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Convex Datacenter
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    Depois de 10 anos oferecendo uma moderna suspensão multilink, parece que o sistema adotado pele Frontier, único na sua categoria, ainda não é compreendido por muita gente.
    O pior é que, na tentativa de desmerecer a tecnologia da Frontier, o sujeito produz prova contra si mesmo, como dizemos no direito, pois é incapaz de compreender a tecnologia e o que lê ou observa à sua volta, e acaba cometendo ridículas conclusões.

    Recebi de um amigo do grupo um vídeo onde um sujeito tenta demonstrar a “fabulosa” estabilidade de uma Amarok fazendo curvas em alta velocidade. É claro que os haters de Frontier ou os fanboys de outros modelos, por falta do que dizer de seus modelos, aproveitam a oportunidade para provocar a Frontier, no que parece ser uma obsessão compulsiva de um caso de amor e ódio. Estes sujeitos devem, no mínimo, ter passado muito longe das aulas de física ou de Engenharia, pois essa atitude oferece um exemplo claro de total falta de conhecimento do comportamento dinâmico e do trabalho da suspensão de um carro.
    Isso é mais uma demonstração evidente do porque as pessoas fazem tantas escolhas erradas na hora de escolher um veículo, justamente pela falta de informação ou pela interpretação equivocada do pouco que leem.
    Ao ver o vídeo, que eu preferia nem ter recebido para me poupar de tanta demonstração de ignorância, me motivei a explicar o que aconteceu de verdade ali, até porque o fato ressalta bem o conceito de suspensão multilink da Frontier, também usado em outras caminhonetes mais sérias que custam o dobro do seu preço.

    Na verdade, naquela condição demonstrada no vídeo, até uma Hilux ou um double decker bus (o ônibus inglês de dois andares) fariam aquelas curvas. Observando-se atentamente, apesar da velocidade, que pouco importa nesse caso, os raios das curvas são muito grandes e a pista era de excelente conservação. Isso é nítido pelo pouco giro aplicado ao volante e o tempo em que ele é mantido nesta condição, bastante tempo, mostrando que o raio da curva era bem generoso. Mesmo no vídeo dá para ver facilmente que as curvas são quase desprezíveis.
    Nestas condições, praticamente não existe trabalho de suspensão, e o centro de gravidade, o peso e os pneus, além de outros fatores, influenciam mais do que a própria filosofia da suspensão.
    Talvez eu precise lembrar que a suspensão é um componente dinâmico, e não estático. Ela controla e estabiliza os movimentos do carro.

    No exemplo do vídeo é óbvio que há pouquíssima atuação importante da suspensão.
    Esse é o típico exemplo da falta de compreensão do porque a suspensão de feixe de molas ultrapassada evoluiu para as suspensões multilink e até independentes. É no mínimo ignorância desta evolução tecnológica ainda não ser totalmente compreendida.
    É até contraditório ver pessoas tentando encontrar “tecnologias” em veículos (que na verdade nem possuem sendo apenas marketing enganoso), e ignorarem as tecnologias mais básicas e comprovadas em termos de evolução. Ou seja, coloca-se uma tela de multimídia maior e despreza-se uma suspensão multilink, e o consumidor, com o seu conhecimento bastante limitado vai ficar fascinado por ter um “telão” no painel do carro.
    Mas, me responda, na dúvida você arriscaria a vida de sua família (já que a sua parece não importar muito) preferindo mais um multimídia de tela grande do que um controle de estabilidade inteligente de alta eficiência associado à uma suspensão também mais eficiente?

