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19. Qual o significado das siglas que vêm nas embalagens de lubrificantes (API, ACEA, JASO, NMMA)? Qual a relação delas com o desempenho dos produtos?
R: Estas são siglas de entidades internacionais que são responsáveis pela elaboração de uma série de normas (baseadas em testes específicos) para a classificação dos lubrificantes, de acordo com seu uso. Desta forma, o consumidor tem como identificar se o lubrificante atende às exigências de seu equipamento, consultando seu manual.
Como exemplo temos:
SAE - Society of Automotive Engineers
É a classificação mais antiga para lubrificantes automotivos, definindo faixas de viscosidade e não levando em conta os requisitos de desempenho. Apresenta uma classificação para óleos de motor e outra específica para óleos de transmissão. Maiores informações em "O que significam os números (20W-40, 50, etc.) que aparecem nas embalagens de óleo?".
API - American Petroleum Institute
Grupo que elaborou, em conjunto com a ASTM (American Society for Testing and Materials), especificações que definem níveis de desempenho que os óleos lubrificantes devem atender. Essas especificações funcionam como um guia para a escolha por parte do consumidor. Para carros de passeio, por exemplo, temos os níveis API SM, SL, SJ, SH, SG, etc.. O "S" desta sigla significa Service Station, e a segunda letra define o nível de desempenho do óleo. O primeiro nível foi o API SA, obsoleto há muito tempo, consistindo em um óleo mineral puro, sem qualquer aditivação. Com a evolução dos motores, os óleos sofreram modificações, através da adição de aditivos, para atender às exigências dos fabricantes dos motores no que se refere à proteção contra desgaste e corrosão, redução de emissões e da formação de depósitos, etc.. Atualmente, o nível API SM é o mais avançado. No caso de motores diesel, a classificação é API CJ-4, CI-4, CH-4, CG-4, CF, etc. O "C" significa Commercial. A API classifica ainda óleos para motores dois tempos e óleos para transmissão e engrenagens.
ACEA - Association des Constructeurs Européens de l´Automobile (antiga CCMC)
Classificação européia associa alguns testes da classificação API, ensaios de motores europeus (Volkswagen, Peugeot, Mercedes Benz, etc.) e ensaios de laboratório.
JASO - Japanese Automobile Standards Organization
Define especificações para a classificação de lubrificantes para motores a dois tempos (FA, FB e FC,em ordem crescente de desempenho) e quatro tempos (MA,MA1,MA2 e MB).
NMMA - National Marine Manufacturers Association
Substituiu o antigo BIA (Boating Industry Association), classificando os óleos lubrificantes para motores de popa a dois tempos, através do nível TC-W3 (Two Cycle Water) e para motores de popa de quatro tempos através do nível FC-W (For Cycle Water).
20. O que significam os números (20W/40, 50, etc.) que aparecem nas embalagens de óleo?
R: Estes números que aparecem nas embalagens dos óleos lubrificantes automotivos (30, 40, 20W/40, etc.) correspondem à classificação da SAE (Society of Automotive Engineers), que se baseia na viscosidade dos óleos a 100oC, apresentando duas escalas: uma de baixa temperatura (de 0W até 25W) e outra de alta temperatura (de 20 a 60). A letra "W" significa "Winter" (inverno, em inglês) e ela faz parte do primeiro número, como complemento para identificação. Quanto maior o número, maior a viscosidade, para o óleo suportar maiores temperaturas. Graus menores suportam baixas temperaturas sem se solidificar ou prejudicar a bombeabilidade.
Um óleo do tipo monograu (como o Lubrax MG-1) só pode ser classificado em um tipo escala (o MG-1 apresenta os graus 20W, 30, 40 ou 50). Já um óleo com um índice de viscosidade maior pode ser enquadrado nas duas faixas de temperatura, por apresentar menor variação de viscosidade em virtude da alteração da temperatura. Desta forma, um óleo multigrau SAE 20W/40 se comporta a baixa temperatura como um óleo 20W reduzindo o desgaste na partida do motor ainda frio e em alta temperatura se comporta como um óleo SAE 40, tendo uma ampla faixa de utilização. O Lubrax MG-4, o Lubrax SL e o Lubrax Sintético são alguns exemplos de óleos multigrau de nossa linha de lubrificantes automotivos. Uma outra especificação muito importante é o nível API (American Petroleum Institute).
Quando for usar um óleo em seu carro, consulte o manual e fique atento a estas especificações. Eis alguns exemplos:
- Lubrax MG-4 SAE 20W/40 - API SF
- Lubrax SL SAE 20W/50 - API SL/CF – ACEA A3
- Lubrax TECNO SAE 20W/50 - API SL/CF – ACEA A3
- Lubrax Valora SAE 5W/30 - API SL, ACEA A1/A5-02, FORD WSS-M2C913B
- Lubrax SJ SAE 20W/50 - API SJ
- Lubrax Sintético SAE 5W/40 – API SJ/CF, ACEA A3/B3, MB 229.1, VW 502.00/505.00
21. A especificação de fluido para freio SAE J 1703 é a mesma que DOT-3?
R: Não. Ambas atendem a normas americanas e são para freios a tambor e a disco, no entanto, uma foi definida pela entidade SAE e outra pelo Departamento de Transporte da FMVSS.
Na prática elas se equivalem, isto é, onde se recomenda uma pode-se usar a outra e vice-versa.
22. Em relação a óleos para caixas de câmbio de automóveis, qual a diferença entre as especificações API GL-4 e GL-5? Existe algum problema em se usar o GL-5 ao invés do GL-4?
R: A especificação API GL-4 designa um serviço de engrenagens hipóides de carros de passageiros e outros equipamentos automotivos, operando sob condições de alta velocidade e baixo torque ou vice-versa. O produto da BR para esta aplicação é o LUBRAX TRM-4.
Já a especificação API GL-5 é designada também para engrenagens hipóides, operando sob condições de alta velocidade e cargas instantâneas (choque), situação encontrada em caixas de mudanças de caminhões e em eixos traseiros (diferenciais). Os produtos BR para esta aplicação são o LUBRAX GL-5 e o LUBRAX TRM-5.
A utilização de um óleo API GL-5 na transmissão ao invés do GL-4 irá gerar problemas de engate e "arranhamento" durante a troca de marchas, comprometendo a vida útil da caixa de mudanças. Este problema é decorrente do maior teor de aditivos dos óleos API GL-5 em relação aos API GL-4, que acabam interferindo negativamente no funcionamento do mecanismo de sincronização das marchas.
23. Qual a diferença entre o Lubrax TRM-5 e o Lubrax GL-5?
R: Os dois produtos são usados para lubrificação de engrenagens hipóides nas caixas de mudança e diferenciais automotivos, atendendo à especificação API GL-5. Em veículos Volkswagen e Mercedes Benz, recomendamos o uso do Lubrax TRM-5, que é formalmente aprovado nestes fabricantes.
24. Posso colocar graxa de sabão de cálcio em cubos de rodas?
R: Não, porque esta graxa só pode trabalhar em temperaturas de até 70°C e nos cubos de rodas a temperatura passa de 100°C. A graxa se tornaria líquida e o equipamento sofreria sérios danos.
:putz::putz:continua....
8-) fonte: site www.br.com.br
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