos, por exemplo). Os pneus são cortados em lascas e purificados por um sistema de peneiras. As lascas são moídas e depois submetidas à digestão em vapor d’água e produtos químicos, como álcalis e óleos minerais, para desvulcanizá-las. O produto obtido pode ser então refinado em moinhos até a obtenção de uma manta uniforme ou extrudado para obtenção de grânulos de borracha.
    A borracha regenerada apresenta duas diferenças básicas do composto original: possui características físicas inferiores, pois nenhum processo consegue desvulcanizar a borracha totalmente, e tem uma composição indefinida, já que é uma mistura dos componentes presentes. No entanto, este material tem várias utilidades: cobrir áreas de lazer e quadras de esporte, fabricar tapetes para automóveis; passadeiras; saltos e solados de sapatos; colas e adesivos; câmaras de ar; rodos domésticos; tiras para indústrias de estofados; buchas para eixos de caminhões e ônibus, entre outros.
    Aspectos interessantes
    • O Brasil se encontra em 2º lugar no ranking mundial de recauchutagem de pneus.
    • Um pneu de avião a jato pode ser recauchutado até 30 vezes.
    • A reciclagem e reaproveitamento dos pneus no Brasil corresponde a cerca de 30 mil toneladas (Cempre, 1999).

    Outras formas de reciclagem e reaproveitamento dos pneus
    • Proteção de construções à beira mar – nos diques e cais; barragens e contenção de encostas, onde são geralmente colocados inteiros;
    • Recauchutagem – são adicionadas novas camadas de borracha nos pneus "carecas" ou sem friso. A recauchutagem aumenta a vida útil do pneu em 40% e economiza 80% de energia e matéria-prima em relação à produção de pneus novos.
    • Reaproveitamento energético (fornos de cimento e usinas termoelétricas) - cada quilograma de pneu libera entre 8,3 a 8,5 kilowatts por hora de energia. Esta energia é até 30% maior do que a contida em 1 quilo de madeira ou carvão. As indústrias de papel e celulose e as fábricas de cal também são grandes usuárias de pneus em caldeiras, usando a carcaça inteira e aproveitando alguns óxidos contidos nos metais dos pneus radiais.

    Importante:
    A queima de pneus para aquecer caldeiras é regulamentada por lei. Ela determina que a fumaça emanada (contendo dióxido de enxofre, por exemplo) se enquadre no padrão I da escala de Reingelmann para a totalidade de fumaças.

    Estudos, pesquisas e novas tecnologias
    • A RELASTOMER Tecnologia e Participações S.A. desenvolveu um processo cuja característica básica é a recuperação de borrachas vulcanizadas a baixa temperatura (máximo 80ºC), a execução deste processamento na fase líquida e a utilização de catalisador heterogêneo. O produto regenerado apresenta alta homogeneidade, mantendo 75% das características físicas da composição original.
    • Um subprojeto interdisiciplinar envolvendo pesquisadores das faculdades de Engenharia Civil e Mecânica da Unicamp propõe uma solução de gerenciamento de pneus descartados. A proposta dos professores Carlos Alberto Mariotoni, Caio Glauco Sanchéz e E. Goulart consiste na construção de um reator de leito fluidizado que processa fragmentos de pneus usados, para a obtenção de subprodutos através de sua gaseificação.
    • O Departamento de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) é pioneiro no desenvolvimento de pesquisa relacionada à reutilização de pneus usados em obras de engenharia no Brasil. A PUC-RJ, com apoio da International Development Research Centre (IDRC) e da Geo-Rio e com a participação da Universidade de Ottawa, vem desenvolvendo experimentos de construção de muros de arrimo com pneus e ensaios relativos ao reforço de solos com pneus usados, o que introduz uma resistência e rigidez adicionais aos aterros.

    Formas inadequadas de diesposição de pneus e suas consequências no ambiente
    • Jogados em terrenos baldios, acumulam, por causa de seu formato, água da chuva no seu interior, servindo de local onde os mosquitos transmissores de doenças, como a dengue e a febre amarela, colocam seus ovos.
    • Colocados em lixões, misturam-se com o resto do lixo, absorvendo os gases liberados pela decomposição, inchando e estourando. Acabam sendo separados e abandonados em grandes pilhas em locais abertos, junto a esses lixões.
    • Queimados, podem causar incêndios, pois cada pneu é capaz de ficar em combustão por mais de um mês, liberando mais de dez litros de óleo no solo, contaminando a água do subsolo e aumentando a poluição do ar. Saiba então que isto é proibido pela legislação ambiental !

    O que pode ser feito?
    • Manter os pneus em lugar abrigado ou cobri-los para evitar que a água entre e se acumule.
    • Antes de jogar pneus num aterro, furar as carcaças para deixar escorrer a água ou cortá-las em muitos pedaços, para diminuir seu volume.
    • RECICLAR, porque: economiza energia - para cada meio quilo de borracha feita de materiais reciclados, são economizados cerca de 75% a 80% da energia necessária para produzir a mesma quantidade de borracha virgem (nova); economiza petróleo (uma das fontes de matéria-prima); reduz o custo final da borracha em mais de 50%.
    • REDUZIR o consumo dos pneus, mantendo-os adequadamente cheios e alinhados, fazendo rodízio e balanceamento a cada dez mil quilômetros e procurar usar pneus com tiras de aço, que têm uma durabilidade 90% maior do que o normal.

