Dizem que eletrônica e água não combina, mas hoje a maioria dos componentes são projetados, para resistir a estas intempéreis.
Como exemplo podemos citar os sitemas de ignição, que hoje são controlados por módulos e tudo eletrônico e veja antigamente o platinado era um componente simplesmente mecânico, qual é mais resistente a água, tanto é que hoje se encontra kit de ignição estática de modernos veiculos sendo adaptados em jipes, com garantia de o motor funcionar até debaixo da água. Fora a questão da manutenção que praticamente não existe têm apenas a questão de troca por defeito ou pela vida útil da peça, acabou aquele negócio de ficar regulando, ajustando, além de ser um componente muito mais confiável e de desempenho muito superior aos sistemas antigos.
É só reparar em épocas de chuvas e enchentes a quantidade de carros mais antigos década de 80 até 90 parados devido a água e umidade nos componentes e os mais modernos nem sequer falham (é claro que respeitando a altura da admissão de ar).
O mesmo acontece com a injeção.
O grande problema desses componentes no meu ponto de vista não é a questão da fragilidade da eletrônica e dos componentes e sim o custo e a necessidade de conhecimento nesta área tendo em vista o custo de reparação e a dificuldade de pessoas não treinadas e sem equipamentos para realizarem diagnosticos de falhas.
E este é um ponto importante por que na trilha ninguém vai ter os equipamentos para reparar algum item, nesse caso o carbura leva vantagem...
Abraços, Leo