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Convex Datacenter
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  • #25
    Usuário Avatar de Sem Loção
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    Senhores,

    Não nos esqueçamos da função primordial de uma fórum como este. Exatamente o que está acontecendo, de forma saudável, neste tópico.

    Realmente, dei minha sincera opinião ao colega Marcus Forin, na ocasião, em virtude de uma resposta que, na minha opinião, teria sido extremamente superficial e até desinteressada, segundo a conversa relatada por ele.

    O que se espera de uma consulta técnica? Uma resposta aprofundada e interessada, exatamente como a dada pelo Sr. Sérgio Raposo no post de ontem.

    É leviano emitir opiniões baseado em relatos de um colega? Acredito que num ambiente como um fórum na internet, criado para troca de experiências pessoais, não.

    Peço desculpas se meus termos foram ofensivos ou depreciativos. Baseado na resposta do sr. Sérgio e dos demais colegas que o sucederam, deixo aqui claro que meu conceito sobre a referida empresa foi mudado, me causando muito boa impressão.

    Att,

    Daniel
    Troller T4 2012 3.0 NGD "Vermeião"
    Ex -Pajero Sport 07 V6 "Petroleira", Pajero Sport 05 TDI "Fubreca" e Pajero TR4 06 "Engraçadinha"

  • #26
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    Não tenho TR4. Mas concordo 100% com Sem Loção. E concordo 50% com o pessoal do willys sobre as empresas que desenvolvem produtos especiais (sejam eles quais forem).
    O que não podemos esquecer é que compramos estes produtos. Não ganhamos. Não temos que ser mais pacientes ou tolerantes com quem dá uma resposta curta e grossa destas. Eles estão aí pra ganhar $$ e quanto melhos o produto deles, mais $$ eles ganham. Sobre o atendimento tb!! Quanto melhor o atendimento, mais gente vai querer optar pelo produto deles! Nunca concordei em tolerar um fornecedor (seja ele qual for) só porque ele serve à um pequeno mercado e eu fazendo parte dele.

    Em tempo: tenho um Samurai, com distribuidor. (hehehehe)

  • #27
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    Prezados, bom dia.

    Respondo abaixo aos comentários posteriores à minha mensagem (#22)


    Daniel (Sem Loção):

    Desde o início preferi acreditar que houve uma interpretação indevida do caso, portanto é e foi minha intenção fazer com que o devido entendimento acontecesse, já que a consulta do MarcusForin acabou se tornando um assunto público. Como a pretensão dele logo revelou-se não pertinente (já que o motor do carro dele não possui distribuidor), a troca de mensagens foi curta. Tipicamente, repetidas e longas consultas antecedem a decisão de compra pelo cliente, às vezes dezenas, e não apenas é compreensível que seja assim, mas diria eu que é recomendável, pois trata-se de um interesse em fazer-se um upgrade em um carro costumeiramente (muito) antigo, com uma história de intervenções (consertos e adaptações) que muitas vezes nem o atual dono conhece. Some-se a isso o fato de a compra geralmente ser feita de forma não presencial. E, complementando, mas não esgotando o rol de possibilidades, ainda devemos detectar se o desejo do interessado é pertinente e a consulta de MarcusForin ilustra bem isso: ele queria comprar um sistema para o motor à prova de água (no que tange à ignição) e o motor dele já tinha isso de fábrica! Outras vezes o interessado tem uma expectativa de resultados/efeitos que não são tecnicamente possíveis, pouco viáveis ou representa uma estratégia imprópria (mais cara, mais trabalhosa e/ou mais arriscada do que outra). É dever de quem faz venda técnicas esclarecer, mesmo que isso resulte em a venda não acontecer.



    Lucas Lee:

    O mencionado trecho da resposta dada ao MarcusForin é realmente curto, mas a resposta toda tinha várias linhas a mais de esclarecimento. Do ponto de vista técnico, o citado trecho é absolutamente suficiente. A frase é curta mas não foi grossa, fazendo aqui um chiste com o conhecido jargão popular. A frase sintetiza o pré-requisito principal! Se o motor tem distribuidor, muito provavelmente existe vulnerabilidade à água (uns motores mais, outros menos, devido à localização do distribuidor, da comunicação mais ou menos facilitada entre o interior do distribuidor e o meio externo...) , e assim os produtos que temos para eliminar esta fragilidade são pertinentes. Assim, se o motor não possui distribuidor, não é aplicável o uso de um dos nossos produtos que proporcionam imunidade à água!

