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Convex Datacenter
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  • #13
    Usuário Avatar de edwint
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    problema cronico dos works




    tinha mesmo que ser o WORK, eles dao mesmo problema nos solenoides... que derretem a isolação ...

  • #14
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    Pessoal, o nosso warn 9.5ti apresentou um problema: Quando chegamos de uma trilha desenrolei o cabo para lubrificar e enrolar certo. Quando fui enrolar fez um tac e nada. Não enrola e nem desenrola mais. Ao apertar o botaozinho faz um tac e nada... Foram comprados 2 solenoides novos, pois achei que seriam os solenoides, mas testei hoje e estou achando que não é. Faz mais de um mes que os solenoides chegaram e so hj fui mexer nele( por preguiça). Detalhe: No dia da trilha ele tomou um pau bom. O que pode ser isso pessoal?

  • #15
    Citação Postado originalmente por DaniloSM Ver Post
    Pessoal, o nosso warn 9.5ti apresentou um problema: Quando chegamos de uma trilha desenrolei o cabo para lubrificar e enrolar certo. Quando fui enrolar fez um tac e nada. Não enrola e nem desenrola mais. Ao apertar o botaozinho faz um tac e nada... Foram comprados 2 solenoides novos, pois achei que seriam os solenoides, mas testei hoje e estou achando que não é. Faz mais de um mes que os solenoides chegaram e so hj fui mexer nele( por preguiça). Detalhe: No dia da trilha ele tomou um pau bom. O que pode ser isso pessoal?
    Testou as ligações elétricas, aterramento?
    O controle está em ordem?
    Verificou as solenódes?

    Eu iria nesta sequência

    []s
    fuck the fuel economy
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  • #16
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    Eu fiz ao contrário E só não testei as ligaçoes eletricas e aterramento. Como é que testa? Valeu Tio Eddie

  • #17
    Danilo

    Basicamente o guincho é ligado em 3 pontos:

    Positivo da bateria
    Negativo da bateria
    e terra (que deve ir em algum ponto metálico perto do guincho)

    Falta de aterramento dá sinal de osmar (osmar contato). se a trilha foi pesada e o guincho começo a dar problema durante/depois pode ser falta de aterramento.

    Cabos frouxos podem deixar o guincho sem funcionar tb.

    []s
    fuck the fuel economy
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  • #18
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    Mais uma vez, obrigado Tio Eddie. A primeira coisa que me veio a cabeça foram os solenoides, pois forçamos MUITO o guincho. Ele ficou muito quente. não dava para por a mao nem por 2 segundos... Amanhã vou(tentar) verificar o aterramento.

  • #19
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    União elétrica com problema de contato pode provocar funcionamento intermitente, NÃO funcionamento e, no caso de um guincho, redução de força.



    Evitando abordar os aspectos mais técnicos: motores de gunchos elétricos demandam corrente de CENTENAS de amperes, o que significa que qualquer união elétrica com um (muito) pequeno mau contato, poderá levar a estes sintomas. O que talvez não viesse a ser um problema na fiação de uma lâmpada de farol poderá prejudicar o funcionamento de um guincho, especialmente quando este estiver tracionando carga maior.

    Não basta que duas partes metálicas estejam encostadas para que haja um BOM contato elétrico, ainda que a parte externa pareça limpa, brilhante até! O contato elétrico está justamente na parte que NÃO se vê de 2 ou mais elementos metálicos! E, ainda que haja algum ponto em que ocorra um bom contato elétrico, ele pode não ter área suficiente para a corrente que deverá circular, funcionando como um resistor, gerando aquecimento, redução da tensão sobre o motor do guincho, resultando em perda de força ou até não funcionamento.



    Para quem quer ir direto à prática:
    ----------------------------------------
    Garanta que as partes que se tocam em emendas (uniões de partes metálicas que fazem parte do circuito elétrico do guincho) estejam REALMENTE limpas, brilhantes até, sem camada de óxido ou outro tipo de sujidade. Aplique vaselina solida INDUSTRIAL nestas partes metálicas que irão se encostar na outra parte metálica e só então remonte a emenda.