    Fontes:
    http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/pautas/ju142-4.html

    []'s
    4X4 Brasil
    Leo Valle
    ENSIMEC HEAVY DUTY PARTS
    Equipe ENSIMEC de Rock Crawling - Raptor II

  • #2

    Talking

    Leo, vai trabalhar. A lei nem aprovada ainda está.....

  • #3
    Franco,

    Ao invés de encher os pacobá, vai ver o e-mail que te mandei mais cedo.

    Não me faça te pegar nojo.

    []'s
    Leo Valle
    ENSIMEC HEAVY DUTY PARTS
    Equipe ENSIMEC de Rock Crawling - Raptor II

  • #4
    Usuário Avatar de ramiro_eli
    Entrada
    12/03/2003
    Local
    Sampa Z/S/SP
    Idade
    47
    Posts
    2,166
    Agradecimentos: 0
    Mas a esperança é a última que morre...
    Devasso CJ-X 58
    Toy Land Cruiser FZJ-105 01
    C 10 4.8 Automatic4 73

  • #5
    Usuário Avatar de leogc
    Entrada
    28/01/2004
    Local
    Rio de Janeiro/RJ
    Idade
    49
    Posts
    1,894
    Agradecimentos: 0
    mas isso já não é feito?! como essas empresas de remold tem pneus?!

    pelo pouco que sei, os pneus já são importados, e essa é uma briga braba com os fabricantes de pneus, que argumentam que o pneu usado é resíduo e que tem uma convenção de algum lugar que proíbe importação/exportação de resíduo...
    Leonardo Cardoso
    JPX Fio Entupido

  • #6
    Parece que a BS está fazendo importações, mas c/ apoio do governo do Paraná, com algumas regras de que a cada pneu importado 4 nacionais tem que ser reciclados.

    []'s
    Leo Valle
    ENSIMEC HEAVY DUTY PARTS
    Equipe ENSIMEC de Rock Crawling - Raptor II

  • #7
    Usuário Avatar de Alexandre Vaz Ferreira
    Entrada
    23/03/2003
    Local
    São José do Inhacorá/RS
    Idade
    51
    Posts
    1,411
    Agradecimentos: 0
    Retirado do site: http://www.trf2.gov.br/jurisprudencia/info22.htm

    "Empresa do Paraná poderá importar carcaças de pneus para fabricar remoldados
    O Desembargador Federal Raldênio Bonifacio Costa, da 5ª Turma do TRF-2ª Região concedeu liminar que permite a uma indústria paranaense importar da Europa carcaças de pneus usados, para a fabricação de pneus remoldados. De acordo com a decisão do magistrado, as licenças de importação, que são fornecidas pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior - DECEX, deverão ser fornecidas na mesma proporção em que a empresa coletar e encaminhar para a reciclagem pneus velhos abandonados nos lixões e terrenos baldios da Região Metropolitana de Curitiba, nos termos da Resolução nº 258, de 1999, do Conama - Conselho Nacional do Meio Ambiente.
    A decisão foi proferida nos autos do agravo de instrumento apresentado pela BS Colway Remoldagem de Pneus Ltda. e determina que o DECEX expeça as licenças para importação de pneus usados. A BS Colway havia ajuizado um mandado de segurança na Justiça Federal do Rio contra a determinação do órgão, ligado ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, de impedir, através da Portaria nº 8, de 25 de setembro de 2000, a importação de pneus usados. Contra a sentença da JF, que negou o pedido de liminar apresentado pela empresa no processo, a BS Colway propôs o recurso que foi analisado pelo Desembargador Raldênio. O mérito do mandado de segurança ainda será julgado pelo Juízo de 1º Grau.
    A importação de pneus usados para consumo já havia sido proibida pela Portaria DECEX nº 8, de 1991, mas a importação como matéria-prima para a remoldagem foi aprovada pelo comunicado nº 02, de 1997, do mesmo departamento. Mas no ano de 2000, a Portaria nº 8, também do órgão, proibiu a importação de pneus usados para qualquer fim. Em suas razões, a BS Colway - que surgiu da associação do grupo paranaense BS de Piraquara, com a inglesa Colway - sustentou que os pneus nacionais não se prestariam para a remoldagem, porque, de acordo com laudo do Inmetro, não apresentariam as especificações técnicas necessárias, devido ao desgaste provocado pela más condições das estradas nacionais e ao hábito do usuário brasileiro de só trocar os pneus quando estes já estejam inservíveis.
    A BS Colway alegou também que o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro - autarquia federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - teria atestado que os pneus remoldados, graças à tecnologia atualmente empregada em sua industrialização, adquiririam as mesmas características dos pneus novos. Além disso, a empresa argumentou que a Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, através de sua Portaria nº 02, de 8 de março de 2002, permitiria a importação de pneus remoldados dos países do Mercosul, favorecendo empresas estrangeiras em detrimento das nacionais, o que, para a BS Colway, violaria o princípio constitucional da isonomia de direitos.
    Conforme a decisão proferida pelo Desembargador Federal Raldênio Bonifácio Costa, a BS Colway poderá obter as licenças para importação de carcaças de pneus, como matéria-prima para a fabricação de pneus remoldados, o quanto forem necessárias, na proporção do quantitativo de pneus inservíveis, coletados e destruídos pela empresa, nos termos da Resolução nº 258/99, do CONAMA. Os pneus coletados deverão ser encaminhados para a Usina de Xisto da Petrobrás, em são Mateus do Sul, Paraná. Lá, eles serão picados em pedaços de 8cm por 8cm, misturados com rocha de xisto betuminoso e transformados em óleo, gás e outros derivados extraídos do xisto, completando o ciclo de reciclagem.
    No entendimento do relator do processo, a proibição de importar as carcaças inviabilizaria a própria atividade econômica da BS Colway. Dr. Raldênio destacou, em sua decisão, que a Constituição Federal assegura às empresas brasileiras tratamento favorecido e que esta regra foi violada com a determinação do DECEX de permitir a importação de pneus remoldados de países do Mercosul e proibir a importação de carcaças pelas indústrias nacionais de remoldados: “Observando o contido no artigo 170, inciso IX da Constituição Federal de 1988, e, ainda, o princípio da isonomia e a própria inviabilização da empresa, entendendo presentes os seus pressupostos, defiro o pedido.”
    u Proc. 2002.02.01.038547-6"


