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Tópico: Aumento IPI

  • #25

    noventena




    Citação Postado originalmente por renanpoli Ver Post
    Salvo engano, quando há necessidade de intervenção no domínio econômico, a exclusão de ambos é possível, independentemente do imposto que está sendo aplicado. Ou seja, não vai adiantar chorar. A contestação é mais uma satisfação para os representados... Mas ferir a regra da OMC de bloqueio comercial pode sim surtir efeito, ainda que dependa de ação direta dos próprios países e demore. No final resta uma multa para o BRASIL pagar para os países envolvidos.
    O disposto no art. 150, par. 1º não comporta tal exceção. Por isso, parece-me que é inconstitucional a cobrança do tributo majorado antes de 90 dias. Lembre-se de que quando o governo reduziu a alíquota do IPI dos veículos depois da crise de 2008, ele respeitou a noventena. Parece-me estranho que desta vez não tenham atentado para a noventena.

  • #26
    Usuário Avatar de Imperador!
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    Citação Postado originalmente por renanpoli Ver Post
    Salvo engano, quando há necessidade de intervenção no domínio econômico, a exclusão de ambos é possível, independentemente do imposto que está sendo aplicado. Ou seja, não vai adiantar chorar. A contestação é mais uma satisfação para os representados... Mas ferir a regra da OMC de bloqueio comercial pode sim surtir efeito, ainda que dependa de ação direta dos próprios países e demore. No final resta uma multa para o BRASIL pagar para os países envolvidos.
    Intervenção no domínio econômico (CIDEs) não tem nada a ver com imposto de importação.
    Ford F-1000 HSD 4x4 - "Peste"
    Dodge RAM 2500 5.9 - "Spitfire"

  • #27
    "A volta do cacoete do protecionismo (Editorial)
    O Globo
    O aumento do IPI em surpreendentes 30 pontos percentuais sobre veículos com menos de 65% de conteúdo nacional reflete bem um tipo de pensamento vigente em Brasília saudosista dos tempos da reserva de mercado, quando qualidade e preço eram questões menores.
    Importante era garantir o máximo de “autossuficiência” no maior número possível de setores. Eficiência empresarial e o interesse do consumidor ficavam em segundo plano.
    A barreira tarifária é um retrocesso em relação à saudável abertura deste mercado à concorrência externa, iniciada no governo de Fernando Collor, que, com razão, tachou de "carroças" os automóveis brasileiros.
    Como o brasileiro não tinha alternativas, os veículos continuavam ultrapassados. Só começaram a ser melhorados com o choque de concorrência.
    Esta e outras reservas de mercado, como a de computadores, foram fator de atraso em incontáveis ramos de atividade, obrigando a sociedade a arcar com preços altos para ter produtos de baixa qualidade, quando não era obrigada a apelar para o contrabando. Caso dos computadores. Ganhos de produtividade na economia deixaram de ser obtidos devido àquela política.
    Com este salto no IPI de veículos importados parece ter sido restabelecida a aliança entre sindicatos de trabalhadores e a Fiesp. Antes da abertura do país para o exterior, a partir do início da década de 90, mercados protegidos da concorrência externa permitiam preços nas alturas para sustentar generosos aumentos salariais, sem reduzir a margem de lucro dos empregadores.
    A impressão digital do lobby está na própria abrangência da elevação do imposto, calibrado para atingir quem ainda não tem fábrica no Brasil, basicamente chineses e coreanos.
    Dos 531 mil veículos importados de janeiro a agosto, 76% (401.719) estariam fora de alcance do tarifaço, pois são trazidos por fábricas instaladas no Brasil de suas unidades na Argentina e México, sob proteção de regras do Mercosul e de um acordo especial de tributação.
    Assim, apenas 24% das importações (129.281, de janeiro a gosto) seriam atingidos. Ou menos de 7% do mercado. Pouco, mas deve ter incomodado alguém.
    Partia-se do pressuposto de que barreiras alfandegárias defendiam empregos. Uma ilusão, pois, sem concorrência, investimentos eram adiados e, consequentemente, a própria geração de novos empregos era prejudicada. Sem considerar que o primeiro passo para a instalação de fábricas no país é a abertura de canais de importação.
    Conquistado o consumidor, parte-se para a substituição de importações. Foi assim que as primeiras fábricas de automóveis vieram para o Brasil.
    Ao sucumbir ao lobby empresarial e sindical, o governo aborta este processo e prejudica o consumidor. Seja pelo efeito indireto da redução da concorrência interna — aumento de preços dos modelos “nacionais”— ou pelo encarecimento em si do produto importado.
    Isso porque Brasília prefere não trilhar o caminho — mais difícil, porém o correto — de melhorar o ambiente de negócios, para que empresas instaladas no país consigam compensar o peso de um câmbio valorizado (aliás, no momento já não tão valorizado assim).
    Por preferir não atacar para valer a desmesurada carga tributária, a burocracia e o problema da infraestrutura deficiente, prefere recorrer ao protecionismo puro e simples, quando a indústria caminha cada vez mais para cadeias de suprimento globalizadas.
    O Brasil engatou marcha à ré."
    Fonte: A volta do cacoete do protecionismo (Editorial) - Ricardo Noblat: O Globo