    Sempre colocamo-nos textualmente à disposição para esclarecimentos e, conforme comentado no meu post anterior, encorajamos o interessado a buscar apoio técnico, como uma consultoria, de um engenheiro mecânico/mecatrônico independente, para que a pessoa tenha um orientação seguramente imparcial. Nossas respostas são imparciais, como não poderia deixar de ser por uma questão ética, porém nossa condição de fornecedor, pode fazer alguém suspeitar da independência técnica, o que é compreensível. Conforme você disse, nosso negócio tem fins lucrativos ("Eles estão aí pra ganhar $$ e quanto melhos o produto deles, mais $$ eles ganham"), o que é perfeitamente lícito, porém a ética deve estar sempre à frente, e esforçamo-nos para que não apenas seja sempre assim, mas que também fique aparente que é assim! Na condição de consumidor final eu, Sérgio Raposo, espero que todo e qualquer vendedor siga a mesma postura e, usando uma forma de expressão que poderá parecer "curta e grossa", acho que o vendedor que usa de ética não está fazendo mais do que uma de suas obrigações!



    Ângelo e Anselmo:

    Obrigado pela contribuição para corrigir o mal entendido e a forma apaziguadora que utilizaram.



    A Motor Spice desenvolve tecnologia e há anos voltou-se também para o mercado offroad e o uso recreativo (atuamos nio mercado industrial e o de preparação de motrores também), desenvolvendo produtos que seriam usados por carros potencialmente MUITO antigos, com histórico de manutenção provavelmente com baixo nível técnico e que representaria um upgrade significativo. E ainda havia a resistência neste mercado às 'coisas eletrônicas'. Um cenário desafiador para um desenvolvedor de produtos, que ainda tinha a pretensão de fazer produtos tão universais quanto possível, mas encaramos isso e temos aparelhos especializados desde agosto de 2007.

    Eu, Sérgio, entendo que um forum deve servir também para informar, portanto há de se ter cuidado ao criticar e também ao elogiar certo produto e/ou empresa para não induzir os outros membros ao erro, seja uma decisão de comprar ou não algo, seja de considerar a empresa ou produto digno ou indigno. Sim, até mesmo o elogio deve ser objeto de cautela!
    Como consumidor, além de diretor de uma empresa, entendo que erros podem acontecer, desde que não sejam frequentes. Porém, ocorrendo o erro, é extremamente relevante como o erro vai ser tratado, e é aí que muitos se decepcionam. Como consumidor, já experimentei a situação de não ter o caso adequadamente tratado...

    Em uma relação entre pessoas, sempre há o risco de haver ruído na comunicação, seja por parte do emissor, do receptor e até ambos. Importante que as pessoas adotem uma postura cordial e não-defensiva, considerando a possibilidade do tal erro de comunicação quando algo soar mal. Como diz o velho ditado, "conversando a gente se entende".



    Grande abraço a todos!
    Sérgio Raposo - Motor Spice ignições especiais

  • #28
    Usuário Avatar de Sem Loção
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    Citação Postado originalmente por sraposo Ver Post
    Prezados, bom dia.

    Respondo abaixo aos comentários posteriores à minha mensagem (#22)


    Daniel (Sem Loção):



    Em uma relação entre pessoas, sempre há o risco de haver ruído na comunicação, seja por parte do emissor, do receptor e até ambos. Importante que as pessoas adotem uma postura cordial e não-defensiva, considerando a possibilidade do tal erro de comunicação quando algo soar mal. Como diz o velho ditado, "conversando a gente se entende".



    Grande abraço a todos!
    Concordo plenamente!

    Quisera eu que todos os profissionais do ramo tivesses o cuidado e a atenção que você demonstrou desta feita. Reitero que me impressionou positivamente, e que é nossa obrigação rever conceitos estabelecidos que ora tenham sido provados de forma diferente.

    Parabéns pelo profissionalismo e pela cordialidade!

    Um abraço!

    Daniel
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  • #29
    Usuário Avatar de Bruno Sander
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    Snorkel...

    Se colocar um bom snorkel e veda-lo direito, pode encarar os alagados tranquilo!
    Bruno Sander

  • #30
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    Bom dia a todos!

    Daniel, fico feliz de que os meus objetivos foram alcançados: corrigir um entendimento equivocado e restabelecer/estabelecer um clima cordial entre as pessoas.

