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  • #1

    Aumento do biodiesel no diesel




    BRASÍLIA -
    O programa nacional de produção e uso do biodiesel completa dez anos "maduro" e consolidado, sustentou a presidente Dilma Rousseff. Ao anunciar o aumento do percentual de biodiesel - para 6% e 7% - na fórmula do diesel, Dilma ressalvou que a medida "não terá efeito sobre a inflação. "Porque, senão, seríamos inconsequentes", completou. Segundo ela, "não há impacto significativo nos preços", e o que houver será "residual".

    "Isto também mostra que, pelo lado do uso do biodiesel, não estamos onerando o conjunto da população brasileira", completou. Dilma relatou que o programa "maturou rápido" porque começou como ideia em 2003, com prática esboçada em 2004 e só em 2005 saiu o marco legal. "A grande conquista é que o programa demonstrou que tem permanência", afirmou.
    A presidente observou que o governo não deu nenhum passo que poderia comprometer o programa e lembrou os desafios do começo, principalmente quando se decidiu fazer biodiesel de mamona. "Em dez anos, estabilizamos um processo e demonstramos que ele tem totais garantias para o consumidor."
    Dilma afirmou que os novos percentuais na mistura da fórmula do diesel serão atingidos "com tranquilidade e sem estresse", lembrando que a agricultura familiar e a grande agricultura de soja sustentam o programa. "Que casamento bem feito entre a matriz energética e a agricultura", elogiou.
    A presidente acrescentou que o programa incrementa a balança comercial de derivados do petróleo porque cada ponto percentual a mais na mistura do biodiesel ao diesel reduz a importação de 600 milhões de litros de óleo diesel.
    Ela procurou ressaltar ainda o aspecto ambiental da medida. Afirmou que o programa é "estratégico" porque reduz a emissão de gás carbônico em 23 milhões de toneladas até 2020. Segundo ela, com a redução do desmatamento, essas ações terão efeitos significativos sobre a redução do efeito estufa.

    Créditos ao:
    Dilma: Aumento do biodiesel no diesel não terá efeito sobre inflação | Valor Econômico

  • #2
    A questão que quero levantar é se os novos motores com Common Rail e os Bicos Injetores estão preparados para essa nova mistura!!

  • #3
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    ja era pr estar acima dos 50% de biodiesel e ter b100 disponivel tambem... Mas esse desgovernos caoticamente burro que temos, nem pra ganhar honestamente consegue.

  • #4
    Usuário Avatar de Walter da Camper
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    Importação de 600 milhões de litros de diesel !?!? Há alguns anos o governo propalou aos 4 ventos que o país havia atingido a auto-suficiência em petróleo, e agora estamos importando diesel...

    Isso está parecendo a história do livro 1984 em que o Ministério da Fartura altera as notícias para esconder a escassez, enquanto o Ministério da Verdade mente sobre os dados do desenvolvimento do país...

    Mas se a Dilma falou que não prejudica os motores, eu acredito, porque de diesel ela deve entender barbaridade...

  • #5
    Usuário Avatar de Walter da Camper
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    Agora, falando sério, foi comprovado em diversos trabalhos científicos (teses de mestrado e doutorado disponíveis na net) que a adição de até 2% de biodiesel aumenta consideravelmente a lubricidade perdida durante o processo de redução do enxofre no diesel (hidrotratamento feito na refinaria). Contudo, quantidades superiores pouco alteram a lubricidade em relação ao ganho obtido com 2%.
    Todos os trabalhos que encontrei foram voltados para prever o desgaste de BI's mecânicas, que era a grande preocupação da época. Nada dizem sobre o sistema common-rail.

  • #6
    Usuário Avatar de SAPO-BOMBA
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    O problema ai vai ser a VISCOSIDADE do diesel nos sistemas de altíssima pressão ( 1600 bar pra cima ), pq pra um motor desses render, tem que atomizar o máximo possível o combustível.


    Quero só ver os injetores Common Rail "se virando nos 30"...
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  • #7
    Usuário Avatar de Walter da Camper
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    Depois eu dou uma procurada nos arquivos e se achar gráficos do quanto aumenta a viscosidade portarei aqui.
    De antemão, me parece que quem vai sofrer é a bomba de alta. Dependendo do aumento da viscosidade, poderá haver redução da pressão final do sistema, ou aumento do esforço da bomba para manter a pressão no rail.