  • #28
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    gente, tenho fontes de dentro do ninho das 4 grandes... foi pressao delas para aumentar o IPI, imaginem só, a VW, puta da cara com o brasileiro q deixou de comprar a mumia do Golf remendado nacional pelo i30 importado igual aos de fora?

    como disse um companheiro de dentro da mit, 'faça as contas, tu prefere pagar 57 mil num polo completo ou 106 mil numa triton? 57 mil num carro defasado 4 anos para europa... olha o lucro absurdo que eles tem em cima disso!'

    foda...

  • #29
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    Certeza ABSOLUTA disso Olesko. Fui na Mit hoje e o vendedor me confirmou que a Outlander 2.0 foi de 99k pra 107 e a GT de 120e poucos pra 130e porradas...Quem tava pensando em comprar zero, como eu..desistiu rapidinho agora. Dizem que o aumento é só até dezembro...quero ver essas montadoras de m...lobbystas deixarem. Governozinho de bosta.

  • #30
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    começaram as ações judiciais para derrubar o aumento do IPI imediato:
    Economia - Procuradoria recorre de liminar que isenta chineses de aumento do IPI

  • #31
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    O rei, os súditos e os cavalos Flex Food:
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  • #32
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    nem todas se conformaram e foram buscar seus direitos na justiça...
    Economia - Justiça adia cobrança de nova alíquota do IPI de duas importadoras

  • #33

    IPI maior para carros importados permite maquiar percentual de peças nacionais

    Dados do Sindipeças sustentam que salário de executivo e marketing são incluídos nos 65% dos custos que precisam ser produzidos no Brasil ou no Mercosul. Dados dos produtores de autopeças sugerem que, como o percentual produzido no país é calculado a partir do preço final, e não sobre o custo de produção, despesas sem vínculo com a área industrial podem ser incorporadas. A decisão de proteger a indústria automobilística instalada no Brasil apresenta limitações por deixar empregos desprotegidos e por deixar de lado contrapartidas de criação de postos de trabalho, na visão da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Seria necessário que o governo pressionasse as montadoras multinacionais beneficiadas pelas medidas a promover novos investimentos no setor, especialmente no de autopeças. Ao exigir conteúdo nacional ou regional nos veículos para oferecer isenção de impostos, o Brasil Maior não assegura que haja incremento da produção nacional de componentes das peças usadas em sistemas completos – como o motor, por exemplo. Parafusos até peças complexas de injeção eletrônica podem ser trazidos de fora para compor esses sistemas, montados no Brasil ou nos países do Mercosul. Sem essa exigência, não há garantia de mais empregos e investimentos na ampliação ou sofisticação das fábricas de autopeças.

    Para impedir a manobra e favorecer o setor de autopeças, seria necessário que o índice de nacionalização fosse analisado a partir do custo de produção, e não sobre o preço final do veículo ao consumidor.

    Outra preocupação é a possibilidade de que haja triangulação na compra de peças com países do Mercosul ou o México. Na prática, peças contabilizadas como conteúdo regional podem ter sido trazidas da China ou de outros países asiáticos, por exemplo, e apenas montadas no Brasil ou na região.

    A falta de disposição para mais investimentos por parte das montadoras é indicada pelo fato de que 75% das importações de carros no Brasil são feitas pelas montadoras que têm fábrica no país. Esse percentual deve escapar dos 30 pontos percentuais adicionais de IPI introduzidos pelo decreto.

    QUAL O TAMANHO DA BOLADA VOCÊS ACHAM QUE O MANTEGA ESTÁ LEVANDO P/ CASA??

  • #34
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    Citação Postado originalmente por dscpl Ver Post
    O rei, os súditos e os cavalos Flex Food:
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    PERFEITO!! rs

  • #35
    Usuário Avatar de ecoperegrino
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    Passaram "mante(i)ga" no pãozinho do ministro......

