Linda, com muito charme e cheia de atrativos.
Estou falando da Frontier
Só não consegui entender algumas coisas que ela disse porque meu filho estava com o som ligado um pouco alto lá no quarto
Olá @Edumar! O que me deixou bem tranquilo no remap que fiz é que teoricamente ele elevou a potência para o patamar das biturbo, ou seja, deixei uma baita margem de segurança... Não força o motor de forma alguma.
Eu acredito que parte desse aumento enorme das vendas foi devido à queima dos estoques, via editais de concorrência publica para renovação de frotas.
Soube que aqui na Bahia as polícias esvaziaram os pátios...
Quando fiz minha última revisão não tinha uma única viatura para vender.
Queima de estoque prévia à chegada da 2021.
Mas sem dúvidas que a viatura merece essa nova posição no ranking de vendas
Infelizmente a nossa política econômica mata uma importante montadora no Brasil, a Ford.
Certamente esse acontecimento vai impactar em toda a sua linha de veículos, será que isso favorece a Nissan e em especial a Frontier? Será que ela consegue subir mais um degrau?
Vamos aguardar os próximos capítulos, mas acho que teremos novas mudanças nesse mercado.
Marco, meu camarada, como foi de viagem? já retornou ou está só no passeio ainda?
A caminhonete foi bem? Da última vez que você participou você estava preocupado em fazer uma viagem longa com ela e ter problemas. Foi tudo bem?
Infelizmente a nossa política econômica mata uma importante montadora no Brasil, a Ford.
Certamente esse acontecimento vai impactar em toda a sua linha de veículos, será que isso favorece a Nissan e em especial a Frontier? Será que ela consegue subir mais um degrau?
Vamos aguardar os próximos capítulos, mas acho que teremos novas mudanças nesse mercado.
Depois vocês dizem que eu exagero quando eu chamo o Cirão de bruxo
Lembram-se que no ano passado ele disse sobre a fábrica não ter mais um ano de vida no Brasil? E agora, o que me dizem? Ele tem ou não tem algo obscuro em sua vida que deveríamos saber?
Brincadeiras à parte, ele acertou novamente, mas ele é bem entrosado no mundo empresarial, inclusive junto a algumas montadoras e tem muita noção desse mundo de negócios.
Não sei se isso pode favorecer a Frontier, acho que vai haver uma distribuição entre outros fabricantes. Se a Frontier subir não acho que será por pegar parte do mercado da Ranger, mas talvez por uma possível queda de vendas do modelo.
Mas, vou deixar essa avaliação para o Cirão e a sua bola de cristal chinesa
Samuel, meu caro, eu não sei o que isso pode influenciar no mercado da Nissan, e principalmente no segmento de picapes, mas é provável que exista algum reflexo.
Porém, discordo respeitosamente de você quando diz que isso é resultado de nossa política econômica. Deixando o fator político de lado, já que odeio política e nem perco mais tempo com isso, esse resultado era esperado na minha opinião.
Eu trabalhei na Ford na época em que ela ainda fabricava o Del Rey, e já naquela época sabíamos que ele havia tentado vender todo o seu parque industrial para a Kia, que pretendia se instalar no Brasil. Diziam que a Hyundai também havia feito uma avaliação das fábricas, e naquela época a conclusão foi de que a fábrica possuía algum obsoletismo e não seria capaz de oferecer a produtividade e a qualidade desejada por estas montadoras. Veja que isso foi lá por 1990/91.
E eu te pergunto, o que a Ford lançou nas últimas décadas no Brasil? O Ka foi lançado aqui em 1997, o Fiesta em 1995, a Ecosport em 2003 como um remendo do Fiesta. O que mais ela investiu? Ao contrário da GM, ela não apostou no mercado. Lembramos que muitas montadoras estrangeiras chegaram bem depois dela e cresceram muito mais.
Na época que eu trabalhei lá os seus motores já eram ultrapassados (sua mecânica de uma forma geral), e seu motor 1.6 já era um remendo de motores de muitas décadas (de origem da Renault ainda) que não aceitava uma nova modificação para um 1.8 ou muito menos um 2.0, como vinha se tornando comum na época no Santana, no Monza e até num simples Golzinho. O próprio Del Rey não passava de um Corcel modificado para 4 portas que acabou caindo num estilo que lhe deu um status que na minha opinião ele nunca teve na prática.
Quando houve a parceria com a VW para ter acesso a tecnologia e formaram a Autolatina, os funcionários podiam adquirir veículos de qualquer uma das marcas, e eu me lembro que o estacionamento da Ford Taboão, a unidade onde eu trabalhava passou a ser dominada por veículos da VW, o que causou um mal estar muita grande para a Ford na época mas já mostrava a situação da empresa.
Nesta época eu adquiri uma Pampa com motor VW. Era um Frankestein, uma suspensão incompatível com o desempenho do motor. Foram muitas atrapalhadas, e isso não só no Brasil. Ela cavou o seu próprio destino, e não precisou de ajuda de nenhuma política econômica. Precisamos lembrar que mesmo sendo grandes potências, por uma série de razões, os fabricantes americanos não conseguem auferir lucros compatíveis com o seu tamanho. A própria GM faliu duas vezes e foi socorrida pelo governo americano.
O mercado de caminhonetes é um segmento interessante, mas muito ingrato. Ele não mantém sozinho montadoras desse porte. Veja a própria Honda em sua decisão de não oferecer opções de picapes aqui e ter uma participação bastante tímida de seu modelo lá fora, mesmo tendo tecnologia sobrando para colocar uma senhora caminhonete no mercado.
A Ranger participa de alguns mercados onde a Nissan não demonstra interesse, como cabine simples e opção 4x2.
A desconfiança da marca certamente será grande, e só o tempo poderá dizer como o mercado de picapes vai se acomodar em relação à essa novidade.
Eu conversei uma vez com um amigo que trabalhou comigo na Ford e ainda atua lá, e lhe perguntei porque a Ford não investia para resolver os problemas de seus motores, câmbio e das reclamações do conjunto elétrico da Ranger (que mataram o Troller), e que são famosos desde o lançamento do novo modelo em 2012. Ele me respondeu que parecia não haver vontade interna ou dinheiro, e que apesar do retorno que tinham dos casos das concessionárias, nada acontecia.
Mesmo nos EUA a Ford já acenou com a possibilidade de também usar a suspensão multilink em alguns dos seus modelos, mas tem protelado o lançamento por razões supostamente técnicas e econômicas.
Como tudo isso vai ficar agora, é difícil saber, já que a reestruturação parece que será mundial.
Ou seja, ninguém tomou essa decisão da noite para o dia. Uma montadora leva anos para fazer mudanças tão grandes, e nesse caso, pelas ações ainda na década de 90 e a falta de lançamento de novos modelos e investimentos significativos naqueles existentes, a notícia não surpreende, e não é culpa desse ou daquele governo.
Eu acho que, mesmo que o mercado da Frontier não se altere em relação a essa novidade, uma acomodação pode ocorrer, e vir de uma forma indireta favorecer o modelo da Nissan. Vamos aguardar.
De qualquer forma, posição de vendas de uma caminhonete nunca foi fator decisivo para a minha escolha. Mas, claro que a lógica diz que vender mais significa mais investimentos e evolução do modelo, mas já vimos que isso não parece ser regra.
Vamos lembrar também que a Frontier também não é fabricada no Brasil. Ou seja, difícil saber o que acontecerá agora em relação ao modelo da Nissan. Pode até ser que nada aconteça.