Alguns cometários (perguntas/respostas e impressões) sobre a conversa com o Mauricio Alves
Conversei um bom tempo com o Mauricio Alves no telefone e ele, além de transmitir muita segurança naquilo que afirma fazer, ele citou o caso de um colega forista que teve um problema em sua Ranger "chipada" (acho que foi diesel ruim) e na revenda ninguém detectou alteração no chip.
É claro que não existe almoço grátis. Alguma contrapartida deve haver nestes chips. Baseado num cometário do Jera (que o NGD na europa extrai-se potências maiores que os 163cv), perguntei como isso era possível devido a rígida norma européia e ele afirmou que lá, o NGD tem válvula EGR, coisa que nao há no Brasil.
Entretanto, dada a ampla faixa de potência que pode ser regulado um motor diesel (acho que o mais sintomático é o MWM 229/6 - de 90cv nas esteiras Fiatallis aos 200cv, turboaftercooler maritimo), pode se supor que: Ou o NGD dure mais que os 300 mil previstos ou a Ford lançou-o com 163cv para bater direto com a Hilux (que convenhamos, é estranho ter EXATAMENTE a mesma potência em motores diferentes)
Segundo o Maurício também, ele colocou certa vez um TGV em um Troller 3.0. Disse que o desempenho em baixas e médias rotações ficou muito bom e que a turbina que ele colocou foi "plug and play" (sem necessitar alterações no coletor), necessitando apenas uma pequena reprogramação no chip (embora o custo tenha sido elevado dada a turbina). Entretanto, a partir das 3500rpms, o desempenho da turbina cai, e pelo que entendi, o motor trabalha meio "estrangulado" (corrija se eu estiver errado, Maurício)
Bem, foi esse o tema do meu telefonema com o Mauricio. Para falar a verdade, ainda não decidi o que fazer, mas estou tentado pelo chip, devido ao custo/benefício. Mas algo bastante light.
Abraços a todos