    Forte abraço!
    Sérgio Raposo - Motor Spice ignições especiais

  • #31
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    Bom dia!

    Um tópico sobre preparação do carro para atravessar alagados é útil porque nota-se que existe desinformação sobre isso.

    Não é qualquer carro que foi projetado para atravessar alagados (mais) fundos, portanto para que a aventura não resulte em prejuízos, medidas preventivas e outras corretivas devem tomadas, caso contrário, problemas (leia-se prejuízos) podem acontecer desde o momento da travessia até meses depois. Dependendo do que a quantidade de vezes que o carro é submetido a um alagado fundo e do intervalo entre ocorrências, mais e/ou mais importantes problemas poderão surgir.

    Independentemente do carro, BOM snorkel é uma necessidade imediata, pois os cilindros do motor não podem aspirar água. Se acontecer isso em quantidade bem baixa ("baixa" depende do volume do cilindro) e o dono do carro tiver a sorte de o motor parar por impossibilidade de ignição, bastará rebocar o carro para fora do alagado e fazer com que a água seja expulsa do(s) cilindro(s) pela sede da vela ou bico injetor de diesel, se houver recursos suficientes para isso no local, permitindo religar o motor. Talvez a junta do cabeçote venha a ser afetada pelo grande aumento de pressão no(s) cilindro(s).
    Já se a quantidade de líquido que entrar for maior, acontecerá o conhecido "calço hidráulico", devido à quase nula incompressibilidade dos líquidos, levando a danos mecânicos importantes, comumente o entortamento de biela, e estragos no pistão, anéis, cabeçote, camisa e virabrequim em maior ou menor grau.

    Um "BOM snorkel" é aquele que proporciona benefício sem contrapartidas ruins. Um snorkel bom vai evitar a aspiração de água pelo motor (inclusive pelas junções entre as partes que compoem o snorkel e entre o snorkel e o TBI/carburador) sem gerar restrição importante ao fluxo de ar, especialmente quando a rotação estiver alta e a borboleta estiver mais aberta, caso contrário o motor vai perder potência nestas condições. Especialmente no caso de motor carburado, essa restrição que foi introduzida ao fluxo de ar torna a mistura mais rica, o que resulta no aumento do consumo de combustível, poluição mais e carbonização das câmaras.
    Assim, um snorkel feito de "mangueira espiral", como aquelas usadas no enchimento de piscina, definitivamente não pode ser chamado de "bom snorkel". Poderá até servir em uma situação absolutamente emergencial, mas não como um acessório de segurança de verdade.

    O outro fenômeno instantâneo por conta da entrada em um alagado é a parada do motor (com sorte, falha de um ou mais cilindros) por causa da umidade na parte interna do distribuidor, problema que motores diesel e os motores mais recentes não têm. Nem todo motor com injeção eletrônica usa ignição estática (em outras palavras, ignição sem distribuidor). Existem vários carros originais fabricados até o início da década passada dotados de distribuidor de ignição. Assim, se o motor tem distribuidor, esta vulnerabilidade imediata à água existe, salvo se for um distribuidor realmente estanque, o que não é nada comum. Assim como no caso do snorkel, existem soluções sérias e as não-sérias. As sérias são aquelas fazem com que a distribuição seja feita sem o uso de elementos eletromecânicos (leia-se rotor + tampa de distribuidor), não necessariamente "eliminando o distribuidor" por inteiro. Aliás, "eliminar distribuidor" é um anseio de muitos, mas nem sempre possível ou com custo compensador. Vários motores dependem de parte do distribuidor (eixo, engrenagem e o corpo, fazendo a função de mancal) para que a bomba de óleo seja acionada como os de Opala, Ford OHC e o AP, para citar alguns. No caso do motor VW refrigerado a ar, o eixo do distribuidor participa do mecanismo do acionamento da bomba de combustível. Ou seja, retirar simplesmente o distribuidor pode requerer alguma compensação. Entre as não-sérias, ou válidas apenas em situações emergenciais, está o embrulhar o distribuidor com câmara de pneu, embrulhar com saco plástico, lotar a junção tampa/corpo do distribuidor e o fundo do distribuidor com borracha de silicone, fazer uma "camisinha de distribuidor" usando luva cirúrgica e tantas outras que, inclusive são usadas combinadas.