    Citação Postado originalmente por SAPO-BOMBA Ver Post
    O problema ai vai ser a VISCOSIDADE do diesel nos sistemas de altíssima pressão ( 1600 bar pra cima ), pq pra um motor desses render, tem que atomizar o máximo possível o combustível.


    Quero só ver os injetores Common Rail "se virando nos 30"...

  • #8
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    Ja expliquei aqui algumas vezes sobre a adição do biodiesel, basta dar uma pesquisada no forum que irao encontrar informacoes mais extensas..

    Vamos lá, diesel de petroleo não é o primeiro diesel que foi criado. O Diesel original nada mais é que o atual biodiesel. No inicio tudo era biodiesel e com o petroleo caminhando a passos largos comeu o diesel original e nos convencionamos a assim chama-lo

    Diesel de Petroleo, Biodiesel, Sexodiesel, Aerodiesel, QqrcoisaDiesel é apenas uma nomenclatura de marketing.

    Para ser considerado combustivel o entao liquido diesel (seja ele de onde vier), tem que se encaixar em algumas especificacoes universais. Nao sou quimico, entao nao sei explicar, mas basicamente é viscosidade, densidade, lubricidade e explosao por esmagamento/compressão.

    Portanto, em termos de lubrificacao, pressao, viscosidade e bla bla bla bla nao importa de onde veem. o motor vai funcionar igual. Tanto é que temos gente colocando oleo usado e funcionado.

    Teoricamente nao deveria haver diesel bom e ruim, e sim, dentro ou fora da especificacao, portanto, se esta fora, nao deveria ser comercializado.

    Teoricamente... Pq na prática há muita porcaria sendo vendida como milagre. Principalmente por causa da anta do lula que arruinou o biodiesel brasileiro antes mesmo de nascer devido as materias primas vendidas por ele como milagre brasileiro serem ineficientes quando transformadas em diesel (pinhão manso e mamona). Mas isso é papo pra outro post.

    Focando nos motores, o biodiesel tem uma acidez maior que o diesel normal, portanto, adição acima de 30 35% demandarao trocas de selos e borrachas, pois irao se deteriorar rapidamente, assim como a quantidade de cetonas irá mudar, havendo necessidade de nova regulagem dos motores antigos a partir de 30% e dos motores modernos acima de 70%.

    Sem essa regulagem os motores teriam perda de rendimento em qqr faixa de rotacao e iriam estourar rapidamente, com a regulagem haverá uma significativa melhora entre 7 e 15% no rendimento e consumo final com aumentos significantes em preservacao do ar e contaminacao. Motores biodiesel funcionam mais limpo e melhor.

    No dia a dia do usuário, a adição ate uns 20-25% de biodiesel não faz diferença alguma, apenas marketing, nem mesmo altera niveis de poluicao ou consumo que possa ser citados com precisão, acima disso as coisas mudam, o ideal seria estarmos rodando com algo próximo do B100, as mudanças são enormes e muito bem vindas.

    Nao vamos comentar sobre os devaneios impronunciaveis que o PT fez com a ROUBOBRAS, pq seria covardia, mas digo uma coisa, seriamos auto suficiente em petroleo e em combustiveis ha mais de 10 anos se tentassem ao menos roubar menos... Mas nao tentaram. Lembrando que petroleo nao é combustivel, ha muitos usos e acredito que somos quase auto suficiente nele, mas muito longe em termos de combustivel, isso é explicado pq nossas refinarias sao horriveis e nao processa nosso petroleo grosso.

    Só um adendo, a Alemanha é a maior vendedora e processadora de biodiesel do mundo. Mas nao produz uma unica gota. Já o Brasil... bem nem conseguimos vender nosso biodiesel internamente, exportar é algo tão ridiculamente excessivo que ninguem nem tenta ehehehhe.

