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Convex Datacenter
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  • #37
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    Fala Eriksom! Então cara, nos links que postei acima, um deles é da tabela que você quer...entre neles com calma que tu achas.

    Não esquenta, aqui é uma família, estamos aqui para ajudar...de vez em quando a gente primeiro come o rabo do sujeito...rs...depois informa o que ele quer.....rs

    Fica tranquilo, se precisar, grita aí que acudimos!

    Grande abraço!

    Ah, calcular com fator 1 é bom, mas o tipo de condução, terreno e o material dos eixos e cruzetas tem papel fundamental...às vezes dá para se manter um eixo de menor bitola e investir pesado em materiais de primeira...300M ninguém usa aqui, é muito caro e difícil de se conseguir, só importando. Pode-se também partir para tratametos criogênicos para transformar toda a austenita retida de uma martêmpera em martensita ou estrutura mista de austenita, bainita e perlita. É um recurso com açosligados que vale à pena ser testado.

    Grande abraço!

    Renan

  • #38
    Equipe de Apoio Avatar de jeisonk
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    Pode-se também partir para tratametos criogênicos para transformar toda a austenita retida de uma martêmpera em martensita ou estrutura mista de austenita, bainita e perlita. É um recurso com açosligados que vale à pena ser testado


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    Jeison Krauspenhar .'.
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  • #39
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    Fala Jeison! Beleza?

    Então, criogenia é um tratamento também chamado de sub-zero. Após a têmpera, um aço-carbono com elementos residuais (enxofre, fósforo, manganês e silício) tem praticamente toda estrutura austenítica dele transformada em martensita (constituinte formado por perlita + cementita). Com isso, valores de resistência ao cisalhamento, dureza, resistência ao alongamento, flambagem, torção entre outras, são aumentadas. Toda têmpera deve ser seguida de revenimento, com temperaturas, n° de ciclos e tempos particulares a cada aço e objetivo a ser atingido.

    Mas em um aço de média e alta liga, o carbono presente tende a formar carbonetos com outros elementos de liga presentes na massa, dificultando a transformação de toda austenita em martensita, refreando o potencial desses aços de se beneficiarem da têmpera.

    Isso está descrito aqui de maneira bem simples.

    Quando submetemos esses aços de média e alta liga à uma temperatura de -60°c a -120°c, essa austenita que não tinha se transformado, passa para a forma martensítica e os aumentos das resistências em geral, são atingidos.

    Porém, existem outros fatores que devem ser ponderados e que afetam o resultado final do tratamento sub-zero:

    Secção do material tratado (no nosso caso,o diâmetro dos semi-eixos)
    Tipo de processo de têmpera
    Aço em questão

    O que deve também ser observado é que determinados aços funcionam e respondem melhor ao sub-zero do que outros quando o aspecto em questão é o diâmetro do eixo.

    Testes e pesquisa devem ser efetuados para se chegar a resultados satisfatórios

    SAE 4140, SAE 4340, SAE 5160 e SAE 6150 são materias de extrema resistência torsional e que tem comportamento diferenciado em função da secção do eixo beneficiado por têmpera, revenimento e sub-zero. A temperabilidade e profundidade de têmpera são específicos de cada material citado.

    O assunto é extenso, com técnica e empirismo andando lado a lado.

    Quando o assunto é metalurgia e universo 4x4, conservadorismo está fora de questão, em minha opnião.

    O que digo acima é baseado em minha experiência com cutelaria e tratamento térmico, bem como ferramentaria e usinagem.

    Longe de ser detentor de todoo saber, espero ter ajudado.


    Qualquer dúvida, estou à disposição.

    Grande abraço!

    Renan
    4X4 Brasil

  • #40
    Equipe de Apoio Avatar de jeisonk
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    Valeu pela aula Renan, é um bom ponto de partida

    []'s
    Jeison Krauspenhar .'.
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  • #41
    Citação Postado originalmente por dbjabiraca Ver Post
    Elmer, e demais entendidos.
    Quanto (tamanho de pneu, motor e pé do piloto) esses eixos D60-70 aguentam? Em comparação com o da Toy por exemplo, que é um eixo bem resistente e segundo fontes aquí do forum mesmo aguenta até 37", é claro que tem que levar em consideração a tocada também, mas considerando uma sem muita violencia...
    Valeu

    Daniel
    Por experiencia vivida digo que si aguantan, aca hay una foto de mi kaiser M-715 con neumaticos aro 18x1300..equivalentes a unos neumaticos de 45"



    saludos
    4X4 Brasil

  • #42
    Moderador Avatar de Elmer_Jeep
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    Bienvenido Luis, mui buena su M-715, nuestro amigo Eriksom tambien tiene una pero en construccion.

    Tus ejes estan originales ? Cual motor, caja y tranfer trae ?

    Saludos desde Brasil.