    Bem observado pelos amigos aqui que num determinado momento a caminhonete teve problemas de contato com o solo chegando a “cantar pneus” (isso jamais deveria ter acontecido), e a atuação do controle de estabilidade foi bastante estranha, mas isso na verdade pouco tem a ver com as diferenças entre suspensão multilink ou de feixe de molas.
    Como eu disse, não há muita exigência da suspensão. Numa curva assim, o mais importante é o carro não inclinar muito (molas e amortecedores cuidam bem disso) e os pneus terem boa aderência.
    E não sou eu que digo isso, a maior prova disso é que os mais respeitados testes mundiais realizados em veículos, ao buscarem comprovar a eficiência de uma suspensão, se baseiam no conhecido e famigerado “moose test”, mais conhecido por aqui como “teste do alce”, popularizado pelos péssimos resultados obtidos pela Hilux. Neste caso sim, a suspensão é forçada a trabalhar controlando a dinâmica do veículo. Agora, vejam, o teste do alce acontece em velocidades de até um terço daquela mostrada neste vídeo da Amarok, entre 50 e 70 km por hora, e é nesta condição onde cada veículo mostra a eficiência de seu projeto de suspensão, e não fazendo uma curva a 180 km/h, citando, como exemplo, o caso da Hilux que já foi reprovada e quase capotou nesses testes com velocidades muito baixas, mas que é capaz de fazer curvas a mais de 180 km/h em condições favoráveis.
    Tanto há uma certa ingenuidade e ignorância das pessoas em achar que fazer uma curva, principalmente neste caso onde os raios de giro eram grandes, seria suficiente para medir a eficiência de uma suspensão, que em nenhum teste no mundo esse tipo de procedimento é realizado justamente pela sua ineficácia absoluta.

    Mas, mesmo com toda a informação já disponível hoje na internet, as pessoas desconhecem o papel da suspensão de um veículo e os diferenciais de um sistema multilink, então vou fazer aqui uma breve explicação.

    A suspensão multilink é um conceito mais atual, mais tecnológico e mais moderno, com muito mais eficiência. Isso é fato indiscutível. Esse tipo de suspensão é a preferência quando se deseja elevada performance de funcionamento, e muitas vezes é agregada ao conceito de suspensão independente, muito utilizado em veículos de passeio mais caros e esportivos. A junção das duas é o melhor dos dois mundos, mas no caso de picapes médias a suspensão independente ainda não sofreu a adequação necessária.

    A suspensão multilink controla melhor o movimento das rodas de acordo com o comportamento dinâmico do veículo, tendo como principais características estabilizar melhor esse movimento, manter a roda num ângulo mais adequado, melhorar o contato com o solo e absorver melhor as irregularidades do piso. Ou seja, tem que haver uma provocação negativa para se explorar todas as vantagens de uma suspensão multilink, não é simplesmente fazer uma curva de raio bem aberta em alta velocidade que o sistema vai mostrar para o que veio, ou apresentar todo o seu potencial. Como eu já disse, quase todos os carros vão fazer curvas em alta velocidade com raios de giros grandes, mas a maioria vai se acidentar num simples teste do alce onde uma manobra é feita em baixa velocidade, exigindo que a suspensão de fato ofereça um controle dinâmico dos movimentos do veículo. Quem já conheceu um carro de stock car sabe do que estou falando, a suspensão é dura, quase sem movimento, e o centro de gravidade é reduzido, mas tente andar com esse carro em nossas ruas. Esse é um exemplo claro do que estou dizendo.

    No caso da Amarok, qualquer picape faria aquela curva naquela velocidade, fosse com uma ultrapassada suspensão de feixes ou com uma multilink. Eu gostaria de ver, ou melhor, eu não gostaria de ver (afinal não sou sádico) essa Amarok, ou outra caminhonete, nesse tipo de demonstração patética, se deparar com um buraco na pista, um objeto inesperado, alguma ondulação, óleo ou água derramados, ou que sofresse até com um pneu furado durante essa trajetória de curva. Aí sim, nestas condições onde a suspensão precisa controlar as bruscas variações dinâmicas do carro, veríamos a grande diferença que faz uma suspensão multilink associada a um bom controle de estabilidade inteligente de última geração. Torço para que o “intrépido” motorista daquele carro jamais precise descobrir isso.

    Outro destaque também da suspensão multilink, importantíssimo, é o fato dela manter melhor contato das rodas com o piso. Como o sistema multilink controla melhor os movimentos verticais da roda, há um aumento da segurança em função da melhor eficiência do sistema de controle de estabilidade.
    Como poucos também sabem, em função dessa ignorância citada, o sistema de controle de estabilidade não faz milagres, ele busca corrigir o comportamento dinâmico do carro incluindo aí frenagens de algumas rodas de acordo com a necessidade de controlar a estabilidade do veículo. Eu nem precisaria dizer isso, pois parece bem lógico que sempre haverá necessidade de rodas em contato com o piso para que o controle de estabilidade funcione com todo o seu desempenho.

