Sera que o material mencionado a seguir no site portugues e alemão ja se encontra disponivel entre nos?
Retirado de um site portugues
Começando pela prevenção da oxidação que penso é um dos factores mais importantes para quem tem um clássico.
1) 90 % da oxidação da chapa ocorre em zonas húmidas que estão frequentemente embebidas em agua e que nunca ou raramente secam. Nos países mais frios adiciona-se a agravante da "agua salgada" proveniente do sal que se deita nas estradas que é duplamente corrosiva.
2) Os carros com chassis monocoque são os que sofrem mais porque o chassis é de uma peça só onde há muita chaparia dobrada uma por cima da outra e há imensas cavidades onde está sempre húmido, como p.ex nas embaldeiras. Alías um sítio exímio para a oxidação, devido a condensação da agua no seu interior. Como é um sítio muito exposto aos elementos há sempre lixo a entrar que acaba por fechar os drenos das aguas. Não se conseguem proteger as cavidades com tintas pela natureza da sua localização. De fábrica todas as cavidades são protegidas com ceras que repelem a agua da chapa porque criam uma barreira gordurosa entre a chapa e a agua. O problema da cera é que com o passar dos anos vai ressequindo e ganhando fissuras. Dá-se início a oxidação de dentro para fora. Quase todoas as estruturas monocoque oxidam desta forma. Um processo lento mas que irá dar cabo do chassis se não for cuidado atempadamante. Há varios tipos de cera que servem o propósito, mas na minha modesta opinião e de uma conceituada revista alemã ( www.autobild.de ) - que fez um teste ao longo de 3 anos - o “supra-sumo” das ceras é a gordura de Mike Sanders (http://mike.british-cars.de/index.htm). O teste consistia em 20 caixas parecidas com uma embaladeira, ou sejam ocas, expostas num relvado durante 3 anos. Todas tinham buracos para escoar aguas da condensação. As 30 caixas foram pulverizadas com 20 gorduras/ceras diferentes – desde a würth até ao zé da esquina. Todas as semanas eram pulverizadas com agua salgada para imitar as condições de uma auto-estrada alemã no inverno. Passados 3 anos havia de tudo. 17 caixas desfizeram-se ao pegar nelas para levar ao laboratório - de tão corroídas que estavam. O triunfo pertencia a Mike Sanders. A gordura evitou a oxidação da caixa. Nem pontos de ferrugem tinha. Aqui vai o teste, infelizmente é em alemão: http://www.autobild.de/wartung/werks...91acc28185f2a0 Resumido: mais vale prevenir do que remediar. E a única forma de remediar e cortar chapa corroída e soldar nova. É caro e mororso.