Um óleo para essas novas características de motor, nem sempre atenderá a contento motores que trabalham em outra realidade, embora garantam uma película residual e uma fluidêz mais eficás, seu poder de preenchimento dos espaços vazios é menor (embora o faça com maior velocidade), além do que, seu poder de detergência é muuuito maior, o que nem sempre é positivo em motores antigos e com folgas contidas artificialmente.
É claro que existem aditivos p/ tornar o óleo + expesso e compensar isso, mas é muito mais barato você usar o óleo p/ o qual seu motor foi projetado.
A situação é muito mais complexa do que coloquei, e exige um conhecimento mais profundo de mecânica e de lubrificantes. Muitos fatores entram nessa balança, inclusive a realidade da qualidade do combustível utilisado na época do projeto do motor. Coisas que não costumamos enchergar, na hora da escolha do lubrificante.
Quer uma dica? Procure na internet a tabela de lubrificantes quanto ao teor de enchofre do DÍESEl. Quando tiver de trocar de marca ou tipo de lubrificante, tente manter um óleo com características semelhantes ao indicado p/ seu motor. Não pense que um óleo moderno protejerá melhor seu motor. Já perdemos algumas turbinas com esse falso conceito. Fabricamos nossos próprios lubrificantes, mas devido a situações diversas, às vezes precisamos utilizar lubrificantes diferentes (o que tivermos a mão) para que a turbina não pare. Alguns óleos + modernos e com maior aditivação, simplesmente aumentam os níveis de vibração dos mancais axiais e radiais, aumentando de forma sensível a temperatura da turbina. Isso é medido direto no painel! E não pense que é problema nos termopares. Há todo um conjunto de características comportamentais mecânicas verificadas em análises com programas expecíficos.
A resposta é simples. Projetos incompatíveis.
Outra dica: Em ipótese alguma misture óleos de marcas ou modelos diferentes. Cuidado com o ábito de completar o óleo. Procure fazê-lo ciente de sua quilometragem e contaminação (química/física).
Abraço.