    Então alguém pode perguntar: mas qual a vantagem disso se justamente o controle de estabilidade deveria controlar o carro por ter perdido o contato das rodas com o piso? Isso é um erro comum, não é assim que as coisas funcionam. O controle de estabilidade tem o papel de controlar movimentos do veículo no piso, e para isso ele precisa de atrito de rodas. Se, por exemplo, o carro levantasse voo numa manobra absurda, a atuação do controle de estabilidade seria zero, pois ele nada poderia fazer se não tiver rodas em contato com o piso. É importante lembrar que, mesmo rodas que estejam derrapando no asfalto, estão em contato com o piso, num movimento de deslizamento, mas ainda assim com atrito no solo. E é justamente aí que o controle de estabilidade atua modificando o movimento das rodas através de sistemas de frenagem que utilizam o sistema ABS, além de outros fatores, e conseguem assim controlar os movimentos indesejados que prejudicariam a estabilidade levando o veículo a um acidente grave.

    A atuação desses freios nas rodas ocorre conforme um sistema de ação e reação programado de acordo com o ajuste padrão feito pelo fabricante, ou de forma inteligente, realizando leituras do comportamento e do resultado das ações em centésimos de segundos e reajustando essas ações, que é o conhecido sistema de controle de estabilidade de última geração utilizado hoje somente na Frontier. Na picape da Nissan a ação é contínua e imediata, com modificações realizadas levando em conta uma série de condições de leitura e uma análise delas.

    Vou dar um exemplo bem simples e bastante conhecido para que todos possam entender de uma vez por todas a importância da suspensão para o controle de estabilidade, e como eles estão intimamente ligados. Tomemos o histórico da Hilux que sempre sofreu com problemas de falta de estabilidade e capotamentos por conta de problemas dinâmicos do veículo, tendo sido reprovada em vários testes de segurança. Para tentar corrigir o problema, a Toyota incluiu um controle de estabilidade na caminhonete, mas, para a surpresa de todos, mas não minha, a Hilux novamente não conseguiu realizar o teste do alce quase vindo a capotar durante a manobra, mesmo com a inclusão do controle de estabilidade. Segundo o fabricante, foi realizado um novo ajuste no seu controle de estabilidade (como se ela não soubesse fazer isso da primeira vez) e, novamente, ela quase se acidentou no teste. Posteriormente, ao perceber que o controle de estabilidade não estava fazendo milagres por conta da suspensão ruim, a Toyota buscou outras providências como alterar as dimensões dos pneus, modificar molas e amortecedores e fazer outras alterações na suspensão, e isso no modelo lá fora, porque não houve alterações aqui, e essas modificações causaram outros efeitos colaterais, principalmente no chão molhado.
    Mesmo assim, apesar dela não ter capotado, ela ainda não conseguiu completar o teste na velocidade desejada. Mais tarde a Toyota decidiria por aumentar as distâncias entre rodas, incluir uma barra de controle na suspensão e fazer novas alterações, somente nas versões mais caras, como se quem comprasse uma versão mais barata não tivesse direito a essa segurança. E, mesmo com tudo isso que foi feito, a Hilux continua sendo um péssimo exemplo no quesito estabilidade.

    Mas, porque tanta dificuldade da Toyota em corrigir o problema mesmo fazendo tantas melhorias e modificações? A inclusão do controle de estabilidade não ajudou em nada a melhorar esse problema da Hilux porque a verdadeira causa do problema está na suspensão, como ela acabou admitindo posteriormente com essas modificações que vem fazendo. Tivesse adotado o sistema multilink, mesmo com um controle de estabilidade fraco, o resultado seria muito melhor do que esse atual. Ela colocou o multilink na grandalhona Tundra, mas na versão dos pobres ela ignorou essa melhoria.

    Teríamos, ainda, uma oportunidade de uma longa discussão sobre os efeitos da suspensão multilink sobre o conforto do carro, outra vantagem muito importante da suspensão multilink, reconhecida por todos, mas acho que nem vale a pena essa discussão agora, pois apesar do grande ganho de conforto, o quesito segurança pra mim é mais importante.
    É importante salientar que a indústria automobilística não é estúpida, ela utiliza o sistema multilink quando quer o melhor desempenho de estabilidade de um carro. Carros de passeio utilizam sistemas multilink em versões mais caras ou onde se deseja comportamento dinâmico melhor. Hoje várias caminhonetes como a RAM, a Toyota Tundra, o Jeep Gladiator, a própria Nissan Frontier, a Renault Alaskan, antiga Mercedes Classe X, a Ranger Raptor e muitos outros utilizam o sistema multilink. A pergunta mais interessante é, se o multlink não é tão necessário, eficiente e importante, porque elas utilizam este sistema mais caro onde o desempenho e a segurança são mais desejáveis? Acho que isso torna desnecessário qualquer resposta, basta pensar por alguns segundos para perceber essa contradição.

