Meu pai me ensinou a dirigir com 9 anos em uma f100 com motor perkins (era do patrão dele) adaptado . Dirigia os caminhões com que ele trabalhava, e numa época que fiquei desempregado por 4 meses fiz bico como motorista de um 1516 basculante, então posso dizer que aprendi bem a tocar um veículo diesel. Em 1998 sai de casa pois havia passado em um concurso e fui morar em outra cidade, cuja economia era essencialmente agrícola, ou seja, camionete pra tudo quanto é lado. Mas era algo muito caro, e acabei deixando de lado mas sempre tendo essa vontade. Teve um gerente no local que trabalhei que teve uma f1000 hsd 2.5, que ele vivia xingando , dizendo que maxion não prestava. Um dia ele bebeu demais e contou o por que. O motor havia fundido, ele fez o motor em uma boca de porco que usou parafuso comum pra prender o cabeçote no lugar dos prisioneiros do motor, peças de baixa qualidade, etc. Sem contar que o animal andou dando trancos em ré nela dias antes do motor fundir. Mesmo sendo um veículo forte, acredito que pra quem trata um veículo assim não existe o que aguenta. Mas das vezes que andei com essa camionete dele sentia um ótimo veiculo, e na minha tocada ela era suave.
Passam-se os anos, e em 2006 bateu na trave. Havia sofrido um acidente com um fox, que deu perda total. Na época achei uma 98 hsd verdona, que o dono só rodava na cidade e viagens curtas (era único dono), com menos de 80 mil km e o dono pediu 32 mil, segundo ele o seguro proibitivo estava levando ele se desfazer do brinquedo . O seguro pra mim não seria problema pois na empresa que trabalhava teria 60% de desconto. Bom, meu pai entrou no meio e pra não contrariá-lo (apesar do dinheiro ser meu) acabei comprando uma spacefox que ficou comigo mais uns anos. Bom o tempo passou, depois da space veio golf, hoje em dia um i30 que me atende muito bem. Fui ver de trocar o i30 num corolla 2015/16, mas o preço que pedem é absurdo, ainda mais se tratando de um carro que a montadora toda hora chama pra recall.
Bom, acontece que há duas semanas na minha cidade uma f1000 xlt hsd 98 2.5 impecável , por 38 mil. Tá com 200 mil km, mas o estado de conservação me impressionou. Tava fazendo as contas, meu i30 tá pouco rodado (60 mil) acabei de trocar correia, tensores pastilhas, sempre ando com militec e 1 vez por mes perfect clean no tanque. Além do que tem tratamento acústico para o som que coloquei, e desfazer dele seria um absurdo . No lugar de vender o i30 e botar mais 30 mil (que tenho guardado) num carro, pensei em realizar o sonho de ter essa f1000. Lógico, iria negociar pra tentar baixar esse preço, e a diferença que falta (8mil) em um ano eu pago.
Acontece que estou por fora desse mundo há muito tempo. Hoje em dia como é manter o hsd 2.5? O uso dela seria urbano (rodo 50 a 60 km por dia no mínimo) em vias com pouquíssimas paradas ou congestionamento. O i30 ficaria com minha mulher e f1000 seria meu carro de uso diário. Tenho local pra estacionar no meu apartamento (tenho duas vagas só uso uma) e no trabalho. Ambas cabem um carro grande.
Haveria algum upgrade que seria necessário fazer? Viajo para BH (=ou- 720 km) ou Bauru (900 km) a cada 6 meses, e colocaria ela nessas viagens. Costumo não passar de 110 nas minhas viagens. Meu único receio são as retomadas em eventuais ultrapassagens.
Ah sim, algo que faria logo de cara, além de uma manutenção preventiva e corretiva (se houver), seria o tratamento acústico na cabine toda.
Aguardo orientações.