    TODAS as emendas relativas ao guincho deverão ser examinadas. TODAS! Todas desde o polo positivo da bateria até o retorno ao polo negativo da bateria. Costumeiramente, as preocupações se voltam apenas ao trecho ligado ao positivo da bateria, esquecendo-se do trecho entre o negativo da bateria e guincho e também. A corrente elétrica CIRCULA entre um polo e o outro da bateria, por isso é preciso que TODO o caminho esteja em bom estado. Não adianta um trecho estar com excelente condutibilidade se um outro está ruim. Um bom, nem muitos bons, não compensam uma emenda ruim. Ter a certeza de que as tais partes estarão limpas significa que a emenda terá que ser DESMONTADA para que seja examinada. Não adianta de nada apenas olhar a emenda montada, parafusada, e assumir que ela está boa só porque não está coberta de uma camada de zinabre!



    Não adianta tentar medir a resistência da emenda usando a função ohmímetro de um multímetro, mas que seja a escala 0-200 Ohm! Uma emenda problemática, a não ser que esteja MUITO, MUITO ruim, vai resultar em uma leitura de quase 0 Ohm, podendo levar à errônea conclusão de que a emenda está SEGURAMENTE boa! Ou seja, ela poderá estar realmente ou não! Ñao é esta a maneira correta de se testar uma conexão elétrica na qual pretende-se fazer passar uma corrente de pelo menos dezenas de Amperes.

    Outro teste que pode ser enganoso é aquele em que o dispositivo é acionado SEM carga. Sem carga a demanda de corrente é (muito) menor e, portanto, o "mau contato latente" poderá não provocar aparente mau funcionamento.



    O motor de arranque é outro dispositivo que necessita dos mesmos cuidados na fiação. Aliás, muitos vezes a causa de problema de funcionamento do motor de arranque não está nele, mas justamente nas conexões elétricas EXTERNAS ao mesmo! E problema de conexão elétrica EXTERNA a um motor com escovas (caso do motor de arranque também) pode causar a queima deste motor!



    Todo consumidor que demanda grande corrente necessita de conexões elétricas impecáveis! Dependendo das condiçÕes ambientais, materiais empregados e técnicas utilizadas, o período entre verificaçÕes (manutenção preventiva) variará, mas poderá ser confortavelmente longo, aumentando a chance de o dispositivo (guincho, motor de arranque...) funcionar BEM sempre na hora em que é solicitado.



    Abraços!
    Sérgio Raposo - Motor Spice ignições especiais

  • #20
    Excelente explicação.

    Valeu pelas dicas Sérgio.

    Abraços
    Castrioto

  • #21
    Eae Jipeiros.

    Desde que comprei meu Troller, nunca usei o Guincho.
    Desde que testei, eu apertava pra ele enrolar, aí ele dava um tranco pra desenrolar mas aí dava um tec e parava, e a mesma coisa pra desenrolar.
    Aí pelo que eu lia falavam que é o solenóide.
    De uns dias pra cá ouvi relatos de que se o guincho naum estivesse com o aterramento bem limpo, ou com cabos com zinabre evitavam o contato correto e acontecia o que o meu Guincho acontece.

    Resolvi abrir a caixa de Solenóide e eis a surpresa. Num sei se é o solenóide, mas tah puro barro e com contatos enferrujados.
    Talvez esteja aí o meu problema neh.
    Vou limpar tudo e ver no que dá.

    Segue Fotos.
    Equipe Sul 4x4 SP • Exibir tópico - Gincho Elétrico Work 8000lbs
    Castrioto

  • #22
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    Um circuito elétrico é um caminho com início e fim definidos pela "diferença de voltagem" entre dois pontos. Assim, o aterramento do guincho é tão importante quanto o caminho elétrico desde o positivo da bateria até o guincho. Diferentemente do que algumas pessoas pensam, a corrente elétrica "sai" da bateria, "vai"até o guincho e depois "tem que voltar" para a bateria, e não "sai da bateria", "vai ao guincho" e pára por ali. Pense em um circuito hidráulico ou em uma rua: se ocorre uma obstrução ainda que parcial em um ponto, todo o fluxo fica comprometido, inclusive nas partes do circuito que estão livres, sem obstrução. Por isso a qualidade das uniões elétricas "associadas ao aterramento" são TÃO importantes como qualquer outra parte do circuito relacionado ao guincho, podendo haver elementos não óbvios que, de algum modo, afetam a qualidade do caminho elétrico. Guincho elétrico é uma máquina que transforma energia elétrica em mecânica e, como qualquer outro sistema, não cria energia. Assim, sem o devido provimento de energia elétrica, o guincho não entregará toda a força para o qual foi projetado ou pode até mesmo nem funcionar. Note a sutileza na frase: o que interessa é a tensão (voltagem) que está presente DIRETAMENTE nos terminais do motor do guincho, e não na bateria ou outro ponto qualquer externo ao guincho! MUITAS coisas podem acontecer que levam à presença de uma voltagem mais baixa do que o devido SOBRE o motor do guincho, mesmo que a bateria, alternador sejam super parrudos e estejam funcionando às mil maravilhas. Esta diferença entre a voltagem que que existe sobre a bateria (diretamente medida em seus DOIS terminais) e a voltagem que está presente diretamente nos terminais do motor do guincho (note: diretamente nos terminais do motor, não nos terminais dos cabos que vieram já montados no guincho, nos solenóides ou outras coisas) é devida à introdução de pontos de resistência eletrica, não necessariamente com resistência estática, já que uma união elétrica ou elemento participante do circuito pode introduzir uma resistência com características dinâmicas. Trocando em miúdos, estou me referindo ao famoso Osmar ("os már contatu") e ao uso de fios e/ou outras coisas indevidamente dimensionados, isto é, impróprios à passagem de uma corrente alta.

