O problema é a ganância da Ford: quanto menos Ford melhor!
Um bico injetor do motor 3.0 na concessionária é R$ 3.000,00. Num revendedor MWM International é R$ 700,00.
Se Vc puder ter um veículo Ford com peças que não são fornecidas, e, isto inclui o motor, exclusivamente pela Ford: tanto melhor! Sem falar que o serviço do reparo do motor pode ser feito numa oficina autorizada do fabricante do motor a 1/3 do que seria na concessionária.
Leiam abaixo o absurdo do que querem VW, Ford e Fiat. Não é à toa que as peças da GM/Chevrolet são muito mais baratas, e, o índice de reparabilidade no CESVI da S10 é 20 e não 30 como o da Ford.
Do "Estrago de Minas" de hoje:
COMPONENTES EXTERNOS
A polêmica do molde
Volkswagen, Ford e Fiat querem impedir fabricação de peças por empresas não-fornecedoras. Cade analisa o caso
Eduardo Aquino
No início deste ano, a empresa Universal Automotive, distribuidora de autopeças (maçanetas, fechaduras e máquinas de vidros), com sede em São Paulo, sofreu um mandado de busca e apreensão. O pedido à Justiça partiu da Ford, que queria a apreensão de moldes e estoques referentes às maçanetas do modelo EcoSport. Como se tratava de uma empresa que apenas revende peças, não havia moldes no local, e sim maçanetas, que foram todas recolhidas. A ação foi mais uma etapa da disputa, que começou há cerca de um ano e meio, entre três grandes fabricantes de veículos, Ford, Volkswagen e Fiat, e empresas fabricantes de componentes que fornecem apenas para o chamado mercado paralelo e que se uniram em torno de uma entidade, a Associação Nacional de Fabricantes de Autopeças (Anfape), que representa hoje 42 empresas.
De acordo com o diretor-executivo da Anfape, Roberto Monteiro, já foram oito apreensões nos últimos dois anos, incluindo tanto fabricantes como distribuidores de pára-lamas, pára-choques, capôs, faróis, lanternas, retrovisores e maçanetas. Essas ações judiciais, movidas pelos fabricantes de veículos, se baseiam na lei da propriedade industrial. Para impedir a fabricação e comércio dessas peças, Volkswagen, Fiat e Ford registram os componentes no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), autarquia federal que é vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e responsável por registros de marcas, concessão de patentes, averbação de contratos de transferência de tecnologia e de franquia empresarial e por registros de programas de computador, desenho industrial e indicações geográficas.
Para Monteiro, algumas montadoras estão com medo da concorrência. “Elas sabem que conseguimos colocar produtos mais baratos nesse disputado mercado de reposição e, por isso, recorrem a um direito contestável, já que o mercado principal delas são os carros. As diferenças de preços entre as peças consideradas originais e aquelas produzidas por nossas empresas chegam a 300%”, argumenta. O diretor-executivo da Anfape afirma que nem todas as montadoras estão adotando essa política de patentear componentes externos, como pára-lamas, faróis, pára-choques etc. “A General Motors, por exemplo, é uma empresa que optou pela livre concorrência.” Ele contesta o princípio jurídico das ações, alegando que “a patente deveria valer para o veículo como um todo, mas não para um componente”.
PIRATARIA As montadoras se defendem alegando que, além do direito da propriedade industrial, que é legal, é preciso levar em conta o alto investimento que é feito no desenvolvimento desses componentes. A Fiat vai mais longe e informou que “cópia é pirataria e algumas dessas peças colocam em risco a segurança dos ocupantes do veículo. Um capô, por exemplo, foi desenvolvido para amortecer impactos e esses componentes não têm a mesma qualidade que um original”. Mas a Anfape contesta essa afirmação, embora não garanta que a peça seja exatamente a mesma. “Nossas empresas têm tecnologia suficiente para produzir uma peça equivalente à original”, explica Roberto Monteiro.
Ford e Volkswagen não quiseram se pronunciar sobre o assunto. A primeira alega que a disputa envolve outras montadoras e que, por isso, quem tem que se posicionar é a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Mas a entidade alega que isso é uma disputa localizada, entre três empresas, e não diz respeito à associação. Já a Volkswagen não comenta a disputa, enquanto ela estiver sub judice. Na verdade, a Anfape entrou com uma representação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), por abuso de direito, e teve recentemente a primeira derrota, pois a Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, optou pelo arquivamento do processo. O caso agora será julgado (votado), em última estância, pelos conselheiros do Cade. Mas não existe prazo definido para isso.
Muito boa a planilha! Entretanto?
A planilha é boa, entretanto na manutenção se fundir um motor a diesel é no mínimo R$ 5.000,00 até 12.000,00, serviço bem feito, tudo novo.
Mas se fundir uma gasolina é entorno de R$ 2.500,00 até R$ 3.000,00, ou seja quase metade do preço!
Como alias falou meu alguem anteriormente, cada caso um caso!