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Conversor externo bi-combustivel para IE...

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  • 20/07/2004, 12:00
    sraposo
    Como parte interessada de quem tem um adaptador 'bi-fuel', terei que me manifestar.

    Fabil disse (os números foram acrescentados por mim para facilitar a resposta):
    1 - veja bem... se vc colocar essa porcaria que aumenta os pulso em 30%, quem garante que o bico de injecao vai ter capacidade de "vazar" mais 30% do que foi projetado ??
    2 - ou seja. em baixo giro e carga, essa porcaria pode até funcionar, mas duvido, que com os bicos originais e com o motor em alto giro e carga, certamente vai dar falta...
    e outros detalhes...
    3 - vai usar as mesmas velas?
    4 - vai usar o mesmo ponto ?
    5 - como fica a partida a frio ?
    6 - o motor vai manter a mesma taxa de compressao????

    7 - em resumo.... se comparar esse carro "convertido" com outro igual a alccol original de fabrica, vcs perceberao que ficou um MERD@!!

    8 - vcs realmente acreditam que essas caixinhas magicas de produtores de fundo de quintal funcionam??? se funcionassem vcs acham que as montadoras iriam comprar as CARISSIMAS injecoes da Magnetti Marelli, Bosh, FIC?????
    francamente, néh??? "

    respostas/comentários:
    1 - os bicos originais trabalham abaixo do limite, de modo que é possível sim estender o tempo de injeção;
    2 - Você tem razão em dizer que o problema poderá ocorrer em alta. O risco de a conversão ser prejudicada é justamente nas rotações mais altas. Altas quanto? Depende do motor e que quanto tempo os pulsos 'alargados' passaram a ter na condição de máxima injeção;
    3 - Passo a pergunta para os universitários (mecânicos). Suponho que o uso das mesmas velas seja conveniente, pois a mesma taxa de compressão (para gasolina) será usada. O uso de velas mais frias poderia prejudicar a queima nos regimes mais suaves. Que se manifestem os reais entendedores.
    4 - Dependendo de como o carro é normalmente utilizado, um avanço no ponto inicial poderá não causar problemas quando a gasolina pura estiver em uso e melhorará o desempenho quando álcool puro existir no tanque. Se o carro vive carregando peso e/ou sobe ladeiras íngremes, a manutenção do mesmo ponto para gasolina será mais seguro, mas isso prejudicará o desempenho com álcool. Pessoal da área mecânica, dê um help aqui!
    5 - Sem problemas, mesmo usando álcool. Não é preciso adaptar o reservatório de gasolina.
    6 - Por causa da gasolina, sim. Consulta aos mecânicos de plantão: com esta 'gasolina' com cerca de 1/4 de álcool etílico na composição, poderia ser usada uma taxa de compressão maior sem ter que mudar a curva de avanço? Como velas não são algo exatamente caro, se a mudança de grau térmico da vela for indicada por causa da maior taxa de compressão, isso não será nenhum gasto absurdo (tirando a de alguns carros, né...)
    7 - Ficar uma MERD@, eu diria que não. Tem que considerar que um produto bi-fuel propõe versatilidade. O uso de gasolina e álcool geram implicações diferentes. Achar que um motor vai dar o melhor desempenho com qualquer combustível que se enfie nela, por enquanto não é uma relidade. Perde-se em desempenho, ganha-se em comodidade. Isso vale para os 'flex-fuel', incluindo a futura versão 'tri-fuel' (gás também).
    8 - Claro que não! É mais fácil e confiável incorporar a lógica para tratamento do álcool em uma ECU (que está sendo desenvolvida especialmente para trabalhar com mais de 1 combustível) do que fazer a integração com uma trancalha externa feita por terceiros.

    Um abraço!
  • 20/07/2004, 19:00
    Luca
    Citação:

    Postado originalmente por lassis
    Por curiosidade, como voce mede a estequiometria da mistura alcool/gasolina no tanque? Densimetro?

    Citação:

    Postado originalmente por sraposo
    ... Pode-se fazer a adequação da quantidade de combustível a injetar medindo-se o teor de O2 no escape, apesar de ainda assim ser necessário fazer compensações.