    Outra situação onde o multilink mostra as suas vantagens é no fora de estrada, e é por isso que picape de meio milhão feita para esse uso adota o conceito de multilink e não o feixe de molas.

    Portanto, o vídeo que me enviaram é mais um grande exemplo da ignorância sobre o tema e da falta de uma mínima vontade de conhecê-lo melhor, e é por isso que tantos absurdos e exemplos ridículos são compartilhados na internet, que infelizmente não possui um filtro e aceita qualquer bobagem.
    Tudo isso o que eu disse aqui é fartamente abordado em inúmeros artigos na internet, porém em artigos realmente técnicos, escritos por quem conhece o assunto, e até nas patentes destes projetos, e não por leigos que divulgam informações totalmente equivocadas pelas razões mais imaturas possíveis, que demonstram claramente como o brasileiro contribui para a disseminação de burrices para influenciar as escolhas tão ruins que os consumidores fazem, qualquer que seja o produto, não me refiro somente a caminhonetes.

    Espero que mais uma vez este tópico tenha sido útil, não só aos proprietários da Frontier para conhecer a superioridade da suspensão do seu modelo, mas também para informar quem não possui a Frontier sobre as vantagens deste conceito, que se não fosse melhor, não equiparia versões mais caras e sofisticadas de alguns modelos.
    Espero que sirva, também, para incentivar as pessoas a pensarem um pouco mais e não aceitarem tudo que vê e ouve, e, pior ainda, tirar as conclusões mais ridículas possíveis.

    Chegam a ser cômicas as atrapalhadas que a falta de conhecimento provoca. Recentemente tenho visto muitas coisas até engraçadas na tentativa de valorizar o seu modelo de carro ou tentar desvalorizar o modelo do próximo. São abordagens hilárias, demonstrando o total desconhecimento do que de fala, e tentativas frustradas de tentar encontrar algo que consiga provar os seus pontos de vistas. Eu acho que as pessoas deveriam se informar mais, ler mais, pesquisar mais, e falar menos.

    Ao contrário de outros lugares, buscamos transformar este tópico num canal de informação (correta e precisa), e não num meio para extravasar frustrações ou quaisquer sentimentos poucos saudáveis. Torço para que as informações aqui sejam úteis para quem não enxerga as coisas como elas realmente são.
    Espero que as pessoas um dia comecem a trocar a imaturidade por inteligência, que comece a exigir mais dos fabricantes, que troquem a opção de multimídias chineses com som ruim por um sistema de controle de estabilidade mais funcional e uma eficiente suspensão multilink. Que ao escolher um carro, desconfie quando o vendedor enche a boca para falar de tecnologia quando o projeto, na verdade, tem suspensão, motor, controle de estabilidade e outros componentes de décadas atrás.

    Caminhonete não é barata no Brasil, e se o consumidor não evoluir e se tornar mais inteligente, os fabricantes vão continuar lançando “novos modelos” que nenhuma novidade importante traz, a não ser firulas para enganar o comprador e alimentar comentários e provocações patéticas.

  • #8402
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    Desculpem, a postagem ficou bem longa. Mas, a ideia não é fazer gracinhas e provocações de uma ou duas linhas, mas oferecer um conteúdo inteligente e informativo, para quem tiver paciência de ler, porque muitos nem conseguem vencer a preguiça e prefere continuar ignorando o assunto, e para quem tiver capacidade de entender e interpretar, outros dois grandes problemas do Brasil hoje.
    Além disso, o texto foi escrito com a intenção de se tornar um artigo do meu site, e por isso é bem completo. Publico primeiro aqui para prestigiar o fórum.

    Outro ponto interessante é que, logo que a Frontier foi lançada aqui, os "haters" da época diziam que essa suspensão não era multilink (confundiam com suspensão independente), mas hoje essa nomenclatura é usada por todos os fabricantes, e ninguém mais questiona isso hoje... Curioso, não?
    É por isso que eu digo que o tempo dá a corda para o sujeito de intenções duvidosas ou sem informação se enforcar um dia. E ele vai...

