O Work 12000 é igual ao meu. Dentro daquela caixinha de controle dele há 4 "barriquinhas" que trabalham cruzadas. São elas que "abrem passagem" da energia para o motor do guincho. Elas são acionadas como qualquer relê, um pequena carga para fechar o "circuito" que conecta a bateria ao guincho. liberando a passagem da energia. Se o guincho receber energia por um "lado", o motor enrola; pelo outro, o motor desenrola (o lado depende de qual dupla de "barriquinhas"estiver sendo habilitada, ou seja, recebendo a minúscula carga do controle manual). Note que se aquela caixa de comando não estiver aterrada, o guincho não funciona, pois as "barriquinhas" não terão seu "circuito de comando" fechado. Para entender, o melhor é desmontar um relê de farol e entender como ele funciona, pois o princípio é o mesmo.
Se as "barriquinhas" não forem acionadas pela pequena carga da chave de comando, elas não liberam energia. Logo, não funcionam. Assim, o chave no painel é qui-nem-qui o chave de comando manual, para um lado manda carga numa dupla de "barriquinhas", o motor enrola, pro outro, a outra dupla é acionada, e o motor desenrola. Nesse circuito da chave de comando, qualquer chave no painel, com meros 4 amperes segura o tranco fácil.

O problema é na hipótese remota de as "barriquinhas" colarem funcionando. É um risco. Nesse caso, o ideal seria uma chave geral capaz de suportar centenas de amperes.


Na minha Camper, eu NÃO tenho essa chave, e se por acaso as "barriquinhas" travarem, eu simplesmente quebro as ditas cujas, pois quebradas estão, logo serão substituídas. Marreta existe para isso, e eu tenho sempre ferramentas à mão. Se não, uma .38 ou .380 bem colocada (tenha sempre duas, pois quem tem uma não tem nenhuma), resolve fácil em emergências (qualquer emergência), basta dizer NÃO em outubro

Eriksom