    Se tem algo que dá muita dó de ver é o mercado do biodiesel no Brasil. O que era pra ser um divisor de águas nesse planeta é apenas um ralo sem fundo de roubo, ineficiencia, mentiras e ilusões. Não se enganem, todas as usinas estão quebradas, só não fecharam ainda pq o governo com muita maestria ajuda quando estão jogando a toalha com uma miséria e também por que quem está por tras é rico o suficiente pra aguentar as loucuras PTistas.

  • #9
    Usuário Avatar de DanWBR
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    Hoje em dia a gente pode escrever o que quiser, onde quiser... é complicado. Quando um escreve uma coisa, quase sempre o próximo vem com algo completamente diferente do que já foi escrito...

    Agora, minha contribuição para o tópico:

    Para ser considerado combustivel o entao liquido diesel (seja ele de onde vier), tem que se encaixar em algumas especificacoes universais. Nao sou quimico, entao nao sei explicar, mas basicamente é viscosidade, densidade, lubricidade e explosao por esmagamento/compressão.
    Aqui está o link para a especificação do Diesel segundo a ANP: http://nxt.anp.gov.br/nxt/gateway.dl...20-%202011.xml

    Se o Diesel B6, B7, B40, B50, etc atender a essas especificações, vai poder ser vendido normalmente. No entanto, qualquer mudança no teor de biodiesel não é simplesmente "empurrada goela abaixo" pelo governo. Existem estudos e mais estudos para garantir que o que já existe vai continuar funcionando. A Petrobras PRODUTORA vai atender as especificações que lhe cabem em relação a teor de enxofre, densidade, etc, enquanto que a Petrobras DISTRIBUIDORA vai atender as especificações que lhe cabem (lubricidade por exemplo) através da mistura de aditivos. Se não tiver jeito para os veículos antigos, podem ter certeza de que uma alternativa para eles vai existir, assim como hoje ainda temos o S500 (cuja comparação com o S10 é outro assunto que atrai um monte de "especialistas" aqui no fórum...). E isso vale para todas as outras empresas envolvidas na cadeia do petróleo, não só no Brasil mas no mundo inteiro. É isso mesmo... biodiesel não é algo exclusivo do Brasil, sabiam?

    Alguns artigos interessantes:

    http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.ph...ewFile/453/441
    http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/h...pdf?sequence=1
    http://www.ppgq.quimica.ufpb.br/diss...a_T_Aguiar.pdf

    Este aqui é particularmente apropriado ao tema do tópico: http://www.scielo.br/pdf/aa/v39n2/v39n2a17.pdf

    Fabio_318, esse é para você: http://repositorio-aberto.up.pt/bits.../000134663.pdf

    SAPO-BOMBA, como eu citei acima, nada na indústria de combustíveis é empurrado goela abaixo. Pode acreditar que tem muita gente boa estudando e pesquisando nesse momento, como esses colegas aqui: http://path.web.ua.pt/publications/j...014.01.031.pdf

    Vou traduzir um trecho da introdução para você:

    "Entre as propriedades mais importantes de um combustível estão a viscosidade e fluidez, que afetam a qualidade da atomização do combustível em motores a diesel. Ao usar os velhos sistemas de injeção de combustível mecânicos, combustíveis muito viscosos bloqueiam os elementos da bomba, e tendem a formar gotas grandes que levam à má atomização do combustível e consequente piora do desempenho do motor e aumento das emissões pelo escape. Combustíveis menos viscosos, por outro lado, vão provocar vazamento de combustível e fazer a pressão de combustível subir mais lentamente no interior da bomba. Estes problemas são minimizados nos modernos sistemas de injeção common rail que utilizam altas pressões (até 200 MPa) para bombear o combustível e evitar vazamentos. Neste ponto, o conhecimento prévio de viscosidades a alta pressão do biodiesel torna-se crucial para visualizar o desempenho do motor e a qualidade das emissões. A maioria dos dados disponíveis na literatura relatam a dependência da temperatura de viscosidade para combustíveis de biodiesel à pressão atmosférica apenas.
    Apenas alguns trabalhos se concentraram em medir e prever as viscosidades de alta pressão de combustíveis de biodiesel e suas misturas com diesel mineral. Portanto, este trabalho tem como objetivo relatar novos dados experimentais de viscosidade de alta pressão para três tipos de biodiesel metílico (soja, colza e sua mistura binária), medida a temperaturas de 293,15 a 393,15 K e pressões de até 140 MPa atmosféricos, e propor uma correlação capaz de prever a viscosidade desses fluidos puros bem como de suas misturas com diesel mineral."