    Sérgio Raposo,
    Por que medindo-se o teor de O2?. Uma combustão completa resulta em CO2 + H2O. Ou seja, nada de O2. Sei que é teórico, mas as variações não se darão igualmente para uma combustão de combustível fóssil ou de destilados puros? Isto é, por que a medição do teor de O2 no escape de um veículo à gasolina seria tão diferente de um à álcool?
    E com relação à pergunta do Gustavo, a medição não poderia ser feita avaliando-se a condutividade (ou resistividade) do flúido? Não seria simples?
    []´s etílicos
  • 20/07/2004, 20:59
    sraposo
    Luca,

    Parte da tua pergunta está além do que eu poderia falar, mas tenho uma amigo químico que irei consultar para dar estes detalhes. Por enquanto, posso dizer que a medição do O2 no escape é um recurso, mas exige compensações. Tem que ser considerado também que a sonda lambda não é um sensor preciso, mas barato. Impor o uso de um sensor preciso que custa quase R$2.000,00 inviabilizaria qualquer produto.
    Acaba que ma combustão do mundo real nem todo o O2 é consumido...
    Com relação às resistividades destes dois combustíveis, ao que me consta, são muito altas, classificando-os como isolantes. Tentarei descobrir estes números. Isso também me interessa. Pode ser que haja alguma particularidade física ou química que permita distingui-los, sem que tenha que ser usado um espectômetro. Procurarei saber e colocarei aqui o que eu descobrir.

    Um abraço!
  • 20/07/2004, 21:22
    ojaneri
    Toda sonda lambda mede o O2 do escape no carro. Pq?

    Pq quando é misturado o combustivel com o ar, vai o oxigenio junto para permitir a queima. Quando a queima é incompleta, ela deixa sair oxigenio, que nao foi queimado junto com combustivel. Por isso, da pra saber como foi a queima a partir do O2 que sai no escape. Uma queima ideal não iria deixar nada de O2 saindo, mas sabemos que o motor não tem 100% de eficiencia (acho que fica em torno de 40%).

    Então, quando troca-se o combustivel por outro de diferente octanagem, acontece uma diferente queima, o que faz que a injeção lendo a quantidade de o2 no escape consiga corrigir. Por exemplo, se a i.e. esta atualmente preparada para gasolina e então o veiculo é abastecido com alcool. O carro vai começar a falhar, pois vai ser injetado pouco combustivel e vai ter muito O2 saindo pelo escape, o que fará a injeção ir aumentando gradativamente a injeção de combustivel ate ter um valor perto do ideal na sonda.

    Deu pra entender ? Meus dotes de professor são bem limitados...

    []s!

    Citação:

    Postado originalmente por Luca
    Citação:

    Postado originalmente por lassis
    Por curiosidade, como voce mede a estequiometria da mistura alcool/gasolina no tanque? Densimetro?

    Citação:

    Postado originalmente por sraposo
    ... Pode-se fazer a adequação da quantidade de combustível a injetar medindo-se o teor de O2 no escape, apesar de ainda assim ser necessário fazer compensações.

    Sérgio Raposo,
    Por que medindo-se o teor de O2?. Uma combustão completa resulta em CO2 + H2O. Ou seja, nada de O2. Sei que é teórico, mas as variações não se darão igualmente para uma combustão de combustível fóssil ou de destilados puros? Isto é, por que a medição do teor de O2 no escape de um veículo à gasolina seria tão diferente de um à álcool?
    E com relação à pergunta do Gustavo, a medição não poderia ser feita avaliando-se a condutividade (ou resistividade) do flúido? Não seria simples?
    []´s etílicos

  • 20/07/2004, 23:30
    Luca
    Citação:

    Postado originalmente por sraposo
    Luca,
    ... posso dizer que a medição do O2 no escape é um recurso, mas exige compensações. ... a sonda lambda não é um sensor preciso, mas barato.

    Sérgio,
    Teus motivo$$$$ são mais do que suficientes. Estava especulando, devido à tua experiência com carro de arrancada.
    Citação:

    ...nem todo o O2 é consumido...
    Sim, isso somente ocorre numa combustão teoricamente perfeita.
    Citação:

    Com relação às resistividades destes dois combustíveis, ao que me consta, são muito altas, classificando-os como isolantes...
    Não diria isolantes, mas com certeza péssimos condutores. Mas acho que medir é relativamente fácil. Não sei se é barato. Tendo a resistividade da gasolina e a resistividade do álcool, é possível estabalecer-se uma curva com diversas proporções de mistura álcool x gasolina.
    Vá em frente e boa sorte, Sérgio.

    Citação:

    Postado originalmente por Ojaneri
    ... com o ar, vai o oxigenio junto

    De fato. :roll:

    Citação:

    Postado originalmente por Ojaneri
    Quando a queima é incompleta, ela deixa sair oxigenio, que nao foi queimado junto com combustivel. Por isso, da pra saber como foi a queima a partir do O2 que sai no escape.

    Ojaneri, mas isso não te permite avaliar a proporção álcool x gasolina. Ou seja, pode estar sendo eliminado um monte de O2, com o carro falhando (por outros motivos, falha na ignição, etc.) , utilizando somente gasolina. A sonda interpreta que tá precisando deixar a mistura mais rica, e "carca" mais combustível. Não adianta. O mesmo raciocínio, vale para qualquer proporção dos dois combustíveis.

