Postado originalmente por
enasor
Grande Enrico
Bom dia.
Primeiramente muito obrigado pela sua sempre pronta atenção ... e peço mil desculpas aos usuários do tópico pela invasão ...
Mesmo não tendo uma Frontier, acompanho seus comentários aqui a respeito de EGR, e confesso-lhe que cada vez aprendo mais um pouquinho desse interessante assunto ... permita-me parabenizá-lo pela generosidade com que compartilhas seu conhecimento com os usuários desse veículo neste tópico, sempre com paciência e, num linguajar simples e acessível a nós meros usuários leigos ... lá no tópico da Pajero Full nossa experiência com o isolamento do fluxo de gases pela válvula EGR é praticamente zero ... por isso, permita-me aprender um pouco mais com você, explorando só mais um pouquinho de seu grande conhecimento em sistema de admissão desses veículos 4x4 modernos ...
Vou expor aqui o que acho, e, sendo eu um mero usuário leigo (querendo aprender), mais uma vez lhe agradeceria se pudesse corrigir naquilo que julgares necessário ...
No Pajero Full temos um sensor MAP que é ligado ao coletor de admissão através de uma mangueirinha ... através dessa mangueirinha, esse sensor MAP tem a função de colher informações de pressão no interior do coletor, fazer a devida leitura e enviá-las à ECU ... daí a necessidade de mantermos sempre vigilância não só sobre o perfeito funcionamento do MAP (por exemplo, mantendo-o limpo), mas, também, sobre as condições dessa tal mangueirinha, não a deixando ressecar, entupir, rasgar, etc., para que não sejam enviadas informações desencontradas, ou incorretas à ECU e, esta, por sua vez, não provoque o acendimento inusitado da luz da injeção querendo alertar o usuário de que algo vai mal no sistema ...
No Pajero Full o sistema EGR dispõe de um circuito elétrico (atuador) que, sob o comando da ECU, controla a válvula para abrir, ou fechar, de acordo com o que está acontecendo no sistema, por exemplo, no interior do coletor de admissão ... com a abertura dessa válvula haverá a passagem dos gases oriundos do escapamento que serão encaminhados ao coletor ... assim, em razão dessa mistura no coletor, a combustão dar-se-á com uma redução de temperatura e, consequentemente, também haverá menor emissão de NOx ... portanto, com a abertura da válvula EGR, essa nova mistura de gases no coletor de admissão promoverá ali novas condições de pressão e temperatura, que serão levadas ao conhecimento da ECU através do MAP ... PORÉM, estando impedida a injeção de gases no coletor através da EGR, as condições de pressão, temperatura, mistura, etc., serão diferentes daquelas esperadas pela ECU, contrariando o seu comando para que fossem injetados gases no coletor de admissão para reduzir a temperatura de combustão ... Meu questionamento: Dessa forma, sendo contrariada (pelo fato de não estar sendo atendido um comando seu), a ECU não enviaria informações ao usuário (provocando o acendimento da luz da injeção), avisando-o de que algo está errado? ... conforme retro citei, são conjecturas de um usuário leigo, tentando aprender a complexidade desse sistema em veículos modernos ... como não sou técnico no assunto, não sei se consegui expor direito a minha dúvida ... se falei bobagem peço-lhe que, do alto de seu conhecimento, releve e corrija naquilo que julgares cabível ...
Forte abraço.