    Deem uma olhada na página 5 do artigo. Verão que a viscosidade não varia tanto assim com a proporção da mistura (B5, B40 e B80). A altas pressões, são praticamente as mesmas:

    Aumento do biodiesel no diesel-fig1.jpgAumento do biodiesel no diesel-fig2.jpgAumento do biodiesel no diesel-fig3.jpg

    Se tiverem mais alguma dúvida e se eu puder ajudar, o farei com o maior prazer. Sou eng. químico e trabalho na indústria do petróleo. Também já fui pesquisador na universidade, então acho que sei um pouco do que estou escrevendo aqui.

    Pajero Sport HPE Diesel MT 2008/2009

  • #10
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    DAN:

    que ótimo que temos alguém técnico para esclarecer de forma técnica o assunto. Sou administrador, tenho desde 2003 um projeto para usina de biodiesel,aliás, desde então a única planta viável economica e socialmente para a solução caótica do setor. Mas isso nao vem ao caso.

    O que eu escrevi é exatamente sua visão, mas de uma forma mais "leiga" visto que náo pretendo discutir as exigencias da ANP (na realidade exigencias mundiais). Também não tenho base para me fundamentar tecnicamente.

    O que eu explicitei no post acima é como voce mencionou: estando dentro das exigencias será considerado diesel e poderá ser vendido. Se é verde , amarelo, furta cor ou rosa chock, não importa, precisa funcionar e ponto.

    A petrobras distribuidora e refinadora vão seguir esses dados da ANP, esteja b0, b50 ou b100.

    Quando começamos a falar de biodiesel ou outras alternativas, ficou claro que haveria uma preocupação com a adaptação dos veículos, assim como ocorreu no passado, haverá essa necessidade de adaptação e portanto, não poderemos simplesmente partir de b0 para b100, essa mistura é gradual e constante.

    Quando o projeto biodiesel foi lançado, promovido, vendido e incentivado mundo a fora pelo molusco, tínhamos um cronograma para tal, que andava junto com as necessidades obrigatórias nas convenções mundiais anti-poluição . Para ser sincero, deveria haver um incentivo do governo para que todo mercado fosse adiantado para ter um futuro eco-eficiente mais rápido.

    Bla bla bla de governo a parte, teríamos um acréscimo de biodiesel gradual que NÃO foi cumprido, aliás, nem chegamos perto. Isso se deve por MUITOS motivos e a grande maioria deles não se deve a adequação dos motores. Pois isso é rápido e fácil. Além de forçar uma renovação da frota (que convenhamos é mais que necessária!) do país.

    Em muitos países existe o biodiesel (e bem melhor que o nosso que caminha a passos morimbundos) e na grande maioria deles, os motores que não se adequaram a nova realidade foram trocados. Alias isso é bem comum na europa e japao por exemplo, onde ter um carro antigo é muito caro, pagasse impostos altíssimos para manter esses carros. O mesmo DEVERIA ocorrer aqui.

    Mas sim, concordo com voce, deverá haver uma alternativa ao biodiesel para que esses motores possam conviver com motores mais novos quando tivermos b100 disponível nas bombas.

    A questão é que entre 2002 até 2014, muita coisa aconteceu, entre elas, a principal era que o biodiesel deveria ser sob vários pontos de vista, mais barato, rentável e socialmente interessante que o diesel. Acontece que desde 2006 isso não acontece. Hoje o biodiesel brasileiro é MAIS CARO que o diesel, fazendo assim cada aumento de biodiesel no diesel deixando mais caro o produto final.

    Nas expectativas iniciais, o biodiesel seria entre 20 a 45% mais barato que o diesel de petroleo, portanto, pela lógica todos iriam querer ter motores mais novos, pois seria mais economico, teria desempenho melhor, consumo melhor e poluiria menos, ou seja, haveria uma cadeia imensa de montadoras e financiadoras rindo sozinho enquanto o povo ficaria mais feliz renovando a frota e o país ganharia em todos os níveis.

