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  • Equipes não terão sossego nas últimas etapas do 3º Transcatarina

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    Os dias 13 a 16 de julho serão os mais disputados entre pilotos e navegadores de todo o país. Como em todos os anos, a terceira edição do Transcatarina será diferente e promete trilhas difíceis, rápidas e que passarão por regiões do estado só vistas por quem vai pela terra. Dentre as seis etapas do rali de regularidade, as quatro primeiras darão trabalho às duplas. No último dia, todos terão um pouco mais de descanso, porém nem tanto assim.

    A 5ª etapa, de Rio do Sul a Apiúna, será a de chegada ao nível do mar, após dois dias em altitudes de podem chegar a 1.100 metros. Uma prova em linha, mas com suas peculiaridades: “Serão cerca de cem quilômetros de estrada de terra que exigirão bastante da tração 4x4 dos carros. Obstáculos não irão faltar”, comenta o diretor de prova Wagner Souza.

    Na parte da tarde do dia 16, as equipes seguem para a última chegada, a Balneário Camboriú. A travessia pela famosa ponte pênsil de Apiúna desta vez será no sentido contrário. Em seguida, pilotos e navegadores enfrentarão um trajeto mais acidentado, com serras e trilhas em meio às montanhas até chegar ao município de Luis Alves. Até aqui, nada de ilusão achando que já foram muitos balaios: “O final terá um bananal com 25 minutos de pegadinhas e depois mais um reflorestamento com 10 minutos de muito trabalho aos pilotos e navegadores. Depois é só comemorar em Balneário Camboriú”, finaliza Wagner.

    No total serão 790 quilômetros de trechos cronometrados, com duração média entre sete a oito horas por dia de rali. Muito off road exige preparo e disposição, características de uma equipe de Niterói/RJ. Ricardo Barra e Ronald Leis disputam provas há cerca de quatro anos e estão cientes das dificuldades que enfrentarão no 3º Transcatarina, o primeiro da dupla: “O nível técnico e de competitividade é bastante alto. Para vencer será preciso mais do que disposição e habilidade. Em ralis de longa duração, é preciso ter equilíbrio e inteligência, para manter mente, corpo e máquina em condições de disputa até o final do certame. Iremos com tudo para buscar o melhor resultado e temos nos preparado para isso”, afirma o piloto e engenheiro Ricardo Barra.

    Os terrenos serão variados e as dificuldades pelo caminho também, com trilhas em fazendas de reflorestamento de pinos, eucaliptos, plantações de banana, maçã, travessia de rios, subidas e descidas de serra, além é claro de muito barro. Os competidores fluminenses conhecem um pouco das trilhas catarinenses, mas esperam algo especificamente: “Teremos lama, muita lama. Acho que este sim será um grande desafio. Essa prova já ganhou o espaço no cenário nacional, tornando-se assim um dos ralis de regularidade mais renomados. Para nós, o grande nível técnico do percurso, a experiência dos competidores inscritos, o belo cenário da paisagem da região formam o conjunto ideal para o evento. Só nos falta conferir de perto como trabalha a organização da competição e fazer parte da história do Transcatarina”, conta o navegador e estudante de engenharia Ronald Leis.

    As informações gerais do 3º Transcatarina e seu regulamento podem ser conferidos pelo link www.transcatarina.com.br. Quem for a XVIII Fenajeep em Brusque/SC neste fim de semana poderá saber mais detalhes do evento com os organizadores, além de conferir a nova coleção do site www.mundodakar.com.br.

    Fonte: CrossBrasil