Postado originalmente por
titanium
Olá Dr!
Então... não faz muito sentido essa afirmação (pelo menos em partes)...
Vejamos.. a válvula EGR faz com que gases do escapamento (pós-combustão, portanto) sejam re-inseridos na admissão e queimados novamente.
Em tese, tem-se aí um ar quente e "sujo".
Nas Discoverys 2, por exemplo, a remoção da EGR faz, na verdade, o carro ganhar mais "fôlego".... ou seja, o carro trabalha melhor e uns entendem isso como "ganho de potência"...
O fato é: o carro fica menos carbonizado justamente por que o diesel utilizado no Brasil é ruim e o ar que recircula, consequentemente, é ruim também. Mesmo o diesel s10, por ser misturado com biodiesel, fica cheio de fuligem após a queima.
Enfim, sigo pensando que trata-se de uma boa opção remover a EGR quando ela estragar (ou mesmo se o proprietário quiser).
Mas a remoção tem que ser completa. Se a EGR permanecer no lugar e for apenas eliminado o tubo que leva o ar do escape para a admissão, aí penso que não adianta muito pois talvez a EGR restringirá o ar limpo e não receberá o volume de ar que vinha do escape (pois o tubo fora eliminado).
Nesse cenário, há que se ligar a mangueira que sai do intercooler direto na admissão... (pelo menos é assim que funciona na D2).
BTOMHO...
Abraço!