Pessoal,
Abro esse tópico com a finalidade de trocar algumas experiências que estamos vivendo desde abril deste ano com nossa Land.
Compramos ela em abril, após 2 anos de procura, buscando prepará-la para a expedição Rio Grande do Sul – Alaska que iremos realizar em 2016.
Após muita pesquisa, verificamos que as Land´s que achávamos interessante, em termos de estética, mecânica, manutenção e cuidado dos proprietários anteriores, estavam muito além do nosso orçamento.
Começamos a pesquisar outras opções, com um foco: 2000 a 2004, com motor maxiom feitas no Brasil. Não queríamos eletrônica e manutenção de fácil realização.
Após muita procura, encontramos o “Jorge”. Uma 110, ano 2000 com roda de ferro, branca com teto e capô preto (eu até hoje não sou fã da pintura do capô, mas...era o que tínhamos). Uma ex-viatura, adquirida em leilão pelo antigo proprietário. Levamos o Daniel, nosso mecânico de confiança para analisar. O preço na época era excelente, pois o proprietário estava construindo sua clínica e precisava de dinheiro e o carro tinha potencial.
160 mil km originais (atestados depois com a abertura do motor standard) e Chassis sem corrosão (aqui no Sul é difícil conseguirmos uma Land sem que tenha sido “judiada em trilha”. Os bancos estavam reformados, o painel estava impecável (sem arranhões, etc).
Parte mecânica: havia detalhes importantes para serem feitos.
Parte estética: como se tratava de viatura, o antigo dono pintou em cima da pintura original, dando para ver detalhes dos acabamentos. Ou seja, era necessário refazer.
Em razão de prestar consultoria para a empresa Viemar, fomos patrocionados pela empresa com todos os componentes de suspensão e direção. A empresa elaborou barra e pivôs de direção mais reforçados, além de fornecedor outros importantes componentes.
Patroa e eu pegamos o carro, rodamos 150km até a cidade em que residimos, realizamos a transferências e levamos para a oficina. Os 150kms rodados foram uma aventura: folga grande na direção, freio baixo, shimmy, trancos nas trocas de marchas, mas um sorriso no rosto que permanece a cada volta que damos com o carro.
O nome "Jorge" veio em razão do carro estar com um adesivo de São Jorge. Estudamos e descobrimos que São Jorge zela pelas viaturas, possuindo traço característico de luta, resistência e capacidade de aguentar o sofrimento. Decidimos, assim, manter o adesivo e institui o nome para a viatura.
Iniciamos, assim, o processo de revisão e substituição das peças desgastadas pelo tempo e também a substituição daquelas que poderiam acarretar algum problema futuro: prevenção.
O que trocamos:
- BARRA DE DIREÇÃO REFORÇADA – PATROCÍNIO VIEMAR
- PIVÔS DE DIREÇÃO – PATROCÍNIO VIEMAR
- PIVÔ LIN – PATROCÍNIO VIEMAR
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O carro ficou três meses parado na oficina. Até hoje, estamos fazendo pequenos ajustes, conforme “as peças vão se encaixando”.
Anexo foto de todo esse processo do antes e do depois, bem como foto das peças que compramos.
Nosso próximo passo será a realização da pintura em fevereiro. O carro será desmontado, sendo pintado chassi e lataria.
Será feito, também, a reconstrução do teto, colocação de manta, eva e carpete para fins de isolamento.
Realizaremos a instalação de ar condicionado traseiro e revisão de toda parte elétrica, bem como instalação de outros aparelhos como rádio PY, Central Multimídia, Madman, tomadas 12v.
Após conclusão dessa etapa, iniciaremos a parte final do projeto, objetivando a instalação de comodidades para acampamento, instalação de escada e bagageiro, compra de materiais de camping, etc.
Compartilho com vocês nosso projeto, buscando a troca de idéias, sugestões, dicas e detalhes que talvez acabamos esquecendo no decorrer do tempo.
Abaixo seguem as fotos. Modificamos o suporte traseiro, pois o nosso estava gerando muitos barulhos. Adaptamos o de Willys com o objetivo de virar uma mesa de camping no futuro.
Anexo também fotos de dois vazamentos que surgiram. Peço ajuda dos amigos.
Um abraço,