  • #8403
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    Eu estava meio sobrecarregado hoje no trabalho e entrei aqui 3 vezes só para ver se tinha alguma novidade, e não tinha nada. Entro agora e encontro esse texto brilhante do Edu
    Parabéns, meu amigo.
    E tem gente idolatrando ela agora, a "meio milhão"... só não falam da deles, não aqui, que os grupos estão cheios de reclamações
    Uma bela aula meu amigo, e como você disse tudo muito óbvio demais, só não enxerga quem não quer, ou quem não consegue mais

  • #8404
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    Citação Postado originalmente por Edumar Ver Post
    Chegam a ser cômicas as atrapalhadas que a falta de conhecimento provoca. Recentemente tenho visto muitas coisas até engraçadas na tentativa de valorizar o seu modelo de carro ou tentar desvalorizar o modelo do próximo. São abordagens hilárias, demonstrando o total desconhecimento do que de fala, e tentativas frustradas de tentar encontrar algo que consiga provar os seus pontos de vistas. Eu acho que as pessoas deveriam se informar mais, ler mais, pesquisar mais, e falar menos.
    Está muito engraçado mesmo
    Toda hora uma novidade agora, só não falam da deles
    Já pensou se essa Amarok também tivesse o sistema de ao abrir a porta ela frear, e a porta abrir sozinha a 180, você enfiar a testa no painel e uma mãozinha sair do console e engatar o câmbio em P? Aí eu comprava uma
    Mas, concordo com tudo o que você disse, sem gozações agora. A Amarok é estável e macia, concordo com você, mas óbvio que ganharia muito mais com uma boa suspensão multilink. Mas quem sabe agora nessa remodelação não apareça uma versão de quase 500 mil com multilink? Só não pode vir com estribo de "prástico". Motor ela tem, um V6 de verdade e que dá pau em qualquer outra e de quebra ainda é econômico. Incrível como o pessoal compra uma coisa, e depois fica só sonhando com as qualidades que as outras tem, e que estão todas na Frontier.

  • #8405
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    Quando sai o artigo, Edu? Esse praticamente está pronto né?

  • #8406
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    Citação Postado originalmente por Bigsd Ver Post
    Quando sai o artigo, Edu? Esse praticamente está pronto né?
    Então, meu amigo, essa postagem já foi feita com intenção de artigo, por isso fiz detalhado e completo.
    Mas, rapaz, vou ter que preparar algumas figurinhas antes de publicar, porque já vi que teve quem não entendeu. Mas eu já até esperava isso. Até exemplificam raio pequeno, mas não percebem que existe uma diferença entre raio grande e velocidade mais elevada, e raio menor com velocidade menor. Então a falta de conhecimento é grande, vou ter que colocar umas figurinhas para que possam entender, e torcer que isso ainda resolva, porque tem quem assiste um vídeo de um recurso que uma caminhonete americana tem para atividade policial e cita que a nossa possui, sem sequer perceber a burrice que seria o recurso aqui.
    Imagine só uma caminhonete onde você abre a porta com ela em velocidade e ela freia instantaneamente e muda o câmbio para P.
    Por aí você vê como as pessoas tem dificuldades de entendimento e interpretação. Mas foi bom, é uma prévia de ignorância que me ajuda a aprimorar o artigo antes de ser publicado.
    Aliás, eu citei que a postagem era longa porque a intenção já era deixar um artigo pronto, mas nem isso foi entendido, ou seja, acho que vou começar a publicar direto no meu site e apenas colocar o link aqui para quem não tiver preguiça de ler e tiver o discernimento necessário acessar o artigo e ler, porque a coisa está desanimadora, é gente entendendo que Arla é para reduzir CO2, é gente achando que recurso bizarro e inútil usado pela polícia americana em ação ostensiva é virtude de sua caminhonete... e por aí vai. Então nem sei de figurinhas vai resolver muito.
    No final passamos por marqueteiro da marca por falar a verdade e mostrar as estupidezas que escrevem. Mas esse é o nível geral de cultura e educação do país, infelizmente é Brasil.

  • #8407
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    Eu sou muito tranquilo quanto a minhas escolhas porque sei que produtos diferentes atendem necessidades diferentes. Meu sogro por exemplo sempre teve S10 porque na região dele é a caminhonete que tem maior abundancia de mão de obra e peças, o que é particularmente importante porque ele usa pra trabalho muito pesado e as chances de quebrar alguma coisa é sempre grande. Tenho um amigo que tem Ranger porque seu prazer é ficar mexendo nela e as opções de customizações são no geral maiores pra ela. Outro familiar tem uma Amarok V6 porque ele é apaixonado por aquele motor e a performance dele, é feliz com isso.

