bobina de ignicao

[Marcos ET]

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Amigos, é incrível como para tudo que se pensa, já existe alguém discutindo sobre aqui no fórum...

Por aqui já fomos atrás de fazer distribuidor com dois Hall, duas caixinhas e bobinas duplas de centelha perdida, mas o desafio agora está sendo montar um sistema com apenas um sensor, com uma só caixinha, mas bobinas de centelha perdida. Vou explicar:

O sistema convencional usa o sinal único do distribuidor para comandar a caixinha de ignição, que por sua vez manda o pulso para uma bobina, que distribui sua centelha através do rotor, na sequencia 1-3-4-2. Ok.

O sistema que comecei a montar usa o sinal único do distribuidor para comandar a caixinha de ignição (apenas uma), exatamente como nos sistemas convencionais, MAS, o pulso da caixinha é que vai ser "distribuído" pelo rotor, em quatro bobinas diferentes (se eu quiser montar uma bobina para cada vela), ou para duas bobinas duplas (se eu quiser um sistema de centelha perdida).

Ou seja, eu coloquei o distribuidor entre a caixinha e as bobinas, mas estou enfrentando um único problema, que é justamente o "ponto chave" desta configuração. Eu não estou encontrando a maneira ideal de chavear o pulso da caixinha para cada uma das bobinas.

O tempo de ignição continua sendo ditado pela dupla do sensor Hall e caixinha, e a alternância entre o contato de uma bobina para outra acontece quando não há carga elétrica saindo da caixinha. Assim, por exemplo, se eu usar contatos metálicos, este contato se fecha para mandar o sinal da caixinha para a bobina 1 (exemplo), mas só vai passar corrente por ele quando a caixinha mandar o pulso. Quando chegar a hora de abrir o circuito da bobina 1 e fechar o circuito da bobina 3, igualmente não haverá mais energia entre as chaves, e assim por diante. Não são as chaves interruptoras que disparam as bobinas, mas sim a caixinha.

Penso em fazer um novo "copo" de distribuidor para colocar sobre o rotor original, e dentro deste copo os ditos interruptores para selecionar qual bobina receberá o pulso da caixinha. O problema maior é a tal flutuação dos interruptores, pois para usar em um motor de opala 4cil, por exemplo, calculando o giro máximo de 7.000 RPM, tenho a velocidade de rotação do rotor de 3.500RMP. Se eu usar dois interruptores (sistema de duas bobinas duplas para centelha perdida), terei 1.750 acionamentos por minuto, ou seja, cerca de 29,2 acionamentos por segundo. Para um interruptor simples, isso não é viável.

Estou pensando em usar um magneto de neodímio na ponta do rotor, e contatos metálicos como interruptores, mas aceito sugestões...

Fiz uma "gambiarra" num desenho que peguei na internet, espero que esteja claro...

[Flávio Cadore]

Em teoria funciona, o problema é achar uma chave que comute a altos giros...a "problemática" é maior do que a "solucionática".
Um platinado poderia solucionar o problema mas vai dar muito trabalho desenvolver algo que funcione...acho que não vale a pena.
Vale lembrar que nos DKW tinham 3 platinados dentro do distribuidor...nunca vi um de perto.

[Flávio Cadore]

Achei na net uma foto do distribuidor do DKW, só pra quem não sabe: a DKW "existe" até hoje...ela é uma das argolas do símbolo da AUDI.

[Marcos ET]

...sabe que pensando mais e mais, descobri uma grave falha no meu projeto! O sistema de ignição não funciona com pulso positivo de carga, mas sim com o corte deste pulso... pelo visto, a bobina carrega enquanto está sendo alimentada, e dispara quando cessa a corrente, ou seja, não basta um interruptor ligado de cada vez, e sim de desligar a bobina certa no momento certo... rsrsrs

[Samuca_igniço]

[Samuca_igniço]

[FUKETEIRO]

não perca tempo, esse esquema é 100% aprovado, só precisa acertar as janelas no hall, tampando duas janelas.