    Como relação ao barro e contatos enferrujados, o importante em uma união metálica usada para passagem de corrente elétrica é o estado das partes que fazem contato mecânico, as partes que se encostam, justamente o que NÃO se vê quando as peças ainda estão montadas. A sujeira externa, visível, não afeta a parte interna, mas sinais externos de corrosão sugerem que possa haver oxidação ou 'oxidação' ('oxidação' porque nem toda camada de substância sobre um metal é resultado de uma reação com oxigênio) justamente na parte que importa à passagem da corrente elétrica. Tipicamente, bons terminais elétricos são cobertos com algum outro metal e/ou sofre um tipo de tratamento para que terminal não se deteriore tão rapidamente. Dependendo da criticidade da aplicação, até ouro é utilizado para isso, como se costuma ver nas placas eletrônicas de computadores. Assim, não custa dar uma ajudinha e tomar medidas preventivas, além do uso de bons materiais e técnicas apropriadas. A soldagem de uniòes metálicas onde isso for possível e adequado é o que proporciona a mais duradoura e confiável ligação. Para os outros casos, a aplicação de vaselina sólida industrial ou algum produto específico nos contatos não soldados que serão submetidos à condições ambientais hostis (hostils para a integridade dos contatos elétricos!) retardam os problemas causados pelo Osmar. Mesmo a montagem elétrica que utiliza materiais certificados pela NASA e supervisionada por engenheiros com pós-doutorado não dispensa a famosa "manutenção preventiva", aquela inspeção periódica nas coisas para ver se está tudo bem, para detectar se há alguma tendência nociva.
    Mau contato causa problemas de funcionamento, até mesmo não funcionamento, de equipamentos elétricos e, como costumo dizer, "maus contatos mostram a sua cara quando a corrente é mais alta". Percebo que mesmo nas oficinas (aparentemente?) mais preparadas existe desinformação a respeito disso, fazendo com que utilize-se procedimentos de verificação equivocados que resultam em uma interpretação errada do cenário, levando à troca desnecessária de peças e gasto de tempo e dinheiro maior do que seria o necessário. Para diagnosticar uma falha como consequência de um mal contato, basta um multímetro comum, um profissional tecnicamente preparado e a vontade de usar os neurônios. Não há necessidade de usar equipamentos sofisticados (osciloscópios, analisadores lógicos etc) nem ter um profissional com nível de engenharia!


    A prevenção e a opção pela qualidade ainda é a política com menor custo (custo financeiro, custo material e outros não materiais) final no médio a longo prazo. Gasta um pouco mais no começo, mas economiza-se muito, inclusive em aborrecimentos, no futuro não muito distante.

    Ah, destaco que tudo o que foi dito sobre guinchos vale para qualquer aparelho elétrico, eletrônico ou eletromecânico, e quanto maior a potência do dispositivo, quanto maior a "corrente que ele puxar", mais importante se torna a questão da qualidade das uniões elétricas! E guinchos elétricos são "puxadores de corrente" vorazes!

    Grande abraço!
    Sérgio Raposo - Motor Spice ignições especiais

  • #23
    Boa Sérgiãooooo.
    Em extenso e precioso esclarecimento.

    Abraços e obrigado pelas dicas.
    Castrioto

  • #24
    Usuário Avatar de Murillus
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    26/02/2007
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    putz... disse tudo... topico assinado...
    ... só tenho medo, de algum dia, a muié vender o jipe pelo preço que eu disse ter pago ...

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