Antes da mexida no motor estava sofrível levar este conjunto, agora a velocidade não para de crescer mesmo subindo e a velocidade máxima fica em 170 KM/h no painel sem correção. Está fácil manter velocidades acima de 120 Km/h com muita reserva de potência e ela agora arranco como se fosse equipada com os pneus originais.
O consumo nos primeiros testes foi de 9,5 km/l (eu esperava 10), mas dá para considerar normal tendo em vista a quantidade de quebra-molas do percurso. A tirada da inércia e o que gasta mais combustível na configuração feita, pois está assim para a turbina reagir rápido e não ter LAG. Em condição de uso severo com muitas subidas, 4x4, velocidade final e ultrapassagens rápidas o consumo foi de 7,7 km/l (eu esperava 8).
Com esta configuração não se passa no teste de emissões mesmo desligando o LDA (também foi instalado um botão de corte), pois antes da turbina entrar é rico em diesel para acordá-la mais cedo. Dá para andar sem fazer fumaça, esta só aparecendo se forçar uma marcha longa em baixa, arrancar forte e com o acelerador no fim de curso (necessário somente para velocidade máxima e ultrapassagens bem rápidas).
A turbina TGV tem um assobio bastante característico, sobe a pressão muito rápido especialmente entre 0,5 e 1,0 kg. A máxima obtida é de 1,3 kg com pé no fundo se mantendo normalmente em 1,1 kg. O legal é que quando se acelera ela vai um pouco mais e volta. Em freio motor facilmente atinge 0,2 kg mostrando-se bem sensível.
Estou extremamente satisfeito com o resultado, faria tudo de novo apesar de que se pensar economicamente não vale a pena. Mais vale o gosto de dirigir um veículo agradável. O maior problema é que potência vicia e então eu já fico sonhando com uma 2.8 ou 3.0 com bi-turbo.