Amigos, é incrível como para tudo que se pensa, já existe alguém discutindo sobre aqui no fórum...

Por aqui já fomos atrás de fazer distribuidor com dois Hall, duas caixinhas e bobinas duplas de centelha perdida, mas o desafio agora está sendo montar um sistema com apenas um sensor, com uma só caixinha, mas bobinas de centelha perdida. Vou explicar:

O sistema convencional usa o sinal único do distribuidor para comandar a caixinha de ignição, que por sua vez manda o pulso para uma bobina, que distribui sua centelha através do rotor, na sequencia 1-3-4-2. Ok.

O sistema que comecei a montar usa o sinal único do distribuidor para comandar a caixinha de ignição (apenas uma), exatamente como nos sistemas convencionais, MAS, o pulso da caixinha é que vai ser "distribuído" pelo rotor, em quatro bobinas diferentes (se eu quiser montar uma bobina para cada vela), ou para duas bobinas duplas (se eu quiser um sistema de centelha perdida).

Ou seja, eu coloquei o distribuidor entre a caixinha e as bobinas, mas estou enfrentando um único problema, que é justamente o "ponto chave" desta configuração. Eu não estou encontrando a maneira ideal de chavear o pulso da caixinha para cada uma das bobinas.

O tempo de ignição continua sendo ditado pela dupla do sensor Hall e caixinha, e a alternância entre o contato de uma bobina para outra acontece quando não há carga elétrica saindo da caixinha. Assim, por exemplo, se eu usar contatos metálicos, este contato se fecha para mandar o sinal da caixinha para a bobina 1 (exemplo), mas só vai passar corrente por ele quando a caixinha mandar o pulso. Quando chegar a hora de abrir o circuito da bobina 1 e fechar o circuito da bobina 3, igualmente não haverá mais energia entre as chaves, e assim por diante. Não são as chaves interruptoras que disparam as bobinas, mas sim a caixinha.

Penso em fazer um novo "copo" de distribuidor para colocar sobre o rotor original, e dentro deste copo os ditos interruptores para selecionar qual bobina receberá o pulso da caixinha. O problema maior é a tal flutuação dos interruptores, pois para usar em um motor de opala 4cil, por exemplo, calculando o giro máximo de 7.000 RPM, tenho a velocidade de rotação do rotor de 3.500RMP. Se eu usar dois interruptores (sistema de duas bobinas duplas para centelha perdida), terei 1.750 acionamentos por minuto, ou seja, cerca de 29,2 acionamentos por segundo. Para um interruptor simples, isso não é viável.

Estou pensando em usar um magneto de neodímio na ponta do rotor, e contatos metálicos como interruptores, mas aceito sugestões...

Fiz uma "gambiarra" num desenho que peguei na internet, espero que esteja claro...

[FUKETEIRO]

Achei na net uma foto do distribuidor do DKW, só pra quem não sabe: a DKW "existe" até hoje...ela é uma das argolas do símbolo da AUDI.

Era a coisa mais linda do mundo acertar a regulagem kkkk, precisa primeiro ajustar com 0,40mm a folga de todos os platinados, depois com um multímetro instalado no primeiro platinado e um relógio comparador no lugar da vela colocar o pistão no ponto, aí você mexia no platinado acertando o ponto exato de abertura, e assim sucessivamente kkkkk.

[Flávio Cadore]

Era a coisa mais linda do mundo acertar a regulagem kkkk, precisa primeiro ajustar com 0,40mm a folga de todos os platinados, depois com um multímetro instalado no primeiro platinado e um relógio comparador no lugar da vela colocar o pistão no ponto, aí você mexia no platinado acertando o ponto exato de abertura, e assim sucessivamente kkkkk.

Aqui na minha região contavam uma história que um dono de DKW chegou numa oficina, quando abriram o capo e o mecânico viu do que se tratava disse: " 3 bobinas, 3 platinados, fecha, fecha, fecha". Não sei se era verdade mas o problema devia ser osso, ainda mais para aquela época. Hehehhe