    Hoje o biodiesel é exatamente o contrário, é mais caro que o diesel, inviabilizando a sua produção. logo, mesmo que consigamos um dia chegar ao sonhado b100, teremos que conviver com bombas fornecendo diesel de petroleo (provavelmente em menor numero e de preco elevado).

    De qualquer forma, tenho certeza, que se houvesse tido realmente apreço pelas pesquisas da época, jamais o biodiesel brasileiro teria sido vendido pelo molusco como foi. Acabou que um monte de usinas foram erguidas sem planejamento, sem conhecimento e com total apelo eleitoreiro pelos empresários e BNDES. Por essas razões básicas, pelo que fazem com o etanol e com a nossa gasolina e principalmente por tudo que vejo ha 12 anos, tenho certeza absoluta que se for incentivado ou de interesse DELES , irao enfiar goela abaixo qqr coisa, dentro ou fora das especificaçoes.

    Agora em uma coisa eu concordo com vc, ha MUITA gente EXCELENTE estudando MUITO pra chegar a conclusões. Temos genios dentro da industria. Pena que acima deles temos antas vergonhosamente despreparadas tomando decisões.

    Se puder e se interessar pelo assunto, sera um prazer conversar via e-mail. É um tema que sempre gostei e vou gostar.

  • #11
    Usuário Avatar de SAPO-BOMBA
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    Galera, vcs estão esquecendo do seguinte: Enquanto vcs tão preocupados com a bomba de alta, eu estou preocupado com os INJETORES. Estes sim, vão sofrer com alterações na viscosidade, se não forem previstos esses fatores no seu projeto.


    Caso 1: Amarok de primeira geração roda tanto com diesel comum quanto S10. As de segunda geração ( 180cv no mesmo motor ) precisam EXCLUSIVAMENTE do S10 pra rodar.


    Caso 2: Hilux 3.0 tanto as antigas quanto as atuais rodam sem problemas com ambos os combustíveis. Foi adaptação da Toyota ou o sistema deles se "auto-adapta" pra essa situação?


    Levem em conta que a clientela e o tipo de uso geral em algumas localidades do país é bem diferente entre Hilux e Amarok.
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  • #12
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    Dan WBR, obrigado pelos esclarecimentos. A maioria dos frequentadores desse forum são profissionais de outras áreas e, na condição de entusiastas da mecânica, acabamos nos aventurando em outras áreas do conhecimento para saciar a vontade de entender o que se passa embaixo do capô de nossos jipes e para isso contamos apenas com a vaga compreensão da teoria aliada à grande experiência prática registrada nesse site há mais de 10 anos. Portanto, sua presença nas dicussões é muito valiosa para nós.

    Sapo-Bomba, essa questão de modelos novos utilizarem S-10 ou diesel comum não está ligada ao sistema de injeção propriamente, mas sim ao acúmulo de particulas no filtro DPF existente nos carros a partir de 2012, que pode ficar saturado quando se utiliza diesel com alto teor de enxofre.
    Nos gráficos postados acima, verifica-se que o aumento de viscosidade é maior nas baixas temperaturas e baixas pressões, tendendo a igualar-se quando quente e sob alta pressão. Ocorre que a bomba de baixa recebe diesel ainda frio à baixa pressão, já que é ela quem se encarrega de elevá-la. Por isso digo que qualquer alteração da viscosidade impactará primeiro nesse componente, pois quando chegar aos bicos já estará mais quente e pressurizado.

    Troller à vista, essa questão de atender ou não à especificação não é garantia absoluta acerca de causar ou não prejuízo aos motores novos ou antigos. Na Europa, quando o teor de enxofre foi reduzido para S-500, foram registrados problemas de redução da vida útil nas bombas injetoras rotativas, o que desencadeou a preocupação em relação à lubricidade, com a criação de novos metodos de medição e padronização mais rígida nesse sentido. No Brasil não há estatística confiável, apenas a nossa vaga percepção de que há 10 anos visitava-se menos o bombista do que hoje, mas nada cientificamente verificável, apenas especulação.

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