Amigos,
Recentemente, dia 23/12, fomos viajar de Manaus para Boa Vista (768km), no fim do ano com a Ranger (descrição no rodapé) e para nossa supresa, próximo de km 250, começou a falhar o motor, parando completamente logo em seguida (1km depois) - no meio da reserva indígena sob chuva, para melhorar um pouco mais, ainda estava com meus pais aposentados.
Depois de tentar fazê-la pegar inutilmente, conseguimos arrastar o carro até o km 350 (aproximadamente), na com. Jundiá com uma Bandeirante que prestava serviço para o governo.
Averiguando, parecia tratar-se da bomba de gasolina, que tínhamos trocado há 3 meses atrás, embora a mesma fazia aquela "zuadinha" característica dentro do tanque...
Fomos até Boa Vista de ônibus, onde comprei duas bombas novas, uma de 4 bar Bosch e outra da Explorer V8 (quase R$1.000 pelas duas...).
Voltando onde estava o carro, colocamos primeiro a bomba da Explorer, e nada... o carro pegava, mas morria... Colocando a outra bomba, a mesma coisa, ligava, mas não desenvolvia, falhava e morria, até que umas 5 tentativas, parou definitivamente de ligar...
Gastei mais R$500 para trazê-la até Manaus, fora o serviço do borracheiro que tirou o tanque 3 vezes na estrada.
Em Manaus, depois de trocarmos o regulador de pressão, continuou com o problema.
O eletricista deu uma olhada no sensor de rotação, tirou a poeira e a graxa e para surpresa, o fio estava um pouco
danificado. Trocamos o conector (R$10) e resolveu-se definitivamente o problema.
Agora, registro perante este conceituadíssimo fórum a tristeza: o sistema de injeção eletrônica é uma M****. Perdi completamente a confiança.
O que aconteceu é que o sensor de rotação fica na frente do motor, perto das polias embaixo. Ele pega pedrada, vento, chuva, lama, graxa, ... E uma dessas danificou o mesmo.
Este sistema é um crime contra a inteligência, por isto aponto problemas e soluções nas Rangers e outras picapes:
Problema: sensor de rotação determina funcionamento do motor.
Seriedade do problema: GRAVÍSSIMA
Solução 1: a central assumiria a função do sensor em caráter emergencial, adotando valores padrões de injeção de combust. de acordo com outros fatores, tais como sensor lambda, pressão no acelerador, ... ou outra coisa que não dependa do sensor de rotação.
Solução 2: adotar um plano B, por exemplo, pegar a informação de rotação pelo pino W do alternador.
Problema: dificuldade extrema de trocar a bomba de combustível e o regulador de pressão pois os mesmos encontram-se dentro do tanque
Seriedade: GRAVE
Solução 1: instalação de uma "janela" na caçamba ou embaixo do assento traseiro.
Solução 2: transferência da bomba e do regulador para fora do tanque, podendo ficar alojado por dentro do chassis e sugar o combustível por baixo do tanque, por exemplo. Ou adotar bomba que não seja do tipo submersa e instalá-la no cofre do motor, na frente.
Problema: sensor de rotação fica na frente e embaixo do motor, sujeito às interpéries
Seriedade: CRIME contra a inteligência
Solução 1: movê-lo para outro lugar
Solução 2: eliminá-lo e contornar sua funcionalidade
Solução 3: protegê-lo com algum suporte plástico ou metálico
Problema: dificuldade de diagnosticar o problema no sist. injeção eletrõnica
Seriedade: grave
Solução 1: barateamento dos terminais (computadorezinhos) que diagnosticam os problemas
Solução 2: tela de lcd que escrevesse no painel onde está o problema (o meu carro tem uma tela de lcd, mas não aparece nada de útil escrito...)
Solução 3: simplificar a me*da do sist. de injeção, eliminando estes sensores
Daniel
Ranger, cab. dupla, V6 210cv, 4x4