    []s esperançosos
    CJ5 66 4.1 MPFI, CX C10,Spoa, Vj910 35, eixos Rural.
    F75 66 4.1 MPFI, CX Band,Spoa, BF 33, carroceria Kia.
    Rural 66 2.5 maxxion, diesel, ar cond...

  • #8
    Pessoal,

    Conheço o depósito da BS aqui próximo a Ctba, tem montanha de pneus usados, e quando digo montanha pensem grande, mas para nosso azar eles não trazem pneus maiores que 31".

    Abraço,
    MARILSON

  • #9
    A industria de reciclagem de pneus no Brasil emprega muito mais gente que a de pneus novos.

  • #10
    Usuário Avatar de leogc
    Entrada
    28/01/2004
    Local
    Rio de Janeiro/RJ
    Idade
    49
    Posts
    1,894
    Agradecimentos: 0
    Esse é o principal argumento daqueles que importam os pneus (se for mais de um)....mas essa não é a questão. se vc tem algum contato com esses caras, sugira que eles importem pneus maiores.

    abs
    Leonardo Cardoso
    JPX Fio Entupido

  • #11
    Usuário Avatar de leogc
    Entrada
    28/01/2004
    Local
    Rio de Janeiro/RJ
    Idade
    49
    Posts
    1,894
    Agradecimentos: 0
    Além disso, existem outras formas de reciclagem de pneus....a petrobras, por exemplo, separa a tela do pneu e vende para empresas que processam aquele metal (não lembro qual é) e picam a borracha..misturando com xisto betuminoso e fazendo diesel e outros derivados.

    vejam bem, eu não sou contra a importação das carcaças, apesar de concordar que estamos importando lixo.


    abs
    Leonardo Cardoso
    JPX Fio Entupido

  • #12
    Na realidade mesmo para importar pneus novos você já precisa de uma destinação final para eles.
    Mesmos nos novos é uma complicação a importação.
    Acho errado a importação dos usados se tiver pneus aqui para serem reciclados.
    Mas acho valido se o usado importado, for recapando aqui exclusivamente para exportação; para se ter ganho na balança comercial. De outra forma não.

  • Classificados ANUNCIE GRÁTIS

    AQUI VOCÊ ENCONTRA TUDO

    Informações de Tópico

    Usuários Navegando neste Tópico

    Há 1 usuários navegando neste tópico. (0 registrados e 1 visitantes)

    Tópicos Similares

    1. Pneus FINOS X LARGOS - trilhas com atoleiros e erosões
      Por Tio Eddie no fórum Fórum Geral 4x4 Brasil
      Respostas: 384
      Última resposta: 07/10/2016, 07:45
    2. CARCAÇAS de PNEUS
      Por Ian Moreira no fórum Fórum Geral 4x4 Brasil
      Respostas: 18
      Última resposta: 21/11/2004, 00:13

    Permissões de Postagem

    • Você não pode iniciar novos tópicos
    • Você não pode enviar respostas
    • Você não pode enviar anexos
    • Você não pode editar suas mensagens
    • BB Code está Ligado
    • Smilies estão Ligados
    • Código [IMG] está Ligado
    • Código HTML está Desligado

    Alterar definições de privacidade