E ai, senhores! Tudo certo?
O CJ5 ainda tá na mesma (Jeep Willys 1958 (CJ5) - Restauração e preparação "Old School"), mas enquanto isso chegou essa jabiraca aqui.
A história desse carro é bem simples e passa longe de ser bonitinha.
Foi pego pelo meu pai numa troca, eu amei o carro e resolvi adota-lo permanentemente com o título de daily driven.
O 4M40 segue saudável mesmo com seus 253.000km de histórias, sem queimar uma gota de óleo e nem abaixar agua entre as revisões. O que tá me incomodando é o precário câmbio automático de 4 marchas longas e gerenciamento tão burro quanto uma porta. Acho que se não fosse ele, o carro andaria bem mais e consumiria bem menos hahaha.
A primeira mudança foi trocar os pneus - já carecas - pra passar na vistoria e, obviamente, usar. Escolhemos os Falken WildPeak A/T na medida 32x11,5 R15. O maior que cabe sem alterar a suspensão. Achei que ficou na medida certa. Além do mais, são bonitos, silenciosos, tem ótima aderência on-road, e são honestos na terra.
Depois saíram as horríveis rodas de 3 raios originais, que deram lugar às Enkei 15x7 ET10, originais da L200 GLS 2001.
Quando chegou pra mim, ela mostrava um interior sujo de terra vermelha, contaminado de silicone em tudo, desgaste nos revestimentos de couro e várias manchas pelo painel. Em compensação, não havia nada quebrado, solto ou adaptado. Tudo extremamente íntegro.
E como eu sempre quis ter um carro com interior claro, aproveitei a oportunidade para desmontar tudo e, em casa mesmo, fazer o rebuild completo do interior.
Couro limpo, hidratado e tingido, painéis plásticos pintados e outros detalhezinhos que ainda estão a caminho. Tava sem rádio, então aproveitei pra colocar uma central multimídia da Voolt (fabricação chinesa, mas o distribuição e softwares desenvolvidos aqui no BR). Me surpreendi com a qualidade.
Por fora, optei por tirar os faróis originais (aquela moldura de fibra com dois refletores redondos, antes do facelift com a frente de L200). Aquilo era uma gambiarra tupiniquim orquestrada pela Souza Ramos - que distribuía os Mits no Brasil - para diminuir custos. Fora o visual contraditório, parecendo tuning dos anos 2000, aquelas peças em fibra não encaixam corretamente no carro, deixando um gap gigantesco entre o parachoque e o farol.
Agora o câmbio comecou a acelerar entre as trocas de marcha ascendentes, e a patinar em algumas outras situações sob aceleração. Deve estar indo pro saco, mas nem vou dizer que sinto muito. Queria ver se dá certo a adaptação do AT5 da Triton ou da Pajero Full. Imagino que encaixe de boa, mas não sei como fica a eletrônica...
Enfim, seguem as fotos da jamanta na ordem do processo.



















