Niva, a solução do mistério!!
Por que o Niva desperta paixões (e ódios)? Por que uma vez niveiro, sempre niveiro (não importa com qual 4x4)? Por que parou a importação do Niva para o Brasil no final da década de 1990? Por que tanta gente que procura um (singelo) 4x4 acaba ficando com um Niva?
Ah meus amigos, questões como estas têm pipocado no mundo 4x4 há duas décadas! E até o momento, não havia mais do que hipóteses, sem nenhuma confirmação científica. Mas depois de muitas pesquisas, entrevistas com proprietários (novos e antigos) e análises lógicas, creio que é chegada a hora de anunciar ao mundo:
o Niva é uma arma de destruição em massa!!!
Loucura, insanidade pura e simples, estratégia de aumento de popularidade no fórum? Não, nada disso!
É apenas a verdade que não pode ser mais contida!
Mas não espero que você, amigo forista, acredite em mim assim, sem nenhuma comprovação nem maiores dados para validar esta verdade que não pode ser calada! Bom, então sem mais delongas, vamos a história.

Antes de mais nada, tenho de dizer que entrei em contado com um Niva no começo de 1992. E que participo do fórum "Camaradas do Niva" desde 2001. Conheci uma concessionária Lada e fiz test drive num Niva Pantanal de 1991, embora fosse 1992. Também fui proprietário de um Niva (que eu chamava de "Peituda", vejam vocês...

) por quatro anos.
O Niva é um projeto soviético (sim sua origem está na antiga União Soviética

) da década de 1970. O objetivo "oficial" do jipinho era ser um meio de transporte acessível e capaz de transpor os obstáculos de uma nação cuja conservação da malha rodoviária era precária (já se pode perceber as semelhanças, pois neste mundo não há coincidências!). Mas por de trás deste objetivo "oficial", existia algo muito mais "obscuro".
Vamos observar com cuidado o acabamento do Niva. Os mais experientes dizem, sem sombra de dúvidas: me parece familiar... E é!!! Reparem na abundância do uso do curvim. Sim, aquele mesmo dos bancos e do resvestimento das portas. Não lembra nada? Se não trás nenhuma recordação, é porque você nunca andou num
Fusca!!! Repare no mesmo cheiro de curvim, misturado com gasolina, óleo, fumaça de escapamento. Sim, aquele mesmo Fusca do papai (ou do vovô), inconfundível, onde boa parte dos hoje motoristas quardam lembraças ternas das primeiras experiências ao volante. Aquele carrinho da família, que até tinha nome (repare: dar nome ao carro...) onde a gente se sentia tranquilo e protegido. Era mais do que um carro, era parte da família. E repare na coincidência:
o Fusca foi projetado na Alemanha Nazista! E sua "cara simpática" (não caro leitor, estou me referindo ao Fusca e não a você...

) foi desenhada por nada mais nada menos que
Adolf, The Fuhrer!!!
Mas até ai, pode ser mera coincidência. Até por quê, um Niva é completamente diferente de um Fusca, lembrando mais um "Fiat 147 anabolizado". Ah, não se deixem enganar! Tanto os soviéticos quanto os nazistas queriam dominar o mundo! E há a evolução técnica, naturalmente... Porém, a técnica do "interior com cheiro conhecido e boas lembranças de infância" é apenas o começo...
Por detrás daqueles aros prateados, daquele volante com desenhos exóticos (lembra uma "penteadeira de bordel", já ouvi dizer; mais uma vez, referência ao prazer e boas lembranças...), daquele miolo de chave de ignição colocado à esquerda da coluna de direção, existem experimentos químicos e biológicos!
Numa das minhas pesquisas (lembrar do meu histórico de contato com o modelo) descobri por intermédio de um participante dos Camaradas do Niva que a forração de curvim dos bancos servia de "meio de cultura" para criação de um temível ácaro. Por algum tempo, pensou-se que estes pequenos invertebrados eram hematófagos. Assim, o proprietário de um Niva ficaria anêmico, sem ter condições de passar o carro adiante. Mas isso se mostrou falso. Na verdade, este ácaros, produtos da engenharia genética soviética, tinha outra função:
infectar os ocupates do veículo com um vírus!!!
Este vírus, conhecido com
Nívulus fanáticum, faz com que as pessoas tenham a temida "febre do Niva". O portador da infemidade, que não é incapacitante, apresenta o seguinte comportamento:
-Defende que o Niva é o melhor 4x4 já concebido e construído;
-Compraria um Niva 0 km se o Sr. João da Boomer de São Bernardo conseguisse a importação direta (este, coitado, também um severo enfermo...).
-Atesta e dá fé que Niva não quebra; no máximo, "dá um tempo" para repouso.
-Defende com unhas e dentes (e outras armas, se necessário) que aquela pequena "adaptação" (ou "adaptraição", como diria o amigo Gil, niveiro das antigas) melhorou substacialmente o desempenho e a segurança da viatura.
-Diz para quem quizer ouvir: niva não é feio, é exótico!
-Fala que Niva tem conforto de carro na estrada e desempenho de jipe (ou melhor) no off-road.
Como vocês podem ver, há uma perda generalizada da razão, fazendo com que os (felizes) proprietários de Niva usem a emoção acima de tudo. E é
exatamente este o objetivo!!!
Mas para quê toda esta operação??? Simples: conquistar o mundo capitalista! Começaria pela Europa. Com cada vez mais pessoas usando a emoção no lugar da razão, os soviéticos teriam o mundo a seus pés!
Mas, a revolução de 1989 fez com que estes planos fossem "esquecidos". O problema é que toda uma frota de veículos já havia sido preparada. Aqui, nós os conhecemos como Nivas 90/91. E teve uma "raspinha de tacho" nos 93/94.
Agora você, caro leitor, pode perceber porque muitas pessoas acham o Niva feio, frágil e desconfortável: elas não foram infectadas!!!
Como não há mais a preocupação com a conquista do mundo pelos "vermelhos", você niveiro tem de fazer a sua parte: leve o máximo de pessoas para passear na sua viatura! Ajude a disseminar o vírus! Afinal de contas, seja pelo que for, não há outro 4x4 como o Niva!
Acredite, se quizer...

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