  • #36
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    Link para o texto - O retorno das carroças

    O retorno das carroças

    Economia — 23 setembro 2011 Por Samir Keedi* g

    Falamos recentemente sobre os problemas do Brasil com a competitividade da China. Não conseguimos fazer o que eles fazem e deixamos claro que a culpa não é deles, mas nossa. Fazemos tudo errado e culpamos os outros. No noticiário do dia 16 último, mais um absurdo: o Ministério dos Transportes, após todos os problemas havidos, com 27 afastamentos, inclusive o do titular da Pasta, se autoconcedeu 100% na avaliação de desempenho institucional.

    Claro está que, se os princípios são errados, se as aplicações são inadequadas, o resultado só pode ser catastrófico. Ninguém ainda aprendeu a plantar laranjas e colher camarões. Só se colhe o que se planta.


    No Brasil é fácil fazer errado. Avaliar errado. A política é tudo.


    Os interesses individuais idem. O governo se arvora em dono do brasileiro, e não de seu representante. Aqui, o que mais gostamos de fazer é criticar os demais países pela sua competência. Se não podemos elogiar a nossa, criticamos a alheia.

    É o caso da China: preferimos criticá-la. em vez de melhorar os nossos procedimentos.


    E agora, também nos jornais do dia 16, tivemos o desprazer de ler o nosso epitáfio. Sim, nossa inscrição tumular, elogio fúnebre. A nossa sentença de morte econômica.


    Como se sabe, os carros estrangeiros vêm ganhando mercado no Brasil.
    As importações estão crescendo. E não é difícil saber por quê: temos o carro mais caro do mundo. Compra-se o mesmo carro nos EUA por menos da metade daqui – e lá a renda per capita é cinco ou seis vezes a nossa. O mesmo corre no Chile e em outros países.


    A carga tributária brasileira sobre o automóvel é insana, seja sobre o nacional ou estrangeiro.


    O carro estrangeiro tem a mais alta alíquota de imposto de importação dentre todas as mercadorias: 35%. Afora os demais impostos incidentes como o IPI, ICMS, PIS, Cofins. O automóvel brasileiro tem metade do seu preço realizado em impostos. Não somos competitivos de modo algum. Mesmo com redução de impostos, ou sem nenhum imposto em nosso carro, ainda assim ele seria mais caro do que nos EUA.


    Nossas colocações parecem mais uma piada de mau gosto do que realidade? Mas é isso mesmo. Nosso país é que é surreal. Parece estar fora do mundo. É autista.


    E agora o governo, monopolista em fazer bobagens e cometer suicídio, acaba de anunciar uma medida desastrosa: a elevação em 30 pontos percentuais do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para automóveis e caminhões importados, que venham de fora do Mercosul ou do México.


    O melhor de tudo sobre a notícia, é que isso é para melhorar a competitividade do automóvel brasileiro e “estimular a produção no País” (sic).


    Vamos aumentar, segundo o governo, em 25 a 30% os preços dos carros estrangeiros, para tornar os nossos mais competitivos. E para a defesa do emprego dos brasileiros.


    Em primeiro lugar, isso é um flagrante desrespeito à OMC – Organização Mundial do Comércio, que proíbe a discriminação entre produtos locais e importados e não permite a exigência de conteúdo nacional. Portanto, a medida pode ser contestada na OMC.


    Em segundo lugar– pasme – o carro importado representa hoje apenas 6% dos veículos vendidos no País. Um tiro de canhão para matar uma mosca.


    Veja bem, caro leitor.


    Para matar um carrapato, mata-se o animal. É bem Brasil. Em vez de redução de impostos, de aumento nos investimentos, de redução dos encargos sobre a mão de obra – medidas econômicas lógicas para tornar o produto nacional competitivo –, aumentamos os impostos sobre os estrangeiros.


    Sabemos que este é o melhor caminho para voltarmos a ter carroças. Aquelas mencionadas pelo então presidente da República, ao abrir a economia, há duas décadas. Não exigimos competência, damos proteção.


    E as empresas não precisam se aprimorar. É a volta da reserva de mercado.


    Sabemos que isso tem, sem sombra de dúvida, o claro objetivo de aumento de impostos e da carga tributária. Não se fala em outra coisa há meses, em especial nas últimas semanas. Haja saúde.


    Assim, nossos gênios econômicos acabam de tirar da cartola mais um aumento de impostos. Aplaudidíssimos pela incompetente indústria nacional de veículos. Que, claro, pode ser transposta a qualquer outra.


    *Economista, autor de vários livros em comércio exterior, transporte e logística, tradutor do Incoterms 2000, membro da CCI-Paris na revisão do Incoterms 2010
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