Amigo, seja bem vindo à discussão.
A geometria de um reboque é extremamente importante para que o seu comportamento seja adequado.
Uma coisa que deve sempre se ter em mente, é o tipo de veículo que vai rebocá-lo. Na verdade, é isso o que determina como o reboque deve ser.
Construir uma carreta onde seu eixo fica mais recuado, resulta em um peso muito maior sobre o ponto de engate do carro. Alguns carros, nem estrutura adequada possuem em seu monobloco para suportar o peso do reboque, quanto mais o próprio engate que geralmente é comercializado por aqui, na maioria das vezes extremamente frágil. Outro fator é que a suspensão também tem que estar preparada para suportar esse peso todo.
Um ponto a favor dessa distribuição de peso, é o fato de numa frenagem, o carro se comportar melhor, caso o reboque não possua freio. Quem já puxou um reboque pesado, com uma pick up sabe o que eu estou falando. O risco de fazer L é muito grande.
No Brasil, a maioria dos nossos veículos são de porte pequeno se comparado aos norte americanos que acabam se prestando para reborar trailers. Certamente, o consumidor de lá também deve contar com opções específicas para
cada situação.
O segredo é saber distribuir o peso da carga sobre o reboque, afim de aliviar um pouco do peso sobre o engate.
Sempre que me deparo com um carro puxando um reboque, fico observando seu comportamento. A maioria fica pulando e rebolando na traseira do carro, interferindo também em sua estabilidade.
A impressão que eu tiro é que tem muito reboque por aqui feito nas coxas, sem conhecimento científico algum. Suspensão mau projetada, amortecedores inadequados, pneus errados, mau calibrados, etc etc etc.
Em casa sempre tivemos reboques, uma carretinha Kharman Guia, uma fazendinha, e um reboque para um barco de 6 metros. Este último foi construido pelo meu pai e meus tios. Por incrível que pareça, é a carreta que se comporta melhor na estrada.
A Kharman Guia é firme, acompanha bem o carro, mas pelo fato de ser leve demais e ter uma suspensão muito dura, pula demais, transmitindo balanços para o carro.
A fazendinha, pilona, como se ficasse alternando entre a roda direita e esquerda, nunca encostando ambas ao mesmo tempo no chão. Isso sacode o carro inteiro.
Já a carreta do barco, é um espetáculo. Foi construída com tubos retangulares, e sua suspensão é a traseira de uma belina, usando molas dianteiras de maverick. Vale lembrar que sempre que saímos de viagem, a maioria da carga vai dentro do barco cujo tem uma lona feita sob medida para cobrir e protejer o que estiver dentro do barco. O detalhe é que o nunca deixamos o cabeçalho da carreta ficar pesado demais, sempre me lembro do meu pai conferindo o peso.
Já rebocamos de Caravan 4 cil, Belina CHT, Royalle 2.0, e por último, Ranger.
O comportamento de todas sempre foi semelhante independente do carro.
Um detalhe importante ainda para ser levado em conta, é a altura em que o engate se encontra no carro, e a postura que a carreta fica, quando engatada no carro. Nunca pode ficar /\ ou \/. O ideal é que fique --.
As forças de desaceleração podem tirar o carro rebocador do controle.
Abraços
A geometria de um reboque é extremamente importante para que o seu comportamento seja adequado.
Uma coisa que deve sempre se ter em mente, é o tipo de veículo que vai rebocá-lo. Na verdade, é isso o que determina como o reboque deve ser.
Construir uma carreta onde seu eixo fica mais recuado, resulta em um peso muito maior sobre o ponto de engate do carro. Alguns carros, nem estrutura adequada possuem em seu monobloco para suportar o peso do reboque, quanto mais o próprio engate que geralmente é comercializado por aqui, na maioria das vezes extremamente frágil. Outro fator é que a suspensão também tem que estar preparada para suportar esse peso todo.
Um ponto a favor dessa distribuição de peso, é o fato de numa frenagem, o carro se comportar melhor, caso o reboque não possua freio. Quem já puxou um reboque pesado, com uma pick up sabe o que eu estou falando. O risco de fazer L é muito grande.
No Brasil, a maioria dos nossos veículos são de porte pequeno se comparado aos norte americanos que acabam se prestando para reborar trailers. Certamente, o consumidor de lá também deve contar com opções específicas para
cada situação.
O segredo é saber distribuir o peso da carga sobre o reboque, afim de aliviar um pouco do peso sobre o engate.
Sempre que me deparo com um carro puxando um reboque, fico observando seu comportamento. A maioria fica pulando e rebolando na traseira do carro, interferindo também em sua estabilidade.
A impressão que eu tiro é que tem muito reboque por aqui feito nas coxas, sem conhecimento científico algum. Suspensão mau projetada, amortecedores inadequados, pneus errados, mau calibrados, etc etc etc.
Em casa sempre tivemos reboques, uma carretinha Kharman Guia, uma fazendinha, e um reboque para um barco de 6 metros. Este último foi construido pelo meu pai e meus tios. Por incrível que pareça, é a carreta que se comporta melhor na estrada.
A Kharman Guia é firme, acompanha bem o carro, mas pelo fato de ser leve demais e ter uma suspensão muito dura, pula demais, transmitindo balanços para o carro.
A fazendinha, pilona, como se ficasse alternando entre a roda direita e esquerda, nunca encostando ambas ao mesmo tempo no chão. Isso sacode o carro inteiro.
Já a carreta do barco, é um espetáculo. Foi construída com tubos retangulares, e sua suspensão é a traseira de uma belina, usando molas dianteiras de maverick. Vale lembrar que sempre que saímos de viagem, a maioria da carga vai dentro do barco cujo tem uma lona feita sob medida para cobrir e protejer o que estiver dentro do barco. O detalhe é que o nunca deixamos o cabeçalho da carreta ficar pesado demais, sempre me lembro do meu pai conferindo o peso.
Já rebocamos de Caravan 4 cil, Belina CHT, Royalle 2.0, e por último, Ranger.
O comportamento de todas sempre foi semelhante independente do carro.
Um detalhe importante ainda para ser levado em conta, é a altura em que o engate se encontra no carro, e a postura que a carreta fica, quando engatada no carro. Nunca pode ficar /\ ou \/. O ideal é que fique --.
As forças de desaceleração podem tirar o carro rebocador do controle.
Abraços
Bom dia!
Só a título de curiosidade, tenho um trailer KC450 e a recomendação da Karmanguia é que o peso no engate não ultrapasse 80Kg.
Este trailer é de um eixo só e não se consegue passar de 80Km/h na estrada independente do veículo que arraste.
Ricardo