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  • Rally dos Sertões: um dia de resgate com 'anjos da guarda' em helicóptero

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    No Rally dos Sertões, perigo e velocidade andam juntos. As máquinas chegam a até 200km/h e uma pedrinha solta no meio do caminho pode causar graves acidentes. Até hoje, seis mortes já foram confirmadas na história da competição e muitos atendimentos. Quando alguém se machuca, uma equipe de resgate está de prontidão e, se a coisa for mais séria, dois helicópteros equipados para atender às necessidades da equipe médica chefiada pelo Dr. Clemar Correia decolam. As máquinas voadoras são chamadas de UTIs móveis e levam, além do piloto, o médico e um enfermeiro. O repórter da TV Globo Mauro Júnior acompanhou de perto o trabalho dos "anjos da guarda" dos competidores. Assista aos bastidores pré-salvamento!

    - É uma prova longa, em um terreno dificílimo, desconhecido e com altíssima velocidade. Isso é uma conjunção de fatores que faz com que a prova tenha uma alta taxa de acidentes - disse o médico chefe da equipe.

    No sertão o risco não se restringe apenas aos pilotos. Jornalistas também estão sujeitos a acidentes fatais e já houve morte entre os profissionais de imprensa.

    - Das seis mortes apenas uma delas foi de piloto, que bateu de carro na traseira de um caminhão (durante o deslocamento) e não resistiu aos ferimentos. Houve também um cinegrafista, que caiu dentro de um rio e morreu afogado - lembrou o médico.

    Ciente dos perigos, o repórter Mauro Júnior embarcou no helicóptero junto com a equipe do Tenente Leite e acompanhou o socorro ao piloto Kener Garcia, que sofreu fratura nas costelas e teve de ser levado ao hospital mais próximo. Após o salvamento, sem espaço na aeronave, o repórter teve que pegar carona para voltar.

    Fonte: Globo Esporte