Expedição Transamazônica - Eu fiz!!!

[AlemãoRS]

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Tem a expedição marcada no GPS?

[Claiton Clivati Camargo]

Tchê!!! Que bela aventura!!!!!
Isto é para qualquer jipeiro ficar com inveja!!
Parabéns!!!

Abraços e no aguardo de mais fotos.


Em tempo, também sou Pratense, entretanto moro em SP...

[rallgayer]

Diego,

Um Vitara ou um Samurai, com algum preparo, tem chance de enfrentar esta "pedreira" toda?

Será que se sairia bem?

Ou eu estou sonhando, imaginando um Suzuki nesta expedição?

Abraço

[delavega]

Cristiano, desculpe a demora. Não entendi a sua pergunta. É com relação ao óleo dos diferenciais? Em sendo, não houve. Pelo menos na minha Savana, não.

Alemão, tenho tudo o que consegui marcar. Como tenho apenas antena interna e estava chovendo muito, além da mata fechada, perdi pequenos trechos, mas a maior parte esta lá.

rallgayer,
quanto a capacidade off-road em transpor os obstáculos, acredito que não haveria problema algum. Um dos maiores problemas são os facões deixados pelos caminhões. No caso, um jipe com bitola mais curta teria até alguma vantagem. No entanto, como foi uma viagem muito longa, acredito que o espaço seria um complicador. Além do fato de serem a gasolina e não terem uma autonomia muito grande. Precisariam levar galões extras. Aonde é que eu não sei.

Abraços, Diego

Coloco o relato e novas fotos hoje à noite.

[Fabil]

Ricardo... eu já pensei e encarar a TransAM a bordo do meu samurai, mas desisti...
1- espaco inexiste..
2- baixa velocidade de cruzeiro ( samuraizinho e vitara acompanhar troller e pickups nao dá)
3- baixissima autonomia
4- gasolina

T+

[jeisonk]

Quase me goz.. nas calças agora, rapaz, parabens.
Sem palavras. Vi um sonho antigo meu em fotos agora. To alucinado.

Mas vamos la, delavega, que quebra-mato eh esse na Savana?
A base do guincho e o proprio guincho eh o original ou foi colocado depois?

Abraços.

[delavega]

jeisonk,

O quebra-mato é Keko, com suporte redesenhado para a Savana devido ao reforço no chassis que ela tem.
O guincho é HDW by Wallace. Como os adesivos da HDW são uma verdadeira porcaria, acabei tirando todos. O pessoal dizia que meu guincho era genérico.

A outra Savana também usava quebra-mato Keko, só que o dono usou suas células cinzentas. Coisa que eu não fiz. Ao invés de fixar a bandeja do guincho no quebra-mato, ele soldou duas entradas de reboque, daquelas quadradas de reboque removível. Fez o mesmo na traseira da L200. Além disso, fez uma espécie de plug para os cabos do guincho. Com isso, ele podia retirar o guincho do quebra-mato e colocar na traseira para puxar para trás se necessário. Ficou realmente muito bom.

Abraços, Diego

[jeisonk]

Vou incomodar mais um pouquinho.

Como foi o desempenho geral dos carros?
Por exemplo, teve algum que decepcionou, ou teve algum que se sobresaiu sobre os outros?
Como eh o acompanhamento da equipe da Gaia, sao eficientes?

Por hora seria isso.

Abraços e obrigado pelo retorno.

[]'s atras de um balde pra dar conta da baba.

[AlemãoRS]

Pra ir de suzuki tem que limitar a velocidade de cruzeiro nos 90km/h...hehe
Se tiver junto algumas camionetes resolve o problema de espaço, os troller também não tem espaço pra bagagem, tem que usar rack no teto mesmo.

[freitasjr]

...O custo total da viagem contando todas as despesas, como hospedagem, alimentação, combustível, manutenção, passeios, barco, balsas, pedágios, etc foi quase R$10.000...

Olá Delavega, primeiramente parabéns por essa grande e maravilhosa aventura, e, como já foi dito por outros daqui do fórum, isso é desejo de 10 a cada 10 Off-Roads.

Bem, vamos as perguntas:

1) A partir de que data vcs iniciaram a expedição Transamazônica ?

2)Quantos dias levou desde a saída até a chegada ?

3) Como perguntou o colega "jeisonk", tb gostaria de saber do desempenho dos carros nessa lameira. Tevê algum que se sobressaiu ou deu mais problemas ? Vc relatou que o custo total foi em torno de 10.000 reais, e nesse valor, tb estava incluído a manutenção com os carros. A pergunta é: "Teve alguma quebra, ou seja, foi preciso trocar correias, pneus, varetar radiador etc ? Ou só foi manutenção com óleos e lavagens ?"

Mais uma vez meus parabéns, esse tb é um sonho meu que pretendo realizar um dia.

Abs, cordialmente, Francisco de Freitas...