  • #43
    Citação Postado originalmente por Elmer_Jeep Ver Post
    Bienvenido Luis, mui buena su M-715, nuestro amigo Eriksom tambien tiene una pero en construccion.

    Tus ejes estan originales ? Cual motor, caja y tranfer trae ?

    Saludos desde Brasil.
    Disculpe la tardanza en contestar, los ejes estan originales con una reduccion de 5,86:1, la transfer es una divorciada, y es una NP-200, la caja es una T-98, muito parecida a la NP 435..todo isso equipo original del kaiser, con respecto al motor, eu quite el motor "tornado " original (6L), y puse en su lugar un motor ford 302 V8 sacado de un mustang , si alguien necesita alguna informacion, eu podria ayudar ...obrigado por su bienvenida!!!

  • #44
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    Galera, de Dana60 dianteiro só os da F-250... Eles são 35 estrias.

    E quanto aos Dana70 traseiro, existe, no Brasil, algum que venha com semi-eixos flutuantes de 35 estrias e 1.5" de diâmetro?

    Os da F250 são 32 estrias e tem 69" WMS, e eu quero 35 estrias porque é mais resistente e fácil de achar semi-eixos menores(comprimento) nos EUA para eu diminuir a largura dos eixos... Nos Dana60 é mais fácil, pois eles já são 35 estrias.


    Abraços!
    Willys CJ5 '57
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  • #45
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    Citação Postado originalmente por pedro bonadio Ver Post
    Galera, de Dana60 dianteiro só os da F-250... Eles são 35 estrias.

    E quanto aos Dana70 traseiro, existe, no Brasil, algum que venha com semi-eixos flutuantes de 35 estrias e 1.5" de diâmetro?

    Os da F250 são 32 estrias e tem 69" WMS, e eu quero 35 estrias porque é mais resistente e fácil de achar semi-eixos menores(comprimento) nos EUA para eu diminuir a largura dos eixos... Nos Dana60 é mais fácil, pois eles já são 35 estrias.


    Abraços!
    Se vc vai mudar semi eixos e instalar bloqueio não interessa o diametro e quantidade de estria dos originais.

    No meu D70U (32E) comprei por engano um ARB pro D70HD (35E) e tive que trocar os semi eixos, to usando do F4000.

    []'s

  • #46
    Usuário Avatar de pedro bonadio
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    Você sabe de algum Dana70HD que tenho WMS menor que 69"?
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  • #47
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    teria que medir uma carcaça de F4000, VW790, Agrale, todos esses usam D70 com rodado duplo, teoricamente a carcaça é mais estreita

    []'s

  • #48
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    Citação Postado originalmente por Skull Crusher Ver Post
    Fala Jeison! Beleza?

    Então, criogenia é um tratamento também chamado de sub-zero. Após a têmpera, um aço-carbono com elementos residuais (enxofre, fósforo, manganês e silício) tem praticamente toda estrutura austenítica dele transformada em martensita (constituinte formado por perlita + cementita). Com isso, valores de resistência ao cisalhamento, dureza, resistência ao alongamento, flambagem, torção entre outras, são aumentadas. Toda têmpera deve ser seguida de revenimento, com temperaturas, n° de ciclos e tempos particulares a cada aço e objetivo a ser atingido.

    Mas em um aço de média e alta liga, o carbono presente tende a formar carbonetos com outros elementos de liga presentes na massa, dificultando a transformação de toda austenita em martensita, refreando o potencial desses aços de se beneficiarem da têmpera.

    Isso está descrito aqui de maneira bem simples.

    Quando submetemos esses aços de média e alta liga à uma temperatura de -60°c a -120°c, essa austenita que não tinha se transformado, passa para a forma martensítica e os aumentos das resistências em geral, são atingidos.

    Porém, existem outros fatores que devem ser ponderados e que afetam o resultado final do tratamento sub-zero:

    Secção do material tratado (no nosso caso,o diâmetro dos semi-eixos)
    Tipo de processo de têmpera
    Aço em questão

    O que deve também ser observado é que determinados aços funcionam e respondem melhor ao sub-zero do que outros quando o aspecto em questão é o diâmetro do eixo.

    Testes e pesquisa devem ser efetuados para se chegar a resultados satisfatórios

    SAE 4140, SAE 4340, SAE 5160 e SAE 6150 são materias de extrema resistência torsional e que tem comportamento diferenciado em função da secção do eixo beneficiado por têmpera, revenimento e sub-zero. A temperabilidade e profundidade de têmpera são específicos de cada material citado.

    O assunto é extenso, com técnica e empirismo andando lado a lado.

    Quando o assunto é metalurgia e universo 4x4, conservadorismo está fora de questão, em minha opnião.

    O que digo acima é baseado em minha experiência com cutelaria e tratamento térmico, bem como ferramentaria e usinagem.

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    Grande abraço!

    Renan
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