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Hybrid View

  • #1

    Barro, barro, barro...




    Esperando o relato da viagem completo e mais fotos!!!
    Parabéns pelas primeiras!
    A melhor viatura é a que se pode ter, sempre! Então seja feliz e não desmereça outras de forma leiga!
    Fábio.

  • #2
    Citação Postado originalmente por Bocaina4x4 Ver Post
    Se me permite uma correção...rs puxando a fila ele nao estava pq alguem que estava na frente tirou a foto!!!rsrs...
    mas mesmo assim... a foto ficou 10.... eh impressionante ver esse comboio passar em um lugar tão ruim de se transitar....

    Eu estava lendo em outro tópico ops problemas que aconteceu com um troller e etc... conta se deu algum pepino na sua viatura Juca!!
    Bem no Niva tive os seguintes problemas:

    Do terceiro para o quarto dia quando amanheceu na cidade de Apuí fui ligar o Niva e notei que não tinha embreagem, o mecânico que estava nos acompanhando abriu o cilindro e viu que o problema estava ali, porém na cidade não tinha a peça, sangramos todo o óleo inclusive do cilindro inferior e colocamos um óleo bem mais grosso (oleo 90), funcionou, fiz o percurso programado (260 kms ) do dia e mais 80 km do percurso do dia seguinte aí quebrou de vez, não teve jeito foram 300 km trocando marcha no tempo, chegamos em Itaituba aonde achei a peça e troquei.

    Entre Itaituba e Santarém, no ultimo dia, devido aos buracos da estrada que eram muitos, quebrou a distribuição, desmontamos toda a distruibuição e notamos que havia um pequena peça "rachada" e que dentro dela uma das pontas estava quebrada, tivemos que soldar e colar esta peça rachada com durapox para chegar em Santarém.



    Um abraço

  • #3
    Citação Postado originalmente por eniomurara Ver Post
    Ja de cara as primeiras fotos mataram a pau.

    Essa foto do comboio no meio do atoleiro andando me parece em zigue-zague com o valente Juca puxando a fila é simplesmente magnífica.

    Me permites usa-la como pano de fundo ???
    Vc cobra direitos outoráis ???

    Abraço...ENIO
    Enio, fique a vontade para usar as fotos, porém não se iluda este foi praticamente o único atoleiro forte de toda a expedição.

    Mas o melhor de tudo mesmo que andei 300 km sem embreagem no niva, trocando marcha só no tempo, e dar um pequeno problema na distribuição aonde quebro uma pecinha e tivemos que soldar, cheguei no destino rodando, uns amigos fizeram o caminho inverso na mesma época e nos encotramos no meio do camingho, alias a Transamazonica estava congestionada, encontramos tres combois de expedições no caminho, mas voltando o assunto este pessoal de Manaus chegou com um troller na plataforma.

    Um abraço

  • #4
    Citação Postado originalmente por Baré Ver Post
    Juca, meus sinceros P-A-R-A-B-É-N-S !!!!!!

    Vc fazer uma aventura destas e ainda de Niva, com tantos outros carros mais preparados na Expedição, pode ser considerado um herói. Também sempre tive vontade de percorrer a Transamazônica até Santarém de Niva, mas infelizmente ainda não consegui realizar esse sonho. Estou acompanhando as fotos e relatos lá no tópico da Expedição.

    Já percorri a BR-319 também de Niva, mas numa Expedição solitária em janeiro de 2005, prosseguindo depois até o RJ, em 15 dias de viagem. Dos Expedicionários q foram com vc, acho q só o Ricardo Nogueira me conhece, ele acompanhou minha aventura na época. Aliás, porque ele não foi com o "Lagartixa" ??

    1 abraço e mais uma vez meus sinceros parabéns,
    Você deve ser o Thiago? Soube da sua aventura e vi as fotos em um site (não lembro o qual)

    Eu comprei o Niva de uma amigo seu, o Capixaba, no final de 2005, coloquei um motor ap 1.8.

    Bem dos Niva em Manaus, apenas o meu está na ativa, o Nogueira participou dessa expedição, mas foi de zequinha.

    Um abraço

  • #5
    Citação Postado originalmente por JUCA DO NIVA Ver Post
    Conforme já anunciado, neste carnaval, participei de uma expedição que saiu de Manaus com destino Santarém-PA, através das BR 319 (Manaus x Porto Velho), 230 (transamazonica) e 163 (Cuiabá x Santarém).

