Troller para expedições

[Castelan]

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Boa tarde Jaime,

Dirigir na Argentina e no Chile é bem diferente de dirigir aqui no Brasil.

As estradas são simplesmente ótimas, sem buracos, muitas retas, pouquíssimo tráfego e sem moradores e construções às suas margens.

Isso permite que você rode numa velocidade bem mais alta, quase sem perceber, fazendo 700 Km no mesmo tempo de Rio - São Paulo, aproximadamente.

Aprendi que no Troller o segredo é dividir as bagagem em mochilas, pois assim é possível aproveitar melhor todos os cantos do "porta luva" até a altura dos encostos de cabeça. Logo, uma mochila continha casacos, outra calçados, outra blusas e assim por diante. Embaixo dos bancos estavam ferramentas e caixa de primeiros socorros.

A única mala, que também não era tão grande foi deitada entre o banco traseiro e os bancos da frente. Como meus filhos tinham 8 e 11 anos, na época, eles não ficavam apertados no banco de trás e essa mala ainda servia de mesa para apoiar alguma coisa e manter um separado do outro evitando aquelas brigas chatas de irmãos.

É preciso frisar que não levamos roupas para o período todo. O macete era lavar na própria banheira do hotel e, como o clima naquela região é bastante seco, de manhã estava tudo pronto para guardar e/ou usar.

Como você pode perceber no blog, em determinados trechos da viagem foi basicamente deslocamentos pois não havia nenhum atrativo para ver e em outros ficamos mais de um dia.

Quanto ao cansaço, não sentimos nada. A empolgação de realizar o passeio era tanta que nada incomodava.

Quando estávamos chegando no Rio havia um silêncio sepulcral dentro do carro, pois estava acabando a aventura e o assunto passou a ser qual seria o novo destino nas próximas férias.

Grande abraço.

[E. Mac]

Parabéns pelo Blog Castelan, muito bem detalhado.

Eu tenho um 3.2 de julho de 2013 e rodei 20.000 Km em duas viagens longas: Curitiba-São Luis-Jalapão-Curitiba e uma outra de 52 dias (14.000 Km) Curitiba-Chile (do Atacama até a Patagônia chilena pela Carretera Austral-Patagônia argentina-Uruguai, e nada de defeito.

Abs

Evanio Machado

[PERIODONTISTA]

Bom dia a todos.

Entre dezembro/2013 e janeiro/2014, realizei, com minha esposa e filhos, uma expedição Rio-Ushuaia-Rio, no meu Troller 2009.

Foram mais de 15.000 Km rodados em 32 dias.

Durante a viagem fui escrevendo um blog com todas as informações que julguei serem relevantes para quem desejar fazer uma viagem desse tipo.

No blog registrei fotos, custos, câmbio, documentos necessários para o carro e para as pessoas, roteiro, atrações existentes em cada lugar que estive etc.

Para quem quiser mais informações o endereço é: Expedição 2013 / 2014 - Rio de Janeiro a Ushuaia, de Troller !

Espero, de alguma forma, ter contribuído para este tópico.

Caro Castelan,
Comecei a ler seu relato hoje as 13:30 mas como tinha que ir pro consultório fiquei louco pra voltar pra casa e continuar a ler. Acabo de ler tudo e são 23:48h aí no Rio e confesso que estou estasiado. Esse é o tipo de aventura off road que me atrai demais e dou os parabéns pela iniciativa e riqueza de detalhes. A um mês comprei um troller 09-10 todo original com apenas 13.000km e sem Snorkel aqui em Salvador e com ele pretendo ter muitas aventuras. Já pensou na próxima aventura ? Parabéns !!!!!

[JAIME]

Boa tarde Jaime,

Dirigir na Argentina e no Chile é bem diferente de dirigir aqui no Brasil.

As estradas são simplesmente ótimas, sem buracos, muitas retas, pouquíssimo tráfego e sem moradores e construções às suas margens.

