Puxa Vida Rosenildo,
Bakana demais os relatos e as fotos, parabéns pela viagem e pela iniciativa de postar tudo aqui pra gente.
Conhecendo bem essa turma só posso plagiar as palavras do nosso amigo Bananeiro:
"É só indo mesmo pra saber como é que é!"
kkk....
e....
"Só perdeu quem não foi!"
Abração!!!
Ex-Willys 64
Vitara 97(Tatuzinho)
Lama na Veia 4x4 - Grupo Off-Road
Fordilândia impressiona pela sua infraestrutura, construída nos padrões americano por Ford no final dos anos trinta, no meio da floresta amazônica com o objetivo principal o cultivo da seringueira, para extração do látex, muito usado naquela época pela industria automotiva, só que foi tudo um grande fiasco. O dono da pousada onde passamos a noite, um apaixonado pelas historias e lendas do lugar nos acompanhou e mostrou tudo o que ainda resta no local, assusta imaginar como conseguiram construir tudo aquilo naquele "tempo". para se ter uma ideia a sede do município, Aveiro; até hoje só se chegar de barco ou avião.
Saímos de Fordlandia por volta das 11 hrs, nosso destino era Itaituba, cidade que fica às margens do Tapajós, muito conhecida por muito por causa do garimpo de ouro, e na minha impressão até ali em alguns anos estará tudo asfaltado, mas dali em diante a coisa muda. Chegamos por volta da 14 hrs, atravessamos a balsa e almoçamos, desde o primeiro dia na Br 230, com muito que encontramos, o conselho era de não rodar a noite, e neste dia a próxima cidade era Jacareacanga, tava perto 500 Km, deste 180 em mata fechada dentro do Parque Nacional do Amazonas. tivemos que fazer uma votação e decidir se iriamos pro hotel ou íamos rodar, primeira apuração ganhou quem queria ficar na cidade, não satisfeitos com o resultado os perdedores pediram para fazermos nova votação, e eu acho que compraram alguns votos, e estávamos lá nos novamente preparamos para fazermos companhia aos vaga lumes, o Bradock falou que naquela noite dormiria com a onça. Nova visita ao supermercado, e fomos nós como diz o Aurélio "Em direção ao infinito (ou melhor ao desconhecido) e sem cadência , . Já saimos da cidade por volta da 17:00, o só Fernando muito precavido, logo que deixamos a cidade encontrou com um pessoal que trabalhava na reforma da estrada, perguntou sobre a região, e eles sugeriram para pedirmos abrigo aos guardas do parque, e lá chegamos depois de nos apresentar, fomos bem recebidos, tomamos banho, cozinhamos e passamos a noite.
13º de Viagem - 09/11/2011 - Quarta Feira
"Vai uma dica ai pra quem vai se aventurar na Transamazônica; tente programar um acampamento no Parque Nacional do Amazonas, só que no segunda portaria, fica a poucos metros da primeira, tem uma estrutura muito boa, o lugar é maravilhoso, possui um mirante voltado pro Tapajós, muito lindo. Inclusive a turma do globo repórter ficou por lá. Os guardas são pessoas muito legais e nos receberam muito bem."
Acho que foi um dos dias que saímos mais cedo, nosso destino era Jacareacanga, primeira cidade no estado do Amazonas, percorremos quase 200 Km de dentro do Parque em meio a floresta, de Itaituba pra frente a chuva aparecia com mais frequência, é impressiona a evaporação naquele lugar, em alguns pontos parecia chuva de cabeça para baixo, paramos pra almoçar no conhecido 180, e logo ganhamos estrada novamente, chegamos em Jacareacanga ainda era dia, a cidade formada em sua maioria índios segundo informações em seu município existem mais de 110 tribos, à noite saímos e podemos saborear um tipico peixa assado.
Boa noite,
Estão de parabens pela expedição!!!Vou fazer essa empreitada em carreira solo, por enquanto!Gostaria de saber se em algum momento ficaram receosos de serem furtados ou algo parecido?!Qual a maior media de quilometragem que andaram sem haver um posto de combustivel?
Essa ultima foto ficou show!!!!
[QUOTE=major rj;1818392]Boa noite,
Estão de parabens pela expedição!!!Vou fazer essa empreitada em carreira solo, por enquanto!Gostaria de saber se em algum momento ficaram receosos de serem furtados ou algo parecido?!Qual a maior media de quilometragem que andaram sem haver um posto de combustivel?
Essa ultima foto ficou show!!!!
Boa Noite Major.
Olha momento algum ficamos receosos com algum tipo de contratempo, apesar de estarmos em quatro carros, isto acaba encorajando a gente, eramos tão bem recebidos que nos sentíamos em casa, só que em todo o trajeto sempre nos aconselhávamos a não rodar à noite, mas rodamos por diversas vezes e não vimos nada. Quanto ao combustível foi muito tranquilo, a maior distancia sem posto foi entre Itaituba a Jacareacanga, mas existem vários locais que se consegue comprar diesel.
14º Dia de Viagem - 10/11/2011 - Quinta Feira
Saímos do hotel pela manha, chovia um pouco, excelente para rodar, estávamos meio sem saber onde iriamos chegar, Apuí estava perto uns 200 Km, Humaitá Longe, mais de 600, pé na estrada, a estrada estava impecável sem poeira, estávamos andando a 120/h, rodamos alguns Km e o Rosivan ouve um barulho estranho na Troller para pra conferir, estávamos perdendo a roda dianteira direita, levantamos o carro, e o resultado, quebraram todos os parafusos da roda, Fodeu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!, nisto chega um cara que conhecemos em Jacareacanga, migrante do sul que trabalha como vendedor, querendo nos ajudar, nos deu a palavra de incentivo. "Olha vocês vão até o Apuí, liga pra Porto Velho, o pessoal coloca no avião amanha estará aqui, simples", o que impressiona são as distância, e como que o ser humano se adapta a tudo. Só que somos brasileiros, não desistimos nunca, o Aurélio e o Zarinho, logo trataram de resolver o problema, na base da marreta e talhadeira, desmontaram dois cubos, deixando três parafusos em cada, enquanto isto o restante tomou o resto da cerveja acompanhada com mortadela, e em +- em uma hora estávamos rodando novamente, Pensem o tanto de rio que se tem que atravessar, num destes saímos da balsa, e estava lá uma cabana, era um restaurante, original como diz o Bananeira, FLOR DA AMAZÔNIA, não deixem de parar lá, foi sem duvida o um dos melhores ou se não o melhor lugar que comemos, comida boa, fartura,e como em todos os lugares que estivemos, a hospitalidade do povo daquelas bandas, enfarados, depois de um breve descanso, já não sei que horas eram saímos, certo de que do Apuí não passaríamos já era tardizinha, e como a sorte nos acompanhou em todo expedição, paramos é um cabana/bar à beira estrada, pra panhar um pouco de conhecimento, e o pessoal nos aconselhou a não seguir depois do Apuí disse que corríamos o risco de termos que acampar à beira do rio, talvez a balsa não estaria mais funcionando, e falou:"Lá mosquito joga ate bode na aguá", nos como bons mineiros, boa proza, perguntamos se tinha como a gente armar nossa barracas perto da cabana, e pra nossa alegria ela nos disse que depois que terminasse o movimento do bar podíamos dormir lá dentro. O melhor hotel que ficamos foi em Marabá, mas nem lá tinha um chuveiro igual o da moça, e nos serviu um jantar que é pra poucos.
Tá na hora de criança dormir, depois posto as fotos.
Só uma pra dar inveja nos amigos