    Respiros em diferencial e caixa, embora não faça a entrada de água nestes compartimentos não façam o carro parar, são importantes no curto prado também, pelo dano ao mecanismo que o óleo contaminado com água poderá causar.
    Aliás, normalmente não se comenta sobre o respiro do cárter do motor e outros pontos associados à parte de admissão do motor. A mangueira de respiro do cárter, acesso à vareta de nível de óleo e bocal de abastecimento de óleo são pontos onde água pode entrar e um prejuízo considerável poder ocorrer. Estes pontos possuem pressão positiva muito baixa, de modo se o nível de água atinge um deles e NAO houver boa vedação, àgua vai entrar e alcançar o óleo no cárter. Nem pensar em tapar o respiro do carter, pois por ali alivia-se a pressão que tende a se formar no cárter, evitando que óleo vaze por retentores, gaxetas, vareta de óleo (geralmente em um ponto mais baixo do motor), juntas e por onde mais o óleo puder escapar.
    Há muitos anos que nos carros existem uma mangueira que liga a tampa de válvulas à caixa do filtro de ar ou ao coletor de admissão, porém na prática encontram-se muitos carros em que essa conexão na tampa de válvulas fica simplesmente aberta para o ambiente. Além de estar liberando material poluente, torna-se um ponto de entrada de água no motor.

    Na hora da emergência, soluções improvisadas podem até fazer a diferença para se evitar um prejuízo maior, mas deve-se considerar os riscos de se manter aquela "solução provisória" que acaba ficando em uso por muito tempo.

    Em um próximo post escreverei um pouco sobre aquilo que é o tema deste tópico: alagados x parte elétrica, mas seria bom se alguém da área mecânica viesse a escrever algo, quem sabe em outro tópico, sobre "alagados x parte mecânica".

    Grande abraço a todos

    Sérgio
    Sérgio Raposo - Motor Spice ignições especiais

  • #32
    Usuário Avatar de Sem Loção
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    Excelente post, Sérgio!

    ... em outro tópico eu vi um colega cuja TR4 ficou por 4h se não me engano num alagado até ser resgatada, o que ocasionou mau funcionamento do câmbio AT.

    Com relação aos diferenciais, creio que a TR4 é bem projetada. Segundo informações da MIT, a TR4 tem os respiros de diferencial estanques (na verdade seriam válvulas com reservatório elástico, que se deformariam frente a um aumento de pressão e voltariam ao normal depois).

    MAS a vareta de acesso ao cárter do câmbio AT é bem baixa, essa foi minha primeira hipótese no caso citado, como o período de submersão da parte de baixo do motor foi longo, poderia ter ocorrido entrada de água por este mecanismo...

    ...mas ao que parece, e isso seria uma falha grave no projeto, entrou água no módulo de controle do câmbio, no assoalho do carro.... -> http://www.4x4brasil.com.br/forum/co...05-2005-a.html (Urgente!! Peça pajero TR4 2005/2005)

    Um abraço,

    Daniel (SL)
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  • #33
    Usuário Avatar de gabrielqueiroz
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    Olá pessoal,

    Sou novo no fórum e recentemente adquiri uma TR4 AT 2012. Ela não tem nenhuma adaptação. Está toda original com pneus Scorpion ATR.
    Eu tenho um sítio em visconde de mauá. Não tem ponte pra passar carro. Até hoje fui caminhando até minha casa. Apenas caminhões conseguem passar por dentro do rio no inverno quando o rio diminue o volume.
    Nesse fim de semana fui e fiquei pensando se arriscaria passar ou não passar com minha TR4 pelo rio. Preferi não arriscar e pegar mais informações com quem entende do assunto.
    Atravessei o rio a pé e verifiquei que na parte mais funda ele chega no meu joelho (aprox. 60cm) e essa medida no carro corresponde a cobrir toda a parte metalica do roda e chegar até 4 dedos acima da base da porta. O escapamento ficaria submerso diante dessa situação.
    O rio tem no máximo 10 metros de extensão.
    Diante dessas informações, e supondo que eu precise atravessar esse rio umas 4 vezes por mês, será necessária alguma adaptação no veículo (snorkel, lift, rodas, vedação) ou posso meter bronca?

    Abraços e obrigado.

