
Postado originalmente por
Edson Schmitz
Bom dia companheiros!
Fiz um comentário (paginas 202-208) sobre os problemas de combustível na Frontier Espanhola (SEL/AT).
Fico feliz em ver que pude ser útil para alguns, de alguma forma. Reforço o comentário que fiz acrescentando que ainda tenho a mesma Frontier SEL/AT 2007/08, agora com 280.000 km rodados. Até hoje eu não tive coragem de trocar a caminhonete porque vou perder, entre outras coisas (farol de xenon - ar-condicionado digital dual zone - bloqueio de tração - bancos dianteiros elétricos, com aquecimento elétrico - regulagem de farol - sensor crepuscular - sensor de chuva - cinto traseiro central retrátil com três pontas - porta treco em baixo dos bancos traseiros que são bipartidos - suporte para cadeira de criança nos bancos traseiros - 8(oito) airbag's - etc). O problema do diesel, eu consegui me livrar por mais de 1 ano, abastecendo em posto aqui da cidade (Osório) que nunca me deu problema. O problema é o atendimento no danado do posto. É de chorar. Porém, toda vez que abasteço em outros postos, a desgraça da falta de força e fumaceira preta volta com força. Ai, é só colocar minha mistura que limpa o sistema e fica tudo bem novamente. Até a presente data eu não consegui trocar o filtro do diesel, é o original que está na caminhonete. Uso óleo Shell 10/40, e troco a cada 7.000 km. Em 7 de setembro de 2013, cai em um buraco na famosa "Estrada do Inferno (RST 101)" que causou danos na suspensão dianteira e, no momento do impacto" acendeu as luzes da; tração, ABS, de freio e o velocímetro deixou de funcionar. Como tenho seguro, mandei a Frontier para uma concessionária NISSAN em Novo Hamburgo, que ficou com a minha caminhonete por 48 dias e devolveu sem consertar, absolutamente nada, dizendo que ela tinha pane elétrica e que era muito difícil o diagnóstico. Segundo eles teria de trocar todas as centrais, velocímetro e sensores para resolver o problema, e eles não tinham as peças e nem conseguiam elas porque a caminhonete é Espanhola. Ou seja, não sabem de nada os inocentes. Me entregaram a caminhonete em dezembro de 2013, e de lá para cá, levei em uma dezena de "oficinas especializadas em freios ABS" em Porto Alegre, inclusive uma concessionária NISSAN (IESA). Em nenhuma delas tive resposta positiva sobre o caso. Olhavam, examinavam e nada de descobrirem o defeito. Só davam palpites "troca tudo que resolve".
Na quinta-feira passada (05/02/2015), em uma viagem sem ABS, tração e o velocímetro, resolvi que quando voltasse para casa iria construir um instrumento para testar os sensores do ABS.
Assim, fui para internet ver se alguém já tinha fabricado alguma coisa parecida e achei exatamente o aparelho que eu precisava. Como eu tenho todo material em casa, fiz a ferramenta e no domingo me dediquei a testar os sensores. Ai meus amigos, acreditem, para realizar o teste, fui desconectar o cabo que conecta o sistema de ABS (onde tem o motor do ABS e um monte de canos), e ele estava deslocado, acredito que pelo impacto do buraco lá em 2013. Desconectei ele, lubrifiquei com WD40, e conectei novamente e tudo voltou ao normal no painel, freios, tração, velocímetro.
Vou repetir o que já tinha dito em 2013 "coitado dos proprietários de veículos". Que bando de incompetentes. Falo isso porque, todos os que examinaram a veículo, cobraram o "diagnóstico" com o RASTER e “escambau” de aparelhos que não detectam um simples cabo desconectado. Eu fiquei andando com todos estes defeitos acusando no painel por mais de 1 ano. Gastei um monte de tempo e dinheiro, ouvindo as maiores bobagens. Evitem ao máximo mandarem as pobres FRONTIER para estes "mexanicos".
Se perder a força, largar fumaça preta, ou cinza escuro, e cortar a aceleração quando pressionada, não hesite, querosene e óleo 2t na proporção de 5 litros de querosene para meio de óleo, com o tanque com 25 ou 30 litros de diesel. Hoje, em 2015, já faz 6 anos, e quase 300.000 km rodados, que uso essa mesma solução, e minha nessa minha FRONTIER que mantém o mesmo desempenho de nova.
Abraços a todos!