Postado originalmente por Luiz Antonio
Pela minha experiência com engenhos eletro-mecânicos, posso lhe assegurar, com certeza, de quem tem um de repente não tem nenhum.
Estou preparando a MaryGood, ou como apelidada aqui em casa de Maria-Mole, (agora vai ter que mudar para Maria-mais-Esperta ) para grandes excursões pelo Continente em alta-montanha , em estradas precárias e distantes centenas de quilômetros de um auto-elétrico. Sistemas elétricos e de alimentação independentes e redundantes, proporcionam alto grau de confiabilidade para um veículo com com esse propósito.Se pudesse duplicaria , também, outros.
Quanto as impressões ao dirigir uma SW4 2.8 turbo alimentada seguem minhas impressões iniciais. Andei, apenas, dois dias na cidade (Rio de Janeiro) e pequena viagem de cerca 400km, com grande trecho de serra:
Rio - Teresópolis- Petrópolis, via Itaipava, Rio.
Na cidade não senti diferença significativa.Talvez uma melhor disposição
nas arrancadas, quando o sinal de trânsito abre, depois de um tempo interminável. Aliás, não vejo aí nenhuma vantagem, pois a embreagem desse carro não dimensionada para essas solicitações deve abrir o bico rapidinho. Compete ao burro atrás do volante não se empolgar com os cavalos a mais.
Na estrada, principalmente nos trechos de subidas moderadas, nota-se uma significativa melhora de desempenho. Ultrapassagens em curvas em mão-única que devem ser rápidas, para serem seguras, é sem dúvida a grande vantagem. Retomadas de velocidades entre terceira e quarta, também, melhoram bastante.Claro que o motor continua sendo um 2.8 movido a Diesel. Quando solicitada, no topo da serra, sem dó, MaryGood,
apresentou algo inédito: o ponteiro do mostrador de temperatura da água descolou-se de sua posição tradicional e chegou a aumentar bem uns dois miulímetros.
No regresso, já na baixada, no plano e na reta , testei o pé na tábua: alcançamos por três vezes a estonteante velocidade calibrada de 135km/h.
Finalmente, é minha impressão inicial que o turbo melhora sobremaneira quem utiliza a Hilux principalmente em estradas com aclives acentuados e para quem,como eu, pretende utilizá-la em grandes altitudes, onde o turbo realmente mostra seu valor.
São essas as impressões de um turbinado iniciante.
P.S. Faltou esclarecer que todos os testes em dinamômetro foram executados ao nível do mar com temperatura ambiente de 35*C, com ar-condicionmado e equipamentos elétricos desligados. O ajuste da pressão do turbo ficou em modestos 0,6 Bar e MaryGood não solta fumaça preta.
[]s Hiluxturbinados