radiador pode estourar?

[edwint]

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presados senhores mecanicos e entendidos,

instalei recentemente em meu cj3 o motor ap1.8, conforme alguns mecanicos ak da minha cidade, fui informado que nao necessitaria do vaso espansor, visto que o radiador original é MUITO maior que o do motor ap. conforme debatido ak no site, uma pessoa me disse que corro o risco de um estouro no radiador. realmente corro este risco, uso tampa p/ 13 libras do fiat 147. algumas pesoas usam o vaso espançor mas este tambem fica lacrado. eu costumeiramente nao encho o radiador até a boca, deixo uns dois dedos p/ completa-lo.

se necessário um vaso espansor pode resolver o problema? como instalar?

[José Augusto]

edwint, explodir acho muito improvável.

Se o volume de água é maior e a superfície de troca térmica tb, dificilmente haverá problema, o vaso expansor no seu caso ficaria mais como uma maneira de verificar o nível sem abrir a tampa.

[leopoldo]

Como a tampa já declarada abre a uma pressão máxima de 13 lbs, não é só improvável (p<1/10exp5) mas extremamente improvável(p<1/10exp9), a não ser que vc encha o adiador com napalm.

[joão k. chikui]

Edwint , os motores antigos , de baixo rendimento usavam radiador quase sem pressão
O AP precisa trabalhar pressurizado, senão o fluido entra em ebulição dentro do cabeçote.
Só não sei se pode pressurizar muito os antigos radiadores.
Vamos esperar os experts.

[leopoldo]

João, que motores antigos?

os de 1800 ?

[joão k. chikui]

Leopoldo
Os Continental e os BF 161 , será que trabalhavam com a mesma pressão destes modernos com sistema fechado?
Sei lá...

[edwint]

e aí? vou ter problema?

[leopoldo]

1- que eu saiba, a água entra em ebulição na mesma temperatura quando os motores estão na mesma altitude.

2- Os motores a álcool trabalham em temperauras menores que os seus parentes a gasolina ... tanto um como o outro hoje apresentam o sistema selado.

3- radiadores antigos eram em latão e soldados. Hoje, por causa de custos e evoluções, é em alumínio e plastico ... grampeados.

4- Nos sitemas não selados, a tampa trabalhava em torno de +/- 9lbs. Com o sistema selado, a tampa trabalha com pressão até +/- 13lbs.

5- Se essa diferença fosse tão impactante, o primeiro lugar que iria pro brejo seriam as mangueiras, mas pelo que eu tenha visto, elas não mudaram de espessura.

6- Ainda não ví um selo de bloco pular por causa desse diferencial de pressão, nem a tampa do radiador, nem o corpo do radiador.

7- uso o sistema em um motor de concepção dos anos 70 (o 302) e não tive problemas, aliás ... só deu sossego asssim.

[joão k. chikui]

[quote=leopoldo;360350]1- que eu saiba, a água entra em ebulição na mesma temperatura quando os motores estão na mesma altitude.

2- Os motores a álcool trabalham em temperauras menores que os seus parentes a gasolina ... tanto um como o outro hoje apresentam o sistema selado.

Leo, A pressão do sistema selado é exatamente para elevar a temperatura de ebulição de água. À pressão atmosférica normal, a agua ferve a 100°C, a pressão atmosférica +13 libras(Quase 1 kgf/cm2), essa temperatura de ebulição passa a quase 118°C, que pode ser ligeiramente elevada com adição de bons aditivos(não apenas corantes).
Outra coisa que não se pode comparar é um V-8 , que trabalha sem esforço algum, com um AP1.8 que sempre vai estar no seu limite.

Mas, o que vale é a grande experiência de vocês.

[leopoldo]

pressão do sistema selado é exatamente para elevar a temperatura de ebulição de água. À pressão atmosférica normal, a agua ferve a 100°C, a pressão atmosférica +13 libras(Quase 1 kgf/cm2), essa temperatura de ebulição passa a quase 118°C .....

Exatamente, o princípio da panela de pressão.

E deve-se manter a água na fase líquida mesmo, porque a bomba não funciona se ela passar para a fase vapor.

Porém, não vejo radicais alterações nos componentes para temer a pressão incrementada.

SE não, haveriam centenas de carros adaptados vazando por aí.

Por exemplo: As bombas antigas eram em FoFo, agora são em alumínio.

[edwint]

muito obrigado pessoal ! é muito bom poder contar com vc's.

forte abraço, e boas trilhas...

edwin
varginha mg