
Postado originalmente por
RegisCandeia
Olha o que passei nesse final de semana... atolei a Sedex num resto de lavoura de arroz... chão mole, parecido com banhado, mas com um agravante... umas "taipas" ou "barrancos" artificiais, feitos justamente para segurar a água, até mesmo em cima do morro. Assim, eu era obrigado a andar entre esses "barrancos", circulando o morro prá tentar chegar na parte de cima. Sem apoio para o guincho, consegui tirar a camionete do meu amigo, que estava mais atrás, com as pranchas de desatolagem. Depois, usei a camionete dele como âncora e saí com o guincho.
Seguimos no caminho e atolamos de novo, mais ou menos um quilômetro à frente. Só que dessa vez, prá piorar, a camionete dele ficou na "avenida" ao lado, ou seja, em posição lateral à minha e um pouco mais atrás, não dava para usar como âncora, e o que é pior... as pranchas ficaram no barro, lá atrás no primeiro atoleiro...
Depois de empurra-empurra, balança, patina, minha última jogada: murchei os pneus. Daí ela saiu, muito lentamente (centímetro a centímetro, incrível), de repente tracionou, e só parei quando consegui achar um lugar seco, uns duzentos metros longe. Como não tenho tanta espia no guincho, aproximei o máximo possível, dessa vez de frente, emendei duas cordas, uma cinta, um cordão de sapato, o tira do crachá do serviço, mais um zequinha agarrado no pára-choques, e conseguimos sair.