De: "simon" <simon_rai2001@y...>
Data: Dom Ago 8, 2004 5:15 pm
Assunto: Praia Brava ...
Depois de mudar o horário de encontro por duas vezes (de 7h pra 8h e depois p/
8h30m) nos encontramos às 8h50m ;o) logo depois do pedágio da Imigrantes,
seguimos em direção ao litoral, o Rodrigo me avisa que o casal de amigos que
iria com ele desistiu de última hora, mas que foi até bom pois não cabia mais
nada no Vitara ;o),então estavamos em 6, Rodrigo e Cintia no Deep Blue e eu, a
Lúciana, o Teddy e a Dory (meus cachorros) no Samuca.
Chegamos na entrada da trilha por volta de 11:30h, o céu estava limpo e o dia
prometia, paramos p/ ligar as rodas-livre, tirar uma foto e em seguida todos à
bordo das viaturas ladeira acima.
Traçados e reduzidos os dois Suzukis sobem a primeira ladeira sem dificuldades,
chegamos à primeira curva e demos de cara com uma viatura da Policia Florestal,
o policial nos perguntou se iríamos subir, eu respondi que sim e ele então
manobrou a viatura p/ passarmos, conversei com ele p/ ver se havia alguma
restrição com relação à trilha e ele disse que não, poderíamos seguir até onde
conseguíssemos, então lá fomos nós ladeira acima novamente, subimos sem
dificuldades. No portão da Petrobras cruzamos com mais alguns policiais e fomos
em frente, chegamos ao primeiro mirante onde havia uma Ranger e uma Land 110
estacionados (os donos deixaram ali e prosseguiram à pé), fomos em frente e aí
começou a brincadeira, as erosões estavam maiores que da outra vez, mas com a
orientação um do outro fomos passando por elas uma a uma, mas o trecho mais
difícil ainda não havia chegado, tivemos que descer do jipe mais algumas vezes
p/ orientação e p/ ver por onde ir mas fomos passando sem maiores dificuldades,
até que finalmente chegamos no ponto crítico da trilha, a descida com erosões.
O bixo tava feio, pior do que há um ano e meio atrás, a valeta que vai desde o
começo até o fim da descida estava mais larga em alguns trechos,
impossibilitando a passagem de uma roda de cada lado e em outro trecho ela
estava muito próxima das laterais da "estrada" de forma que não dava pra passar
de um lado pois era muito estreito e do outro lado não tinha chão suficiente p/
o pneu e então não dava pra tentar passar com uma roda de cada lado tb.
Analizamos as possibilidades e as ferramentas que tinhámos e mãos á obra: "aqui
a gente coloca um estepe, depois lá uma prancha, aqui tiramos um pouco do
barranco, um estepe e uma prancha aqui e..." já dava pra andar uns cinco metros
;o)), então continuamos a analise do terreno, no trecho que estava largo a
melhor saída era alargar um pouco mais pros jipes descerem por dentro dela,
então mais uma vez mãos à obra, com o auxilio de um enxadão, uma pá do Mak, uma
machadinha e muito trabalho, deixamos esta parte um pouco menos difícil,
teriamos que entrar com cautela pois a entrada era bem inclinada, mas ainda
tihamos a possibilidade de usar os estepes, pro restante da descida (uns 20
metros) tinhamos algumas idéias em mente, mas resolvemos chegar com as viaturas
mais perto pra ver qual seria a melhor alternativa. Agora então era por em
prática o que tinhamos planejado e la fui eu com o Simonrai, com a segurança do
guincho do Deep Blue segurando o Samuca, encarmos a primeira erosão da descida,
a cada centimetro uma orientação do Rodrigo, e o Simonrai passou pelos estepes
pranchas e primeira parte das erosões com sucesso, começavamos a encarar o
próximo obstáculo quando: "-Simon, dá uma olhada pro céu!!!" era minha esposa
que nos alertava. Maldita previsão do tempo, que dizia que no sábado não
choveria, o céu estava negro, a chuva era questão de tempo (com o perdão do
trocadilho ;oD) e então numa rápida reunião percebemos que com chuva as
dificuldades seriam muito grandes: ainda faltava terminar de descer o Simonrai
(uma hora sendo otimista) e depois o Deep Blue (mais 1h e 1/2, tb sendo
otimista), depois tinha o restante da trilha (com um trecho de descida que me
lembro ser bem escorregadio), montar acampamento, patroas insatisfeitas, a
subida seria complicada e estávamos só em dois homens... então com muita dor no
coração nós abortamos

( , subimos o Simonrai de ré, com a patroa pilotando e
com o auxilio do guincho do Deep Blue (aliás o HDW se mostrou muito bom) com
direito a inclinações laterais de tirar o folêgo, confesso que não esperava a
frieza da Luciana neste tipo de situação, mas meia hora depois o Simonrai já
estava fora da descida e paralelo ao horizonte ;o)), guardamos as ferramentas
comemos uns lanchinhos e retornamos, algumas orientações e passamos pelas
erosões que agora eram antes do mirante, seguimos em frente e logo estavamos de
volta ao asfalto, frustrados mas decididos à voltar em breve...
Chegamos em São Paulo por volta de 18:30h e nos despedimos já pensando na
revanche.
Infelizmente desta vez não deu, mas acho que o bom senso falou mais alto e isto
é muito mais importante, haverão outras oportunidades e na próxima eu to lá de
novo.
[]'s querendo revanche
Simon
São Paulo - SP Brasil
Samurai MT 95 - Simonrai
"Evite acidentes, faça de propósito"