    Mas nem todo mundo faz sua escolha baseado nas SUAS necessidades, acabam sendo superficiais no momento da compra e depois ficam inseguros. Então precisam desse tipo de material como o video como o da Amarok pra "confirmar" que fez uma boa escolha, analisando o material com a mesma profundidade que analisou o produto que comprou (nenhuma).

  • #8408
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    Quando eu disse que gostam de fazer prova contra eles mesmos, foi isso a que me referi, usar um vídeo ou um texto sem compreender o seu sentido. Como naquele vídeo que publicaram para mostrar as vantagens de uma caminhonete que no final o dono reclama do sistema de luzes, que o limpador do para-brisas engasga e não funciona direito, onde um recurso de parada que incomoda o dono, ao tentar demonstrá-lo, não funciona direito, ou a reclamação do dono que o super multimídia tem um som "muito ruim" e que gostaria de trocá-lo, e por aí vai. Quem assistiu o vídeo mais atento, viu outros problemas que vou incluir no teste que fiz que já inclui vários recalls até de amortecedores com problemas...
    Aliás, deve ser uma frustração o cara comprar uma picape com tantos problemas, com motor de 25 anos usado em Peugeot antigo, suspensão de carroça, e ficar sonhando e citando uma versão de meio milhão que se aproxima mais da Frontier e tem até multilink, ou ainda ver uma Amarok dar uma lavada nela em desempenho e economia de motor, ou pior ainda, começar a destacar as qualidades de estabilidade da Amarok que ainda não é igual a da Frontier, mas que fascinam estes sujeitos. Fico imaginando se fizessem estes testes numa Frontier, aí iam surtar com as qualidades dela.
    Aliás, a falta de, digamos, "atenção", para não dizer o que merecia ser dito, é tão grande que eu não digo que a estabilidade da Amarok é ruim, mas comparo com a da Frontier, que sempre se destaca nos comparativos neste quesito, por conta da suspensão multilink, e de situações específicas onde a suspensão multilink se diferenciaria e qualquer um bem informado sabe disso.
    Enquanto isso... o modelo deles fica sem interesse num tópico quase morto, enquanto sonham com uma picape como a Frontier e Amarok, ou versão mais completa da deles que custa meio milhão. Bem... eu avisei.
    Já são dois, pelo que fiquei sabendo que estão pulando fora do modelo que ia vender mais que a hilux, como diziam, mas que voltou ao terceiro lugar, como eu já havia previsto também. Aliás, fui criticado também porque falei sobro o "efeito novidade"... pois é... acho que sei o que mais lhes incomodam... a verdade.

  • #8409
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    Citação Postado originalmente por Nicolas_cwb Ver Post
    Mas nem todo mundo faz sua escolha baseado nas SUAS necessidades, acabam sendo superficiais no momento da compra e depois ficam inseguros. Então precisam desse tipo de material como o video como o da Amarok pra "confirmar" que fez uma boa escolha, analisando o material com a mesma profundidade que analisou o produto que comprou (nenhuma).
    Mas meu amigo, nem é a que compraram. Usam as outras apenas para tentar desmerecer a Frontier. Porque não fazem isso com o modelo que comprou? Falam da Hilux que desvaloriza menos (porque a deles é recordista de desvalorização), falam da Amarok que tem boa estabilidade e um motor melhor que a deles, falam do "super som JBL fake" da Hilux, falam de todas só com a intenção imatura de desvalorizar a Frontier porque a deles está virando uma piada de problemas e vergonha com uma "inovação tecnológica" que não existe. Já provei isso, e tem mais.
    Leia o meu site mais para o final de semana, que vou ter um conteúdo que vai deixar muita gente ainda mais desanimada

  • #8410
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    Edumar, parabéns por mais esse brilhante texto, tudo bem explicado e bem embasado. Claro que nem todo mundo vai entender, nem se preocupe com isso. Você como advogado, engenheiro, empresário de sucesso, vai querer competir com cheirador de esterco que fica mais pendurado na internet tentando desmerecer o que os outros tem por não ter nada de bom pra falar do que ele tem? Ignora!
    Mas, não deixe de contribuir com o seu conhecimento, porque o que você nos oferece de conteúdo, de previsões certeiras e de informações corretas é muito maio do que as bobagens que gente bastante limitada fala por aí.

