O S4T e o S4TPlus mudam basicamente comando de válvulas, bicos injetores e turbina. São motores extremamente resistentes e duráveis, com um custo de manutenção muito baixo.
Motor LSD, de baixa rpm, necessita de uma relação mais longa de diferenciais para ficar bom para rodar em asfalto. A 100km/h, por exemplo, a faixa de rpm desse motor precisa ficar em 2000rpm para não andar muito estrangulado. Pelo peso do engesa e o torque desse motor, a marcha reduzida praticamente não se utiliza, principalmente se for o S4TPlus. Na minha F1000 raramente uso a reduzida, sendo o MWM um pouco mais fraco que o S4TPlus.
O motor sprint é bom também, mas por ser um HSD, pode usar a relação original da transmissão, porém tem menos torque que o S4 em rpms mais baixas, sendo assim, a reduzida é necessária. Vale apontar que o sprint, mesmo sendo um motor barato de manutenção, tem menos que a metade da vida útil de um motor da série S4.
Para comparação, um motor série S4, tendo suas trocas de óleo e filtros a cada 10.000km vai pedir retífica de virabrequim após 1.000.000 de kilômetros rodados, sendo normal o pessoal trocar um kit de bronzinamento por volta dos 600.000km ou até mesmo na casa dos 1.000.000 de kilômetros. Um Sprint pede obra completa nos 500.000km.
Mas dificilmente rodarás tudo isso com um engesa, então esse detalhe podes até exprimir.
O Sprint em contra-partida é mais leve, econômico e tem um desempenho superior ao S4.
Para uso diário, o sprint é melhor, para uso severo, pesado sob esforço, o S4 é melhor. Ou pessoalmente optaria pela linha S4 pois o meu uso é "soviético", como meus amigos de fórum dizem. rsrsrsr