Pessoal,
Antes de mais nada, só fiz o "pra constar" como resposta ao comentário do Dsamaz, ilustrando que solução existe, mas no geral, o interesse por coisa do tipo só acontece com aqueles que já levaram ferro após danos ao motor, caso contrário o interesse passa rápido.
Oficina mecânica é caso à parte, e já postei neste fórum o comentário que ouvi de uma delas sobre o uso de alarme de temperatura.
No mais, cada um sabe onde aperta o sapato, e não sou dono de Land ou de Mit pra me preocupar com erro de projeto de fabricante. :-)
Murillo,
Receio pelo que é novo não tem nada a ver, mesmo porque alarmes de tipo já existem há um tempão, principalmente em caminhões, e não por acaso e sim por garantia de patrimônio.
Na verdade todo mundo quer o que é novo, e de preferência antes do vizinho :-) tanto isso é verdade que vez por outra aparece por aqui usuário de Gasmax, ou de pílula retificadora de motor, ou de óleo que lubrifica até com areia, ou de qualquer outra coisa onde o marketing faz a pessoa viajar na ilusão.
Acho que vou abrir uma franquia das facas Guinzu... :-)
Wagner,
A maioria dos "motores eletrônicos" possui rotina de anomalia, onde a funcionalidade do motor fica comprometida mas garante a "volta pra casa". O problema é que, dependendo do tipo de anomalia (temperatura, por exemplo) a funcionalidade fica prejudicada mas o motor continua funcionando, e nesta situação o típico é afundar o pé no acelerador "pra saber o que está acontecendo", e isso só coloca mais lenha na fogueira. A reação mais comum de tudo quanto é motorista frente a um motor com alteração de funcionamento começa exatamente brigando com acelerador, pode observar.
Quando o motor não apresenta sintomas acontece exatamente o que foi relatado pelo Thelmo. Comigo mesmo já aconteceu, só que com "cheiro de metal quente". Olhei para um lado, olhei para o outro, procurei por incêndio, disco voador pegando fogo :-) e só quando dei de cara com o termômetro, quase que por acaso, é que descobri que o estrago estava se formando debaixo do capô, com um radiador estourado por causa do terminal do "cebolão" solto.
Salvo alguns poucos que fazem check control de painel a todo instante, que por sinal é o ideal, a imensa maioria só checa velocímetro e marcador de combustível, e olhe lá. Não tem graça ficar olhando pra ponteiro que normalmente não sai do lugar. :-)
Leo,
Conheço alguma coisa de aviônica, tanto que para o alarme da Land busquei inspiração em sensores de nível de uso aeronáutico, não invasivos, e assim como na aviação, no automobilismo também é regra de projeto que as situações de anomalia gerem o minimo de interferência no funcionamento, jamais a interrupção pura e simples, mas de resto, no automobilismo o que conta é a economia, e de preferência com olhos nos ganhos em reposição.
Dê uma passada nos tópicos sobre Mitsubishi e conte o número de relatos sobre problemas de aquecimento. Vinte linhas de programa de ECU, meio metro de fio + buzzer pra chamar a atenção sobre temperatura não vão causar impacto no preço de carro que custa mais de 70.000 reais, mas a ausência de coisa do tipo pode representar um giro significativo em peças de reposição.
E quem pensa que defeitos recorrentes diminuem as vendas está muito enganado, já que o marketing se encarrega de manter o sonho de consumo.
Carro é isso, o resto é detalhe, e como já desencanei da idéia de alarme, bola pra frente que atrás vem gente. :-)
Sds,
Sukys