As informações que seguem são um guia sucinto que busca abranger alguns dos itens de maior desgaste na F-1000. Devo salientar que há quesitos que o proprietário comum ou leigo pode analisar sem grandes problemas, contudo há aspectos que requerem experiência acurada, pois caso passem despercebidos poderão representar um pesado ônus de manutenção a curto prazo. Por esse motivo recomendaria procurar um profissional especializado em 4x4, para que o mesmo avalie o real estado do veículo, caso o interessado queira fechar um negócio com maior segurança.

Em geral a F-1000 não costuma visitar oficinas com freqüência pois é um veículo rústico, de manutenção simples e descomplicada, contudo desde que o proprietário siga o programa de manutenção do manual à risca.

A F-1000 4x4 “moderna” (> 96) foi disponibilizada com a caixa de transferência com comando elétrico, mas também com a caixa de transferência com comando manual é raríssima, mas existe, creio que estas versões eram direcionadas para empresas ou frotas que utilizavam os veículos em regime mais severos de trabalho, por esse motivo quase não se vê este modelo em mãos de proprietários comuns.

A transmissão é um dos pontos fortes da versão 4x4, da marca Clark modelo CL 2625-B que é muito parruda e valente, não costuma apresentar problemas, pois é muito bem dimensionado para o MWM 4.10T.

A caixa de transferência é da marca Borg Warner modelo 1356 e a roda livre do tipo automática da marca Borg Warner modelo 1701.

Para o eixo traseiro da versão 4x4 a Ford disponibilizou 2 modelos: Albarus DANA 60 (redução 3,07:1) e Braseixos 406 DL (redução 3,07:1).

Enquanto para o eixo dianteiro foi disponibilizado apenas o modelo DANA 44 (redução 3,07:1).

O propulsor que equipa este veículo (4x4) é o MWM 4.10T e apresenta dentre suas principais características:

Nº de cilindros – 4 em linha;
Cilindrada - 4.3L;
Potência - 135 CV @ 2600 RPM;
Torque – 42 kgf.m @ 1600 RPM;
Taxa de compressão – 15,9:1