Sim, estou falando precisamente do caso do colega que abriu o tópico.
Caso seja SOA, a cunha deve ser colocada ao contrário.
A regra é quase sempre colocar a cunha de forma que o pinhão "aponte" mais para a luva do cambio.
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Sim, estou falando precisamente do caso do colega que abriu o tópico.
Caso seja SOA, a cunha deve ser colocada ao contrário.
A regra é quase sempre colocar a cunha de forma que o pinhão "aponte" mais para a luva do cambio.
Grande Leopoldo
Muito obrigado pela explicação.Tudo isso eu já imaginava, o que eu não entendi foi o termo " virar a roda olhando para o chão ". :wink:
De qualquer forma fico extremamente grato, por ter corroborado o que eu achava que sabia.Agora, depois de vc dizer, fico confiante no que sei a respeito do assunto.
[]'de quem tá aki pra aprender
Me desculpe o termo grosseiro que eu usei para tenta descrever o movimento do eixo.Citação:
Postado originalmente por Sergio Rocha
Deixe eu tentar explicar melhor:
O eixo de caster - o king pin, que é o eixo imaginário que cruza o centro dos pivos da direção, que são os suportes dos rolamentos do munhão....tem um ângulo que não é reto, ou seja, não é perpendicular ao solo. Esse eixo tem uma inclinação; assim, a projeção deste eixo imaginário no solo normalmente toca um ponto à frente de um eixo que fosse perpendicular ; quando se esterça a roda é como se o pneu olhasse um pouco para cima, em vez de olhar em linha reta......ou seja, o plano de giro não é paralelo com o solo.
Até ai acho que não é novidade. Vide o garfo de uma bicicleta.
A função deste ângulo é "forçar" o sistema a ser estabilizado para que o carro possa ser controlável e não sair por ai "caçando frango".....acho que esse termo é bem apropriado e bem conhecido. E como faz isso? inserindo um momento no sistema onde a roda dianteira esquerda força a direita e vice-versa. A inclinação do eixo faz com que o carro não tenha tanta tendência a esterçar sózinho......só um pouco menos que se o ângulo fosse reto. Mas já é uma grande ajuda. temos então uma relativa
estabilidade natural.
Agora, se você fizer uma inclinação ao contrário, verá que esse plano perpendicular ao king-pin não esta olhando um pouco para cima e sim começa a "olhar para baixo". Cada vez que se esterça, a roda também tomba um pouco. Então o jeep fica instável,
Se ainda não ficou claro......só fazendo uns desenhos......
Grande Leopoldo
Daí a necessidade de um angulo de caster de 3 a 7 graus.Se não a roda fica olhando pro chão.Quanto maior o angulo de caster, menos caça frango, mas aumenta o consumo e o desgaste dos pneus.Por isso deve-se procurar manter o caster sempre o mais próximo do especificado.
Aproveitando, qual seria o caster mais indicado para um cj3 com pneus 33
montados em rodas 8 (de pick up f-1000) e suspensão levantada em aproximadamente 3 polegadas ?Seria mais próximo de 3 ou de 7 graus ?
'
[]'
Eu não sei ao certo....se diminuir, alivia a carga mas pode dar shimmy. se aumentar, a direção fica mais "dura" e o desgaste do pneu aumenta
Eu faria um teste com as cunhas primeiro aumentando, depois diminuindo, depois sem.....tiraria minhas conclusões.
Oi Leopoldo !!! :D
Leopoldo, acho que tu estás falando de um serviço muito mais complicado de se fazer. Se eu entendi bem, tu estás falando em sacar os tubos de eixos da carcaça do diferencial e remontá-los no angulo correto.... :shock: Não tem comparação esse serviço com o serviço que geralmente se faz aqui.... 8) O que fazemos é apenas remover a solda que prende o bojo ao tubo, rotacioná-lo um pouco até o ângulo desejado e refazer a solda....serviço que um torneiro faz tranquilamente, coisa de pouco mais de 1 hora do começo ao fim....e fica muito bom, tem jipes "as pencas" por aqui rodando e fazendo trilhas e viajens assim....serviço tranquilo e garantido....tem gente que até fez isso em casa (o Tannuri por exemplo) usando basicamente uma esmerilhadeira com disco de corte e um goniômetro.... :wink: !Citação:
Postado originalmente por leopoldo
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Sobre o ângulo do caster, eu já escreví a um tempo atrás num tópico um pouco a respeito do assunto. O tópico é "Volante não retorna." :D
[]'s
É mesmo Mauro!
tinha imaginado que o colega tinha sacado os tubos, mas lendo de novo ví que aparentemente girou só o munhão........
Realmente não precisa de tudo aquilo, e eu faria só um dispositivo bem mais simples para poder angular por igual os 2 munhões.
Salve Mauro
Muito bom o desenho.
O Sergio lá não sou eu. :lol:
[]'
Desfazer a solda não é recomendado.
O melhor é cortar o tubo do eixo, girar e soldar com reforço interno.
É mais complicado, dá mais trabalho, mas não deixa ainda mais frágil o metal junto à solda original.
Camaradas,
A respeito deste tópico, alguém pode me informar:
1-Qual a altura máxima que podemos levantar o CJ5 com os cardãs originais sem que nenhuma outra modificação deva ser feita para garantir que não haverá o tão alardeado estrangulamento do ângulo?
2-É possível "spoar" o CJ5, colocar eixos de rural, e reposicionar as molas originais para um suporte fixado lateralmente ao chassis (tipo vemos nos caminhões)? Desta forma, contrabalançamos o ganho de altura do spoa para não mexer no sistema de transferência.
PS: preciso de apenas duas polegadas a mais de altura para que o alternador não seja danificado pela bola do diferencial. O Maracatu está com motor da L200, calços do motor da F1000, jumelos intermediários, molas com curvaturas originais, mas em situações extremas a bola do diferencial atinge o alternador (já tive que soldá-lo uma vez, já tentei reposicioná-lo para cima, não deu certo, muita vibração)
Grato,
Citação:
Postado originalmente por Wallace
Wallace, não dispensa a construção de um "RIG" dispositivo de alinhamento para os munhões.
Isso é um saco fazer mas tem de ser feito.
Principalmente devido ao fato de 11 entre 10 eixos estarem tortos quando se inspeciona o alinhamento.
Os americanos recomendam 2" como máximo sem maiores modificações, a não ser ........... amortecedores.Citação:
Postado originalmente por Marisan
1-Positivo.Citação:
Postado originalmente por Marisan
2-Inclusive isso permite ao esterçameto não ficar prejudicado, pois o pneu não vai "PEGAR" na mola .
3-Só é necessário pensar em:
a-cinta de nylon para limitar o curso "para baixo"
b-batentes de suspensão para limitar o curso "para cima"
c-verificar se podem ser usados os mesmos amortecedores.
d-verificar a geometria e os angulos limites de trabalho dos pivôs
de direção.
e-verificar a necessidade de inclinar o pinhão traseiro para não haver vibração.
f-o mesmo com o dianteiro para não causar encavalamento de cruzeta no fim do curso, que dependendo do caso pode ser resolvido com uma junta "CV" ou, baixando a travessa do cambio ou, em casos extremos, sacando os tubos ou, como falado ai em cima...... sacar as bolas "munhões internos" e soldar em outra posição.