Amigos, quando fui apresentar minha viatura no tópico da frota, me surgiu a idéia de abrir um tópico com a finalidade de contar uma ou outra aventura que tivemos que, na hora, nos deu o maior medo e depois, superada, nos dá vontade de rir. Aqui no Rio de Janeiro nos chamamos estes eventos de "roubada". Acredito que todos nós já passamos por uma ou mais (eu sempre me meto em confusão) situações destas.
A minha primeira é engraçada, agora, mas no momento me deu um tremendo medo, muito bem disfarçado pois estava ao lado de minha esposa que, como toda mulher, tinha me alertado que aquilo ia terminar em, podemos dizer, subproduto da digestão humana.
Recém adquirida minha ranger 4x4, preta, linda, fui, ao exemplo do que muitos fazem, passear na praia. Sem a mínima experiência em direção off road, que ainda hoje não tenho, resultado? atolei na areia, final da praia de Peró, Búzios.
Neste momento, a maré estava baixa, sem problemas, depois de muito esforco, meu e de quem estava por perto, consegui desatolar o carro, sendo que, mais adiante, ao tentar sair da praia, contra os conselhos de minha esposa, optei por um lugar que, obviamente, estava muito revirado, resultado, novo atolamento.
Desta vez, nem com reza forte o carro saiu, me fazendo chamar, envergonhado, o reboque. Duas horas depois, chega o reboque, para meu alívio, já que a maré já se aproximava da traseira do meu carro.
Para minha surpresa, ao manobrar o reboque, a anta do motorista me deixa o caminhão descer para a areia, resultado, outro atolado. ( e a maré chegando).
Para meu despero o motorista do reboque relutava em chamar ele próprio outro reboque com medo de ser despedido por seu patrâo. (desconfio que a Anta já tinha aprontado antes). E a maré chegando.
Para minha sorte (sempre ela) surge um pescador motorizado (veio pescar em seu veiculo de trabalho, um caminhão pipa). Rápidamente puxou o reboque (antamóvel) e depois o meu (o merd**móvel), que já tinha a parte traseira da carroceria banhada de água do mar.
Pena que não tirei uma foto, já que não sabia se conseguiria me safar. E não queria nenhuma prova.
Ao final, voltei para casa com meu espirito aventureiro arranhado. Minha esposa seguia calada ao meu lado (com um velado sorriso do gato que comeu o canário).