  • #34
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    Citação Postado originalmente por gabrielqueiroz Ver Post
    Olá pessoal,

    Sou novo no fórum e recentemente adquiri uma TR4 AT 2012. Ela não tem nenhuma adaptação. Está toda original com pneus Scorpion ATR.
    Eu tenho um sítio em visconde de mauá. Não tem ponte pra passar carro. Até hoje fui caminhando até minha casa. Apenas caminhões conseguem passar por dentro do rio no inverno quando o rio diminue o volume.
    Nesse fim de semana fui e fiquei pensando se arriscaria passar ou não passar com minha TR4 pelo rio. Preferi não arriscar e pegar mais informações com quem entende do assunto.
    Atravessei o rio a pé e verifiquei que na parte mais funda ele chega no meu joelho (aprox. 60cm) e essa medida no carro corresponde a cobrir toda a parte metalica do roda e chegar até 4 dedos acima da base da porta. O escapamento ficaria submerso diante dessa situação.
    O rio tem no máximo 10 metros de extensão.
    Diante dessas informações, e supondo que eu precise atravessar esse rio umas 4 vezes por mês, será necessária alguma adaptação no veículo (snorkel, lift, rodas, vedação) ou posso meter bronca?

    Abraços e obrigado.
    60cm de água, 10m de extensão é moleza pra TR4. O problema não é o escapamento que vai ficar "borbulhando". Desde que o carro não morra, não entra água pelo cano de descarga em curtas travessias como essa. O problema, como o Sérgio postou acima, é entrar água pela admissão do carro (o famoso calço hidráulico). A admissão da TR4 é bem alta, algo em torno de 90cm na parte da frente do cofre do motor. Sugiro ir de 4x4H (ou mesmo 4x2 se não tiver muita correnteza) e DEVAGAR E SEMPRE, nada de ficar fazendo chuáááá e espalhando aquele monte de água. Nesta espalhada que entra água onde não devia, alem de vc com certeza perder suar placa dianteira...

    Boa travessia!

    No video abaixo o willys teve o distribuidor molhado (olha um futuro cliente do Sérgio, hehe), e a minha TR4 (ainda sem lift) passou numa profundidade de uns 50-60cm... eu fui mais rápido do que deveria e olha onde chegou a água...

    Troller T4 2012 3.0 NGD "Vermeião"
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  • #35
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    Boa noite!

    Como o Daniel disse, "fazer chuá" pode ser um problema, pois isso não é para qualquer carro. Deve ser lembrado que a água oferece resistência muito maior ao deslocamento e, consequentemente, pode fazer coisas se deslocarem e/ou envergarem indevidamente.
    O "chuá", como Daniel bem lembrou, ainda pode fazer a água chegar a pontos no cofre do motor em que a água pode não ser bem vinda.

    Mesmo sem "fazer chuá", um nível mais alto de água pode trazer problemas. Exemplo de uma uma coisa nem sempre lembrada: ANTES de fazer uma travessia funda, pode ser recomendável ou necessário desligar a ventoinha elétrica ou soltar a correia da hélice, evitando que as pás enverguem para frente e acabem atingindo a colmeia do radiador. Outra possibilidade relacionada à hélice é o grande, talvez súbito, aumento da dificuldade de ele girar, roubando potência do motor e, se estiver em rotação baixa, até fazê-lo parar!

    Rolamentos podem ser prejudicados com a submersão, dependendo da profundidade e tempo nesta condição. Sem as devidas medidas preventivas, em questão de horas até rolamentos poderão começas a fazer barulho.
    Retentores e gaxetas podem não ter capacidade de contenção da água a partir de uma dada profundidade e tempo de exposição, fazendo com que a água contamine o óleo de mecanismos (caixa, diferencial, homocinéticas...)

    Tudo isso que escrevi são considerações genéricas. Cada carro será mais ou menos vulnerável à água nesta ou naquela parte. No caso da dúvida do Gabriel, melhor consultar um entendido em TR4 para saber o que nela está mais vulnerável, e o Daniel já se adiantou nisso.

    E ainda tem a parte elétrica, sobre a qual ainda não comentei....

    Abraços!

    Sérgio Raposo
    Sérgio Raposo - Motor Spice ignições especiais

  • #36
    Usuário Avatar de gabrielqueiroz
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    Bom dia a todos!

    Obrigado "sem loção" mas eu não entendi direito a questão do calço hidráulico. Do jeito que você escreveu eu não entendi se isso pode ou não ocorrer....

    Olha o video que eu encontrei na NET ... hehehhehehe.... não gostaria que isso acontecesse com meu carrin.....



    MAs creio também que o cara deu mole e não viu que naquele final ali tem bem mais do que 80cm.... olha aonde a agua ficou... quase na maçaneta da porta..... ele deveria antes ter passado a pé concorda?

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