[delavega]

jeisonk,

Quanto ao desempenho dos carros, dentro das características de cada um, todos se saíram muito bem. Se fosse dar um destaque positivo seria para a confiabilidade e segurança das Savanas, por oferecerem mais conforto do que as Band e não apresentarem absolutamente nenhuma intercorrência. Para uma viagem deste porte, pelo menos para mim é muito importante me sentir totalmente seguro de que o meu carro simplesmente vai ir e voltar, enquanto eu me divirto. A L200 Sport por causa do bloqueio de eixo traseiro, passou por um lugar onde, com excessão de um Troller, todos os outros tiveram que ser guinchados. Nas fotos, é aquele trecho em que a Band pick-up aparece sendo puxada pelo guincho do Troller.

Quanto ao acompanhamento da GAIA, simplesmente valem cada centavo de investimento no passeio. Eles foram em 2 carros, 4 pessoas, das quais 2 mecânicos que com o cuidado que tiveram em revisar sempre todos os carros depois de um dia difícil, certamente evitaram algum problema que poderia acontecer em trilha. Não foi uma noite só que o grupo saiu para jantar, todo mundo cansado e o Ximbica e o Marcelão ficarm lá com lanterna arrumando freio, alternador, correia, etc, para no dia seguinte a gente simplesmente pegar o carro, seguir viagem e pronto.
Além do cuidado com os carros, auxílio e orientação para transpor os obstáculos, afinal estávamos há 5000 Km de casa, os hotéis na Transamazônica não estavam todos reservados pelo fato de não sabermos quando iríamos chegar. Portanto, a rotina era a seguinte: quando chegávamos em uma cidade, o grupo ficava abastecendo os carros enquanto o Marcelo procurava um hotel. Assim que estávamos prontos, ele já havia deixado tudo arrumado no hotel. Era só chegar e ir para o banho. Enquanto o pessoal descansava um pouco e tomava uma ducha, ele estava procurando um lugar para o grupo jantar. A importância disto é que muitas vezes não havia restaurante e tinha que encontrar alguém que pudesse fazer comida para 15 desesperados de fome. Normalmente, quando o pessoal saia do banho a janta já estava pronta.
Outro ponto em que a organização mostrou sua presença foi na passagem pelo caminhão atolado. Depois do Troller, a Band do Marcelo foi a primeira a passar. Enquanto passávamos os outros carros, o Marcelo foi adiante e encontrou uma comunidade na beira da estrada. Negociou com o chefe do local e conseguiu permissão para que passássemos a noite em um galpão usado para festas. Não era grande coisa, mas tinha um teto e um chão seco. Detalhe: choveu a noite inteira.

Mas o mais importante de tudo é a experiência que eles adquiriram na viagem do ano anterior quanto a negociação com os caminhoneiros para passarmos os atoleiros. Não parece, mas era um verdadeiro jogo de estratégia, onde cada palavra tinha que ser estudada. Os caminhoneiros normalmente estavam com os nervos à flor da pele devido ao fato de ficarem às vezes 5 ou 6 dias presos em um único atoleiro. Imagina só. Tu lá, trabalhando, 6 dias trancado, tua carga estragando, teu caminhão quebrando, de repente vem um monte de bocó de jipe, de férias, passeando e ainda por cima querendo passar na tua frente. Não era nada fácil. Foi aí que a organização fez mais diferença. Tenho certeza que sem o apoio deles, teríamos nos estressado muito mais e dormido na estrada mais um par de vezes.

Com certeza, assim que possível e se eles permitirem a nossa companhia, viajaremos juntos novamente.

Abraços, Diego

[delavega]

Francisco,

Acho que estávamos escrevendo ao mesmo tempo.
Algumas de suas perguntas acredito que já respondi, mas vamos as suas:

1) Saímos de Nova Prata no dia 4 de abril e chegamos em casa no feriado do dia 1 de maio.

2) A saída da viagem foi no dia 4 de abril, mas os preparativos começaram pelo menos 4 meses, desde os primeiros contatos com o pessoal da GAIA.

3)Quanto aos carro e a organização, acho que respondi enquanto estavas perguntando. Quanto aos custo, foi cerca de R$ 9800 reais, incluindo absolutamente todos os gastos (talvez alguma coisa eu esqueça):
- GAIA
- Alimentação
- Hospedagem
- combustível
- pedágios
- balsas
- artesanatos e lembranças
- placa dianteira (consegui esquecer de tirar e perdi)
- manutenção preventiva: levei óleo, filtros de combustível, ar e óleo originais MIT. A troca de óleos e filtros foi feita na concessionária Mit em Altamira. Conseguimos em consignação com uma concessionária um jogo completo de correias, mangueiras para o radiador e líquido de arrefecimento, mas não precisamos usar nada.

Nenhum carro teve quebra durante a transamazônica. Na volta, o Troller mais novo teve uma quebra importante. Se não me engano, quebrou o suporte da hélice do radiador. Detonou hélice, radiador, bomba d'água, etc. Teve que ir de caminhão de Alto Paraíso de Goiás até Brasília.

Abraços, Diego