    O nosso objetivo aqui é a Frontier, não precisamos usar outras picapes para tentar mostrar que a nossa é melhor, porque a nossa já tem tudo, até estribo metálico, suspensão multilink, motor moderno que não foi remendado para ela, freios a disco nas quatro rodas em todas as versões, recursos de segurança que funcionam de verdade e não ficam acionando sozinhos, amortecedores que não estão sofrendo recall, nada de fios pendurados no vidro traseiro ou soltos debaixo dos bancos... então é isso. Logo vão colocar um vídeo da l200 mostrando que ela não tem fio pendurado, e mostrar que é "igual" a Frontier, mas a deles não pode ser exemplo de nada do que eles querem criticar na Frontier, então vamos continuar falando da Frontier e usando ela como exemplo, porque ela tem as virtudes para isso, não precisamos buscar outras.
    Eu acho até muito cômico o que estão fazendo, o único objetivo deles é criticar a Frontier, até a deles já esqueceram
    Sofrem pela própria imaturidade.

    Então vamos focar na Frontier, e se o cara está frustrado porque a dele não valoriza igual uma Hilux, não anda igual uma Amarok, não tem a estabilidade de uma Amarok, então que compre uma Frontier
    Aliás, alguma novidade da nova nova Frontier que está vindo aí? Já descobriram o que virá nela de inovação, porque parece ser a única que realmente inova em seus lançamentos, e depois as outras saem copiando bem "mais ou menos"...
    Parece que pode vir como modelo 2025.

  • #8411
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    Citação Postado originalmente por Bigsd Ver Post
    Está muito engraçado mesmo
    Toda hora uma novidade agora, só não falam da deles
    Já pensou se essa Amarok também tivesse o sistema de ao abrir a porta ela frear, e a porta abrir sozinha a 180, você enfiar a testa no painel e uma mãozinha sair do console e engatar o câmbio em P? Aí eu comprava uma

    Exatamente. É isso que estou dizendo.

    Edu, coloca um vídeo de você a 160 ou 170 na rodovia D Pedro

  • #8412
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    Citação Postado originalmente por Nicolas_cwb Ver Post
    Mas nem todo mundo faz sua escolha baseado nas SUAS necessidades, acabam sendo superficiais no momento da compra e depois ficam inseguros. Então precisam desse tipo de material como o video como o da Amarok pra "confirmar" que fez uma boa escolha, analisando o material com a mesma profundidade que analisou o produto que comprou (nenhuma).
    Mas, Nicolas, isso é culpa do marketing dos fabricantes e da falta de conhecimento dos consumidores.
    Criam imagens do tipo "inquebrável", a "mais tecnológica", etc.... e o povo acredita, aí compram caminhonetes que capotam e que usam partes velhas e cheias de problemas. Quando percebem que foram enganados, se revoltam contra quem tem uma opção honesta, que oferece tudo o que a deles deveria ter e com qualidade e confiabilidade. Depois ficam com conversa de que vai vender porque "eu esperava mais dela", "preciso mexer com uma construção", "estou com outras prioridades"....

    Quando a Frontier saiu com Arla, fizeram um escândalo. Quando a deles saiu com esse recurso, nada falaram. Quando a Frontier saiu com motor biturbo, criticaram. Quando a deles saiu, foi um "avanço tecnológico". Quando a Frontier saiu com suspensão multilink, diziam que era suspensão de Gol para andar na cidade, quando a versão bruta top de linha da deles feita para meter bronca e encarar a dureza do fora de estrada saiu com multilink, ficaram quietinhos tentando desviar a atenção para o amortecedor . Quando um doido disse que a Nissan ia fechar as fábricas no Brasil, repetiram isso dezenas de vezes aqui, quando a deles fechou as fábricas, fechou outra de jipe, quebrou mais de uma centena de concessionárias, deixou o mercado sem peças, causou uma onde de desempregos, etc... todo mundo achou isso normal.
    O tiro que eles dão sempre sai pela culatra, já reparou nisso? e isso que deve lhes causar mais irritação
    É por isso que eu digo, não dá para levar a sério. Eles estão começando a chegar onde a Frontier já está há dez anos...
    E quando mostramos a verdade, somos vendedores da Nissan....

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