Finalmente irei instalar a ignição eletrônica no Jiponga (uhuuuuuuu!) e gostaria da ajuda de vocês pra saber que bobina eu devo comprar pra fazer esta troca.
Trata-se de um OHC 4 cilindros ainda com o sistema de ignição original (mecânico).
Pelo que eu ouvi, é uma bobina de alta potência, mas gostaria de saber as especificações/referências pra comprar o modelo certo.
Tem alguma adaptada de carros mais recentes que possam ser usadas?
Não vou poder te ajudar com as especificações técnicas , mas eu precisei comprar uma bobina para a mesma finalidade que a sua, e foi só perguntar pela tal bobina vermelha "forte" pra ignição que o vendedor já sabe. Esta peça não tem muito erro na compra não . Vai na fé e taca a Jiponga no barro!!!
Como está o bolso?
Se estiver forrado, com aquelas notas sobrando, compra logo bobina e cabos de 8,8mm Accel.
Se não der, vai de Bosh mesmo. Pode pedir a bobina para ignição eletrônica usada no Maverick ou na F100.
Essa do Maverick/F-100 que você comentou não é equivalente a nenhum outro carro? Pergunto isso por que no bairro onde pretendo comprar não devem haver muitas opções para os carros citados.
Se for prá ficar com um visual "amarelinho" no motor, tudo bem caso contrário não haverá diferença nenhuma considerando cabos originais em bom estado de conservação.
Se for prá ficar com um visual "amarelinho" no motor....
Ô amigão.
Não é só por causa da boniteza não. Quanto maior for o diâmetro do isolante melhor será aproteção contra choques ou correntes de fuga ainda que não haja nenhuma melhora na qualidade da faísca.
Ôpa ôpa!
Eu não sei a especificação da bobina mais barata que devo comprar pro Jiponga, porém sobre condutividade vou dar o meu pitaco técnico:
A segunda lei de Ohm nos diz que a resistência de um condutor é diretamente proporcional ao seu comprimento e inversamente proporcional à área de sua seção transversal. Ou seja: R = r . l / S, onde:
R - Resistência
r - Resistividade (constante para cada material)
l - Comprimento do condutor
S - Área da seção transversal
Ou seja, para cabos feitos do mesmo material r (normalmente cobre) e com o mesmo comprimento l, o que tiver a maior seção transversal S (vulgo espessura) apresentará a menor resistência R.
Chamando a primeira lei de Ohm, temos: V=Ri ou i=V/R, onde:
V - DDP (Voltagem)
i - Corrente
R - Resistência (já vista acima)
Ou seja, como a DDP V é definida pela bobina (~60kV nas Accel Super Coil), quanto menor for a resistência R, maior será a corrente i, o que necessariamente implica em maior eficiência da centelha na vela.
Bonito, né?!
Pena que um conjunto de bobina e cabos desse custa tããão caro....
Quanto maior for o diâmetro do isolante melhor será aproteção contra choques ou correntes de fuga ainda que não haja nenhuma melhora na qualidade da faísca.
Diâmetro de cabo, Aurélio, nem sempre significa melhor isolação, o que importa é tipo de material utilizado como isolante, e a corrente de fuga geralmente acontece nos pontos de união (cabo/tampa do distribuidor, cabo/chupeta da vela e cabo/bobina de ignição) ou na tampa do distribuidor. Dificilmente isto ocorre na extensão do cabo porque geralmente ele está distante de pontos aterrados, e para que isto aconteça a isolação tem que estar bem danificada e/ou a tensão ser bem acima da máxima recomendada para o cabo em questão.
Cabos originais ou de boa marca dão conta do recado sem que haja a necessidade de gastar umas cinco vezes mais com cabos da Accel, desde que os cabos realmente sejam da Accel porque o que mais se vê por aí são falsificações baratas fabricadas na Ásia.
Hoje em dia já existem bons cabos nacionais para alta tensão com dupla isolação (alma em silicone) em diversas cores à escolha do freguês (preto, vermelho e amarelo) e que podem ser encontrados (vendidos à metro) em lojas da região da Santa Efigênia (SP) que trabalham com alta tensão ou até na Av. Duque de Caxias, onde se encontram também terminais e chupetas de boa qualidade.
Com um pouco de trabalho consegue-se uma grande economia na confecção dos cabos, sem deixar nada a dever quanto à durabilidade e eficiência, mesmo quando comparado à produtos importados de boa qualidade.