Isso permite que você rode numa velocidade bem mais alta, quase sem perceber, fazendo 700 Km no mesmo tempo de Rio - São Paulo, aproximadamente.

Aprendi que no Troller o segredo é dividir as bagagem em mochilas, pois assim é possível aproveitar melhor todos os cantos do "porta luva" até a altura dos encostos de cabeça. Logo, uma mochila continha casacos, outra calçados, outra blusas e assim por diante. Embaixo dos bancos estavam ferramentas e caixa de primeiros socorros.

A única mala, que também não era tão grande foi deitada entre o banco traseiro e os bancos da frente. Como meus filhos tinham 8 e 11 anos, na época, eles não ficavam apertados no banco de trás e essa mala ainda servia de mesa para apoiar alguma coisa e manter um separado do outro evitando aquelas brigas chatas de irmãos.

É preciso frisar que não levamos roupas para o período todo. O macete era lavar na própria banheira do hotel e, como o clima naquela região é bastante seco, de manhã estava tudo pronto para guardar e/ou usar.

Como você pode perceber no blog, em determinados trechos da viagem foi basicamente deslocamentos pois não havia nenhum atrativo para ver e em outros ficamos mais de um dia.

Quanto ao cansaço, não sentimos nada. A empolgação de realizar o passeio era tanta que nada incomodava.

Quando estávamos chegando no Rio havia um silêncio sepulcral dentro do carro, pois estava acabando a aventura e o assunto passou a ser qual seria o novo destino nas próximas férias.

Grande abraço.

Mas os bancos do seu Troller sao originais?

[Castelan]

Obrigado, pessoal, pelos elogios acerca do blog. Fico feliz que tenham gostado. Lendo os comentários é impossível não ficar motivado para escrever outro na próxima expedição.

Jaime, esqueci de mencionar mas os bancos eram originais sim.

Peridontista, a próxima expedição será para o Atacama. A minha maior dificuldade é conciliar as férias escolares dos meus filhos com a da minha esposa e, claro, com as minhas. Por isso ainda não tenho uma data definida mas sem dúvida essa viagem terá que ocorrer no início do ano ou no meio por causa dos meus filhos.

Grande abraço.

[Spike]

Show de bola....

Parabéns pela expedição, por elaborar o blog e compartilhar conosco.

Abraços

[PERIODONTISTA]

Obrigado, pessoal, pelos elogios acerca do blog. Fico feliz que tenham gostado. Lendo os comentários é impossível não ficar motivado para escrever outro na próxima expedição.

Jaime, esqueci de mencionar mas os bancos eram originais sim.

Peridontista, a próxima expedição será para o Atacama. A minha maior dificuldade é conciliar as férias escolares dos meus filhos com a da minha esposa e, claro, com as minhas. Por isso ainda não tenho uma data definida mas sem dúvida essa viagem terá que ocorrer no início do ano ou no meio por causa dos meus filhos.

Grande abraço.

Castelan já vi muitas fotos de Troller com guincho no Fim do Mundo. Realmente é necessário a remoção ? AH ! vi que foi de BF goodrich all Terraim. Usou 32 ou 33' ?

[RcPM]

Castelan já vi muitas fotos de Troller com guincho no Fim do Mundo. Realmente é necessário a remoção ? AH ! vi que foi de BF goodrich all Terraim. Usou 32 ou 33' ?

Levei uma mordida de R$ 300 na Ruta 14, depois de apenas 20 minutos na Argentina por conta do quebra-mato que segundo eles é ilegal. Mas a Ruta 14 é assim mesmo. Depois disso durante os outros 20 dias não me incomodaram mais.
No caminho do Atacama, também não me encheram o saco.
O que eles incomodam muito são os farois de milha destampados e isto vale para Argentina e Chile.

[Armindo Neto]

Não entendi o porque do guincho(não o acessório)...
Quebras? Ou foi rebocado por algo ilegal?

[Castelan]

Periodontista, meu Troller, aqui no Rio, está com rodas de 10", pneus Savero GT Mud, quebra mato, guincho, faróis de milha e outros acessórios, como você pode ver na foto que está no 4º tópico do meu blog.

