Responder com CitaçãoEm vários anúncios de venda de defender eu vejo a especificação: DEFENDER 110 2.4 TDi 2009 ou DEFENDER 110 2.4 PUMA TD.
Esta correto dizer que o motor PUMA é TDi?
Abs,
Joni
Postado originalmente por CGAUER
Seja bem vindo Pedro
Os TDI (200 e 300) foram feitos:
200TDI 89-94
300TDI 94-99 (no Brasil até os modelos 2005-2006)
TD5 99-2007
Esta evolução se deve às cada vez mais rígidas normas de emissões. Os TDI eram EURO 0-I e de 2000-2005 no Brasil viraram Euro II. TD5 Euro III e o Puma 2.4 Euro IV. Agora parece que sairá o Puma 2.2 Euro V.
O TDI é mecânico, 4 cilindros e equipa outros carros no Brasil, pois foi fabricado sob concessão da LR pela Maxion/InternationalEngines de 99 até 2005. Aqui foram feitas algumas mudanças nos materiais do motor. Virabrequim forjado com processo magnético e bielas fraturaras de menores tolerâncias. Ganhou um turbo mais leve que garante maior torque em rotações mais baixas.
Os carros que compartilham do mesmo motor (300TDI): Ford Ranger 2.5, F1000 HSD, Mercedes Sprinter 310 e 312, GM Blazer e S10 2.5 turbo diesel, etc..
O 300TDI é de facílima manutenção. Pode-se por exemplo sacar o cabeçote sem tirar a bomba injetora e comando do ponto. É um motor barulhento e fumacento em razão da injeção direta mecânica. Em contra partida os 200 e 300TDI são muito econômicos. Fazem no mínimo 10km/l na estrada, seja um Defender 130 ou pequeno 90.
O TD5 é um motor 5 cilindros desenvolvido pela LR sob a batuta dos tempos da BMW. Extremamente refinado, conta com extensa eletrônica. Seus injetores são to tipo "bico bomba" acionados pelo comando (presurizar) e eletronicamente pela ECU (disparar). Como era de se esperar, passa a contar com bomba elétrica no tanque, sistemas de controle eletrônico (acelerador), radiador de Diesel que retorna ao tanque e diversos chicotes e sensores elétricos e eletrônicos.
O 300TDI é bruto e pouco tolerante a modificações visando maior potência. O TD5 por outro lado, agüenta sem maiores problemas outros 50hp sobre a potência nominal.
As peças do TD5 só importadas e são muito caras. Um simples injetor pode chegar a mais de 5mil reais pelas bandas de cá (concessionárias), ao passo que um injetor do 300TDI encontra-se em qualquer posto Bosch por algo como R$250.
A solução dos eventuais problemas dos eletrônicos, começa por um sofisticado computador, nos TDI o diagnóstico é visual e objetivo.
O 300TDI tolera Diesel ruim, os TD5 e Puma (o puma é o atual) correm o risco de terem seus filtros entupidos, ou no pior caso também os bicos (conforme relatos aqui no fórum).
Falando em filtros: os do 300TDI são comuns de muitos outros veículos nacionais, os do TD5 são específicos.
Problemas:
Os 300TDI não toleram falhas no sistema de arrefecimento. Por possuírem uma bomba d'água muito elevada, 3L de água faltando podem render um cabeçote empenado. Utilizam correia dentada, que deve ser trocada periodicamente e instalada com muita cautela. Algumas bombas d'água tem rotor em plástico, que pode se partir. Muitos trocaram para as originais inglesas em metal.
Os TD5 sofrem da contaminação por óleo do chicote interno dos injetores motor, ocasionando falhas. Alguns anos do TD5 houveram proprietários que perderam o motor em razão do parafuso da bomba de óleo não ter recebido trava rosca na sua fabricação.
Acredito que este seja um bom resumo dos mais populares motores dos Defender.
Abraços!
Ps: nada como um domingo gripado em casa... rsrsr
Clemente
Os TDI (200 e 300) foram feitos:
200TDI 89-94
300TDI 94-99 (no Brasil até os modelos 2005-2006)
TD5 99-2007
Esta evolução se deve às cada vez mais rígidas normas de emissões. Os TDI eram EURO 0-I e de 2000-2005 no Brasil viraram Euro II. TD5 Euro III e o Puma 2.4 Euro IV. Agora parece que sairá o Puma 2.2 Euro V.
O TDI é mecânico, 4 cilindros e equipa outros carros no Brasil, pois foi fabricado sob concessão da LR pela Maxion/InternationalEngines de 99 até 2005. Aqui foram feitas algumas mudanças nos materiais do motor. Virabrequim forjado com processo magnético e bielas fraturaras de menores tolerâncias. Ganhou um turbo mais leve que garante maior torque em rotações mais baixas.
Os carros que compartilham do mesmo motor (300TDI): Ford Ranger 2.5, F1000 HSD, Mercedes Sprinter 310 e 312, GM Blazer e S10 2.5 turbo diesel, etc..
O 300TDI é de facílima manutenção. Pode-se por exemplo sacar o cabeçote sem tirar a bomba injetora e comando do ponto. É um motor barulhento e fumacento em razão da injeção direta mecânica. Em contra partida os 200 e 300TDI são muito econômicos. Fazem no mínimo 10km/l na estrada, seja um Defender 130 ou pequeno 90.
O TD5 é um motor 5 cilindros desenvolvido pela LR sob a batuta dos tempos da BMW. Extremamente refinado, conta com extensa eletrônica. Seus injetores são to tipo "bico bomba" acionados pelo comando (presurizar) e eletronicamente pela ECU (disparar). Como era de se esperar, passa a contar com bomba elétrica no tanque, sistemas de controle eletrônico (acelerador), radiador de Diesel que retorna ao tanque e diversos chicotes e sensores elétricos e eletrônicos.
O 300TDI é bruto e pouco tolerante a modificações visando maior potência. O TD5 por outro lado, agüenta sem maiores problemas outros 50hp sobre a potência nominal.
As peças do TD5 só importadas e são muito caras. Um simples injetor pode chegar a mais de 5mil reais pelas bandas de cá (concessionárias), ao passo que um injetor do 300TDI encontra-se em qualquer posto Bosch por algo como R$250.
A solução dos eventuais problemas dos eletrônicos, começa por um sofisticado computador, nos TDI o diagnóstico é visual e objetivo.
O 300TDI tolera Diesel ruim, os TD5 e Puma (o puma é o atual) correm o risco de terem seus filtros entupidos, ou no pior caso também os bicos (conforme relatos aqui no fórum).
Falando em filtros: os do 300TDI são comuns de muitos outros veículos nacionais, os do TD5 são específicos.
Problemas:
Os 300TDI não toleram falhas no sistema de arrefecimento. Por possuírem uma bomba d'água muito elevada, 3L de água faltando podem render um cabeçote empenado. Utilizam correia dentada, que deve ser trocada periodicamente e instalada com muita cautela. Algumas bombas d'água tem rotor em plástico, que pode se partir. Muitos trocaram para as originais inglesas em metal.
Os TD5 sofrem da contaminação por óleo do chicote interno dos injetores motor, ocasionando falhas. Alguns anos do TD5 houveram proprietários que perderam o motor em razão do parafuso da bomba de óleo não ter recebido trava rosca na sua fabricação.
Acredito que este seja um bom resumo dos mais populares motores dos Defender.
Abraços!
Ps: nada como um domingo gripado em casa... rsrsr
Clemente