    Seguimos em 10 carros sendo 03 Hilux, 03 Trollers 01 Ranger, 01 Toyota Bandeirantes 01 L200 01 Niva, após quase 2100 km percorridos entre os dias 20 e 26 chegamos ao nosso destino.

    Foi uma aventura e tanto, porém a Transamazonica(embora toda em estrada de chão) está bem transitável e encontramos poucos atoleiros em todo o trecho.

    A partir de amanhã estarei passando o relato por dia de viagem e com algumas fotos do NIVA nesta aventura.

    Mesmo com poucos atoleiros, a aventura foi ótima
    Vamos seguir com o segundo e terceiro dia da expedição, desclpem mas não estou conseguindo entrar todos os dias no fórum.

    Sábado, acordamos cedo, arrumamos o acampamento e esperamos os mêcanicos arrumar a Toyota Bandeirantes que deu um problema na roda dianteira. Iniciamos a viagem próximo das 8:00 hrs um trecho muito travado a BR 319 já foi asfaltada, porém hoje o asfalto ficou em pequenas partes e cheia de buracos, sem contar as pontes são masi de 100 na BR 319. Não tivemos muita emoção, mas andamos muito devagar, tivemos um problema em um troller com a caixa de marcha e paramos uma vez para abastecer o NIva. No total do dia andamos 374 Km até Humaitá e chegamos no destino as 22:30 hrs, 14 horas de viagem, é mole? no Hotel de HUmaita encontramos uma expedição liderado por um pessoal de Recife, que já nos disseram que a Transamazonica estava um tapete.

    NO domingo de manhã, iniciamos a viagem 7:00 hrs e de cara pegamos a balsa que atravessa o rio madeira, em meia hora estávamos do outro lado, de cara encontramos um atoleiro com um caminhão quase tombado alegria total, mas foi o único do dia, um pouco mais adiante encontramos o pessoal dos lameiros do Sul com 08 trollers, já sabíamos da viagem deles, pois estávamos trocando "figurinhas" já faziam meses.

    Após 200 kms rodados entramos em uma reserva indigina, para passar pagamos um pedágio de R$ 20,00 e tivemos que atravessar uma balsa, pois a ponte estava quebrada desde dezemro, quando um caminhão despencou dela, o mais interessante que a balsa era movida a mão, ou seja nós empurrávamos a mesma através de uma corda.

    Passando esta balsa chegamos em uma nova balsa no rio Novo Aripuanã, que por sinal é muito bonito e em masi 100 Kms chegaríamos no nosso destino do dia Apuí, a última cidade do Amazonas.

    Neste dia pegamos leve, andamos 389 km até as 18:30 hrs

    Pessoal nã estou conseguindo anexar as fotos, mas vou montar u albun do dia a dia e mandar o endereço
    Um abraço

  • #6
    Citação Postado originalmente por JUCA DO NIVA Ver Post
    Conforme já anunciado, neste carnaval, participei de uma expedição que saiu de Manaus com destino Santarém-PA, através das BR 319 (Manaus x Porto Velho), 230 (transamazonica) e 163 (Cuiabá x Santarém).

    Seguimos em 10 carros sendo 03 Hilux, 03 Trollers 01 Ranger, 01 Toyota Bandeirantes 01 L200 01 Niva, após quase 2100 km percorridos entre os dias 20 e 26 chegamos ao nosso destino.

    Foi uma aventura e tanto, porém a Transamazonica(embora toda em estrada de chão) está bem transitável e encontramos poucos atoleiros em todo o trecho.

    A partir de amanhã estarei passando o relato por dia de viagem e com algumas fotos do NIVA nesta aventura.

    Mesmo com poucos atoleiros, a aventura foi ótima
    Chegamos ao quarto dia,

    Estamos em Apuí-AM, acordei cedo, quando tentei fazer funcionar o carro, noto que o mesmo está sem embreagem, estranho, chequei bem no dia anterior, nossos mecanicos olharam e notaram que o cilindro superior não estava legal.
    Bem... e agora na cidade existem duas lojas de autopeças, nenhuma tem o cilindro do caminhão Volks, tentamos em oficinas e ferro velho e até na prefeitura e nada. Aproveitamos a manhã para lavar os carros por baixo, verificar suspensão e outro detalhes e engraxar os carros
    Sobrou o plano B, sangramos o oléo e colocamos um óleo mais grosso (hidraulico) não é que funcionou. Neste intervalo alguns companheiros foram tomar uma banho de cachoeira (cachoeira da morena), iniciamos nossa viagem até a próxima parada programada que era na cidade de Jacareacanga, já no estado do Pará.
    Neste trecho a estrada estava muito boa, apenas alguns buracos e erosões, andamos aproximadamente 100 Km e chegamos na balsa do Rio Sucunduri, para nossa surpresa a balsa é puxada por um barco "voadeira" com motor de 25 e na outra margem como é muito correntoso um outro barco com um motorzinho de rabeta ajuda a manobra, muito legal.
    Neste trecho tres amigos deixaram o comboio e seguiram na frente, devido alguns compromissos assumidos, saindo da balsa um dos trollers apresentou um problema de freio, na verdade as pastilhas sumiram, isolamos a roda dianteira e seguimos o caminho, 18:30 hrs chegamos na cidade de Jacarecanga, aonde a noite fizemos uma deliciosa churrascada.
    Neste dia andamos 260 Km, porém estava programada este percurso pequeno.

