meu amigo se tu sofrer um acidente que ate arranque o console do teto, cortar o rosto c/ fibra será o menor dos seus problemas hehehe
Versão Imprimível
Um colega dono de CJ na trilha da Sopa do Pinhão mês passado foi passar um atoleiro que tinha uma raiz no fundo. Na hora de passar o atoleiro ele deu um embalo e o jumelo bateu na raiz, soltando o cinto de 4 pontos. Cortou a testa no motor do limpador de para brisa, tomou vários pontos.
Ele foi levado por colegas pro hospital e passa bem...mas e se fosse um console de fibra?
Otávio,
Achar que fibra pode fazer isso ou aquilo é muito relativo, porque depende em muito de como a peça foi feita, acabamento, local de instalação, tipo de fixação, etc., e isso é válido pra qualquer outro material.
No mais, pro caboclo bater com a cabeça no teto com tamanha força a ponto do console ser algo preocupante, é sinal de que NÃO ESTAVA UTILIZANDO CINTO DE SEGURANÇA ADEQUADO ou, pior ainda, instalou o cinto SEM A DEVIDA PREOCUPAÇÃO, o que dá a falsa sensação de segurança e faz muita gente abusar além da conta.
Evidente que tem que existir preocupação com tudo o que se instala dentro do carro, mas a primeira preocupação deve ser dirigida ao básico.
Sds,
Sukys
se vc der uma porrada muito forte na fibra ela vai rachar, talvez abrir em 2 partes mas não vai ficar como uma lamina cortante... uma peça de fibra é feita c/ resina e fibra, o que quebra é a resina (parte rigida)a fibra (parte maleavel) vai ficar meio que frouxa, é dificil explicar, mas a fibra fica como se fosse tecido rasgado... ainda acho mais seguro do que um console de madeira ou metal
Pessoal, minha dúvida quanto ao uso da fibra é que ela quando quebra, dependendo de como foi feito o console e de como quebrou, possa ficar uma ponta fina e aguda, como a lâmina de uma faca.
É claro que é uma possibilidade remota, mas existe...
O exemplo que dei pode não ser o melhor, pois o cinto escapou, estava numa trilha, etc.. mas prova que pode ocorrer.
E como Murphy costuma andar de jipe, se existe a possibilidade remota de alguma coisa acontecer, ela ocorrerá na pior hora e local...:mrgreen:
Pessoal,
Pela enézima vez, TODA GENERALIZAÇÃO INDUZ À ERRO!
E não fico toda hora falando nisso apenas para ser chato ou porque não tenho o que falar, fico repetindo para que exista mais reflexão, e isso vale pra qualquer tema.
Fibra de vidro, por exemplo, DEPENDENDO DO MATERIAL EMPREGADO, DEPENDENDO DA VIDA ÚTIL DO MATERIAL, DEPENDENDO DA GEOMETRIA DA PEÇA e DEPENDENDO ATÉ DE QUEM FAZ O TRABALHO, pode quebrar apresentando superfície extremamente cortante ou extremamente perfurante, que são duas coisas completamente distintas, ou simplesmente nem quebrar, ou até servir para atenuar o impacto, porque dependendo da expessura, do material empregado e da geometria da peça a fibra pode apresentar ótima flexão.
Peça em fibra é feita com três componentes básicos: lã de rocha, poliester e gelcoat.
Gelcoat pode até ser dispensável, mas é ele quem dá o acabamento à peça. Existem dois tipos básicos (ortoftálico e isoftálico) que podem ser adquiridos em diversas densidades, com maior ou menor adição de carga e até corante, e tudo isso vai determinar as propriedades da superfície de acabamento. Mais ou menos resistente à flexão, as interpéries, ao esfolamento e vai por aí a fora.
Lã de rocha é o principal componente, pois grande parte das propriedades da fibra de vidro (que de vidro não tem nada) são determinadas pela lã, que existe na forma de tecido (com "n" variações") na forma de rover e na forma de manta, e cada qual vai determinar a resistência à tração, flexão e espessura da peça.
Poliester (ou resina de poliester ou simplesmente resina) entra na história como um aglutinante, mas também exerce grande influência nas propriedades da peça, e só pra não ser diferente também existem inúmeras variações de poliester, sendo mais comum o do tipo cristal e do tipo beta, e cada qual tem suas implicações no resultado.
Gelcoat e poliester, antes do uso, possuem vida útil, e uso de produto com prazo de validade vencido ou prestes a vencer pode trazer implicações na qualidade da peça.
Pra endurecer, tanto o gelcoat quanto o poliester fazem uso de catalisador, e a quantidade de catalisador também pode implicar em alterações na qualidade da peça, o mesmo acontecendo caso se faça uso de aceleradores ou diluentes.
Até a temperatura de cura pode trazer implicações na qualidade, sem falar na experiência de quem faz o serviço, e a soma de tudo isso mais a geometria da peça, a forma de fixação e eventual acabamento e que vão determinar a qualidade final. E variações no resultado final valem pra fibra, plástico, madeira, metal e o escambau.
Aqui em Sampa, tempos atrás, existiam cursos gratuítos pra INICIAR o APRENDIZADO em fibra. Coisa de 4~6 horas e já é possível arregaçar as mangas e partir para algumas EXPERIMENTAÇÕES.
Na web existem sites especializados sobre fibra, com muita informação técnica de qualidade, e só com o conhecimento da técnica com boa prática e muita observação é que se consegue bons resultados.
Não é dificil trabalhar com fibra, pelo contrário, mas também não é tão simples como rebocar parede com barro, e é isso que alguns estão fazendo quando opinam com idéias generalizadas e muitas vezes sem fundamento.
Em caso de dúvida, consultem o especialista:
Gooooooooooooooogle :-)
Sds,
Sukys
Sukys,
Simplesmente Genial!!!
Otávio,
Ao bater na raíz, o seu amigo poderia ter derrubado uma árvore, que poderia estar carregada de onças, que ao caírem poderiam devorar o seu amigo, mas como ele estava solto do cinto de segurança, ele poderia teria alguma chance de sobreviver, saindo correndo. Notou a quantidade de "poderia" na frase acima?
Acho meio estranho alguém conseguir bater a cabeça no parabrisas do carro utilizando um cinto de 4 pontos, mesmo com a fivela solta, a não ser que o cinto estivesse colado com goma de mascar.
Já sofri alguns acidentes e, em todos, estava utilizando o cinto de segurança de 3 pontos. Em nenhum deles sofri nada além de hematomas e pequenos arranhões. Se tivesse com um de 4 pontos, provavelmente teria sofrido menos.
Em toda situação em nosso esporte, é necessária a utilização de um bom cinto de segurança e não barbantinho amarrado no banco (entenda-se cintos vagabundos comprados em camelôs).
[]'s
Rindo aqui da "chuva de onças"......kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tá bom, tá bom!!! Vocês me convenceram..........
Escor... digo, Cotrim, quanto a chuva de onças, seria ótimo, melhor ainda de garoupas!!! Aonde acho um pé de 50 lascas?!?!?:putz::concordo::mrgreen:
acho que um ponto importante e que ninguém falou ainda nesse caso da raiz que faz pular, é o tamanho galharda do camarada, que pode provocar um impacto perigoso na hora da "sacolejada"..... rs ....... perigoso para o ego dele, naturalmente.....
chuva de onças..........essa foi muito legal.....rs....