    []´s carburantes
  • 22/07/2004, 10:42
    sraposo
    Citação:

    Postado originalmente por Luca
    Não diria isolantes, mas com certeza péssimos condutores. Mas acho que medir é relativamente fácil. Não sei se é barato. Tendo a resistividade da gasolina e a resistividade do álcool, é possível estabalecer-se uma curva com diversas proporções de mistura álcool x gasolina.
    Vá em frente e boa sorte, Sérgio.

    Oi, Luca,

    na falta de um handbook de substâncias químicas e, por alguma razão, não ter feito qualquer teste antes, acabei assumindo que álcool e gasolina tinham resistividade tão grande que daria para considerá-los isolantes, de modo que medir tão grandes resistências, mesmo em um comprimento mínimo de substância entre eletrodos largos, seria complicado. Um simples teste com ohmímetro ontem mostrou que eu estava (felizmente) equivocado, pelo menos com relação ao álcool. Falta fazer com gasolina (se bem que acho que já fiz isso antes...). De qualquer modo, ainda que a gasolina dê uma resistência 'infinita', já pensei em uma possível saída.

    Isso pode ser servir como um parâmetro extra, mas terá que ser avaliada a precisão disso. Ainda tem a questão da viabilidade da implementação do tal 'sensor' (eventual fabricação e instalação).

    Obrigado pela idéia!

    Grande abraço!

    Sérgio.[/quote]
  • 22/07/2004, 12:57
    Luca
    Sérgio,

    Idéia nenhuma. Lembrei dos tempos de escola. Depois, se você puder, gostaria de conversar mais sobre o funcionamento de bicos injetores, e sensores.

    []´s
  • 22/07/2004, 13:55
    sraposo
    Oi, Luca.

    Conversaremos quando você preferir. Mande msg para o meu-email.

    Um abraço!
  • 22/07/2004, 14:24
    thiagoloco
    Citação:

    Postado originalmente por Beto Lacerda
    Fabil na boa papai noel paga minhas contas todo mes acredite vc ou não


    Eu acredito!!!!!!! :twisted: :twisted: :twisted:


    []'s
  • 29/07/2004, 16:01
    haundrich
    Citação:

    Postado originalmente por sraposo
    Citação:

    Postado originalmente por Luca
    Não diria isolantes, mas com certeza péssimos condutores. Mas acho que medir é relativamente fácil. Não sei se é barato. Tendo a resistividade da gasolina e a resistividade do álcool, é possível estabalecer-se uma curva com diversas proporções de mistura álcool x gasolina.
    Vá em frente e boa sorte, Sérgio.

    Oi, Luca,

    na falta de um handbook de substâncias químicas e, por alguma razão, não ter feito qualquer teste antes, acabei assumindo que álcool e gasolina tinham resistividade tão grande que daria para considerá-los isolantes, de modo que medir tão grandes resistências, mesmo em um comprimento mínimo de substância entre eletrodos largos, seria complicado. Um simples teste com ohmímetro ontem mostrou que eu estava (felizmente) equivocado, pelo menos com relação ao álcool. Falta fazer com gasolina (se bem que acho que já fiz isso antes...). De qualquer modo, ainda que a gasolina dê uma resistência 'infinita', já pensei em uma possível saída.


    Sérgio.

    [/quote]

    E aeh Sérgio

    Quanto deu no ohmimetro a resistência do álcool?
    Essa baixa resistência não se deve a fato de termos "água" dentro do álcool combustível? Fora os "batismos" de autopostos?

    Flávio
  • 29/07/2004, 16:10
    haundrich
    Citação:

    Postado originalmente por Fabil
    povareu!!..vcs acreditam mesmo em Papai Noel, néh???

    veja bem... se vc colocar essa porcaria que aumenta os pulso em 30%, quem garante que o bico de injecao vai ter capacidade de "vazar" mais 30% do que foi projetado ??

    T+

    A maioria dos sistemas de injeção não utilizam bicos de injeção de abertura proporcionalmente linear, e sim, trabalham com modulação de tempo aberto/fechado (duty cycle ON/OFF).
    Portanto é possível aumentar a vazão do bico simplesmente acrescentando um delay no tempo em ON (atrasando o fechamento).

    O remapeamento de chips se utilizam da mesma técnica, para conversão e aumento de potência.

    Flávio
  • 30/07/2004, 14:33
    sraposo
    Oi, Flávio (haudrich).

    Sim, é possível que a resistividade menor deva-se à àgua (já que é álcool o hidratado, não o anidro). Para descobrir a resistividade do álcool, somente com um handbook ou conseguindo-se uma amostra de etanol anidro (alguém aí tem um alambique para destilarmos o álcool do posto?). Possível que no álcool do posto, além do etanol e da água, exista outras substâncias úteis, eventualmente com uma resistividade não tão alta. Bem, no final, interessa a resistividade do álcool do posto e da gasolina do posto (um posto dentro do padrão, claro).

    Ainda não fiz o teste com a gasolina.

    Um abraço!
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