    Quinto dia, nossa programação era chegar na cidade de Itaituba-PA, aproxiamdamente 380 kms.
    Iniciamos a viagem 9:00 hrs, a estrada estava bastante lisa, com muitas retas e ladeiras, no estado do Amazonas a Transamazonica é bem plana, mas no pará já é bem diferente. Andamos 80 Kms e a embreagem do Niva sumiu de novo, notamos o mesmo defeito, pior que agora o clilindo "berrou de vez", não teve outro jeito se não aplicar o plano C, trocar marcha somente no tempo, foram quase 300 km desse jeito, para piorar foi o primeiro dia de chuvas intensas e de pista lisa, muito lisa, não conseguimos ultrapassar 30 km por hora, os carros dançavam nas ladeiras.
    Faltando 180 Km para chegar no destino tem um restaurante aonde os garimpeiros costumam fazer suas refeições, a comida era boa, notamos dois aviões na área, nos disseram que a pista deles era a própria BR.
    No restaurante nos falaram que a poucos Km encontraríamos alguns obstáculos, que bom, saímos e realmente não andamos nem 20 km e encontramos em uma ladeira uma D20 atravessada, ajudamos a mesma subir e seguimos o trecho, mais 5 km para frente outra ladeira e nesta estava a D20 de novo com problemas e uma L200 caída no acostamento.
    Ajudamos ambas a subir e ainda dois trollers da nossa expedição que ficaram no meio da subida (um dos trollers subiu no guincho e outra rebocada) o Niva??? subiu que nem sentiu e para piorar as coisas para os trollers, no meio do comboio passou subindo a ladeira e abuzinando uma Kombi, sério uma Kombi que deixu os "atroleiros" para trás (certo que ela estava com as rodas na corrente), mas subiu.
    O trecho continuava travado e liso, cheio de ladeiras, já era 20:00 hrs quando encontramos no meio da pista uma boiada acampada, os peões abriram a passagem e passamos, eles estavam indo de Jacareganca até Itaituba, já estavam no trecho a 20 dias com 900 bois e já tinham perdido (por morte) 45, a estrada estava investada de boi morto.

    Foi o dia mais cansativo andamos 370 kms e chegamos no destino 0:30 hrs ou seja um pouco mais de 15 horas de expedição, estávamos exaustos.

  • #7
    Citação Postado originalmente por JUCA DO NIVA Ver Post
    Conforme já anunciado, neste carnaval, participei de uma expedição que saiu de Manaus com destino Santarém-PA, através das BR 319 (Manaus x Porto Velho), 230 (transamazonica) e 163 (Cuiabá x Santarém).

    Seguimos em 10 carros sendo 03 Hilux, 03 Trollers 01 Ranger, 01 Toyota Bandeirantes 01 L200 01 Niva, após quase 2100 km percorridos entre os dias 20 e 26 chegamos ao nosso destino.

    Foi uma aventura e tanto, porém a Transamazonica(embora toda em estrada de chão) está bem transitável e encontramos poucos atoleiros em todo o trecho.

    A partir de amanhã estarei passando o relato por dia de viagem e com algumas fotos do NIVA nesta aventura.

    Mesmo com poucos atoleiros, a aventura foi ótima
    Bem chegamos ao sexto dia, nossa previsão inicial seria chegar no destino (Santarém), porém .... acordei cedo e corri atrás dos cilindros, troquei os dois, não era 9:00 hrs o Niva já estava pronto para seguir a viagem, porém dois trollers precisavam mexer nos freios, e um ainda precisava também mexer com o cilindro.
    Procuramos as peças dos trollers e nada, acabamos que tivemos que ficar na cidade de Itaituba o dia inteiro, pois a solução foi procurar um torneiro e fazer as "pastilhas" que precisávamos, aproveitamos para descansar e curtir a cidade, que é bem simpática.