Na preparação da viagem, li muitos relatos que, principalmente em algumas regiões da Argentina (Entre Rios) os Policiais usam qualquer motivo para tentar te achacar e, por isso, resolvi retirar o quebra-mato, o guincho e recolocar as rodas originais (pneus 33 x 12,5) para evitar qualquer problema.

Segundo as pesquisas que fiz antes da viagem, o carro não pode ter nada que ultrapasse seus limites originais. Logo, rodas para fora do pára-lamas, pino bola para reboque, quebra mato e até mesmo o guincho acabam avançando à frente dos para-choques e, para reduzir ao máximo o risco de aborrecimento com as autoridades locais, decidi retirá-los antes de partir.

Quanto aos pneus 33, tive um completamente dilacerado quando trafegava em uma estrada de rípio. Coloquei o estepe, que era igual aos demais, e achei que na primeira "gomeria" (borracheiro) compraria outro, do mesmo tamanho, para repor o estepe. Acontece que pneus 31 ou maiores são quase impossíveis de achar na Patagônia.

Para não ficar sem estepe, acabei comprando um pneu menor e, por muita sorte, no Chile, encontrei um jogo de pneus 33 bem desgastados e fiz uma troca com o dono da borracharia.

Fica a minha dica então, se o seu pneu for 31 ou maior e tiver condição de levar mais de um estepe faça isso, porque vale a pena se precaver.

[RcPM]

Periodontista, meu Troller, aqui no Rio, está com rodas de 10", pneus Savero GT Mud, quebra mato, guincho, faróis de milha e outros acessórios, como você pode ver na foto que está no 4º tópico do meu blog.

Na preparação da viagem, li muitos relatos que, principalmente em algumas regiões da Argentina (Entre Rios) os Policiais usam qualquer motivo para tentar te achacar e, por isso, resolvi retirar o quebra-mato, o guincho e recolocar as rodas originais (pneus 33 x 12,5) para evitar qualquer problema.

Segundo as pesquisas que fiz antes da viagem, o carro não pode ter nada que ultrapasse seus limites originais. Logo, rodas para fora do pára-lamas, pino bola para reboque, quebra mato e até mesmo o guincho acabam avançando à frente dos para-choques e, para reduzir ao máximo o risco de aborrecimento com as autoridades locais, decidi retirá-los antes de partir.

Quanto aos pneus 33, tive um completamente dilacerado quando trafegava em uma estrada de rípio. Coloquei o estepe, que era igual aos demais, e achei que na primeira "gomeria" (borracheiro) compraria outro, do mesmo tamanho, para repor o estepe. Acontece que pneus 31 ou maiores são quase impossíveis de achar na Patagônia.

Para não ficar sem estepe, acabei comprando um pneu menor e, por muita sorte, no Chile, encontrei um jogo de pneus 33 bem desgastados e fiz uma troca com o dono da borracharia.

Fica a minha dica então, se o seu pneu for 31 ou maior e tiver condição de levar mais de um estepe faça isso, porque vale a pena se precaver.

Castelan,
A informação de Entre Rios é procedente, principalmente na Ruta 14, sendo o pior trecho entre Colón e Gualeguaychú.
Um pouco antes desta cidade, no entrocamento com a RP 20 está o posto policial mais temido nesse sentido, inclusive pelos hermanos.
Indo para o Atacama, tem muito guarda na estrada mas querem mais saber de documentos e o pessoal entre Pampa de Infierno e Salta quer morder mesmo, não importa o motivo, mas não incomodam por causa dos acessórios.

Detalhe, o quebra-mato (soldado - não tem como tirar) e o guincho do meu são paralelos com o parachoque, mas mesmo assim morderam na R 14.

[Castelan]

Apenas para ilustrar o que eu disse no post #25 sobre o uso de mochilas para aproveitar todos os espaços possíveis do 'porta luvas' do Troller.