    Na Quinta-feira com os carros todos revisados pegamos a estrada as 7:00 hrs, foi preciso atravessar o rio Tapajós de balsa.
    Pegamos a estrada e com chuva, já havia chovido a noite inteira, a estrada estava bastante lisa, com muitos buracos e com alguns atoleiros, andamos 40 kms e o distribuidor do Niva quebrou, tivemos que desmontar e soldar uma peça, um dos trollers voltou os 35 kms, para fazer o serviço em uma oficina que tínhamos passado, esta brincadeira nos custou quase 3:00 hrs de parada, mas foi uma festa, aproveitamos para fazer uma refeição (gororobas) feitas por nós mesmos, continuamos o trajeto, a pista continuava lisa, com lama e muitos buracos, sem dúvida o último dia apresentou a pior estrada, principalmente no trecho da BR 163, após a cidade de Ruropolis, foram 100 km de estrada muito ruim que "judiou" muito dos carros, chegando em Santarém nos últimos 100 kms já tem asfalto, chegamos na cidade de Santarém as 21:00 hrs, após rodar no dia 350 km.

    Bem sexta-feira e sábado aproveitamos as belezas da cidade e de Alter do Chão, no sábado ainda embarcamos os carros em uma balsa até Manaus e retornamos de avião.

  • #8
    Juca mata aí a curiosidade de muita gente ... qual o custo médio de uma viagem dessa ? Digo como custo combustivel, revisões feitas durante a viagem, hospedagem .....
    Pitbull Samurai 1.8
    Ex - Soviético Niva 1.6

  • #9
    Citação Postado originalmente por Alexandre Banana Ver Post
    Juca mata aí a curiosidade de muita gente ... qual o custo médio de uma viagem dessa ? Digo como custo combustivel, revisões feitas durante a viagem, hospedagem .....
    Vamos lá:

    Combustível = R$ 900,00
    Balsas = R$ 165,00
    Hotel = R$ 260,00
    Refeições = R$ 200,00
    Manutenção = R$ 280,00

    Combustível: De Manaus levei o tanque cheio e mais 120 lts de reserva, íriamos rodas mais de 500 kms sem porto de combustível, Quando chegamos em Humaitá fiz reposição da gasolina reserva, abasteci ainda o tanque em Apuí, em um posto na metade do caminho entre Apuí e Jacareacanga, e em Jacarecanga, aonde o litro custava R$ 3,05, e depois
    não abasteci mais, usei toda a reserva e ainda cheguei em Manaus com cerca de 15 lts, a média de consumo foi próximo a 6,4, me surpreendi, estava imaginando 5,5 (mas fiz um revisão na carburação)

    Balsas: Todas as balsas são pagas a mais cara é na saída de Manaus R$ 30,00 e a mais barata R$ 15,00, no total foram 09 balsas, no rio marmelo não paga a balsa e sim o pedãgio para passar na reserva indígina, porém cada carro deu R$ 5,00 para o pessoal (indios) que ajudaram a puxar a corda na travessia.

    Hotel e refeições: Os hoteis sempre muito simples, principalmente em Apuí e Jacarecanga, no primeiro montamos um acampamento, as refeições também bem simples mais de boa qualidade, nestes valores está incluso a estadia em Santarém que foi de 02 dias e meio.

    Manutenção: NO meio da expedição gastei com os cilindros da embreagem e com serviço de solda no distribuidos, a mão de obra já estava no custo da expediçã pois fizemos um caixinha para levar dois mecanicos:

    Tive ainda gastos com a taxa da expedição R$ 300,00, R$ 290,00 de passagem aérea de retorno a Manaus e R$ 300,00 para trazer os carros de volta a Manaus por balsa. (este valor de balsa foi a baixo do preço de mercado, pois tínhamos uma condição especial).

    A Revisão do carros foi feito durante 04 meses, instalei direção mecânica do gol, ficou muito boa, troquei as homocinéticas para de gol também, revisei toda a suspensão, revisei a embreagem e carburação, embora não tinha trocado os cilindros, cheguei a comprar os discos de freio para adaptar freio a disco na traseira, mas não consegui instalar a tempo, comprei um jogo de pneus recapados,porém estes custos não são só para fazer a expedição, pois já estava previsto

    Levei ainda comida e bebidas para a expedição

    Tudo nestes quartro meses, podemos considerar um gasto ou custo entre R$ 5.500,00 e R$ 6.000,00

    Um abraço

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