
Postado originalmente por
Edintruder
Abreu, agora eu fiquei curioso,
Dê um exemplo do que a L200 dele faz que uma Ranger 2.5 não faz?
Uma coisa que qualquer Ranger com manutenção faz e nenhuma L200 faz é chegar aos 300.000 km sem NUNCA abrir o motor para trocar uma junta, etc, etc, etc. Foi isso que eu comentei, o motor da L200 com 87 cv dura muito e é bem balanceado, embora pouco econômico, se começar a elevar a potência ele vai se entregar muito cedo, e o muito que eu digo é uma redução de cerca de 50% da vida útil desse motor.
Eu só comecei a dar umas melhoradas no torque do meu 2.5 pois pesquisei muito sobre ele, li entrevistas com engenheiro da ex-Maxion, conversei com proprietários de sprinters, uma delas com 530.000km, e embora mal falado nas F-1000, ainda tem uma boa reputação que o precede. A minha ainda é nova, está com apenas 76000 km, e mesmo trabalhando com pressão mais elevada na injeção e na turbina, o motor dura os mesmos 300.000 no qual foi projetado para a primeira retífica, toda a linha International suporta isso, então mesmo chipada a tua 3.0 dificilmente dará problemas a longo prazo.
O motor da L200 é de um projeto antigo, mais de 20 anos pelo que eu sei, não foi feito para trabalhar com muita pressão, e é justamente a forma que o pessoal tem de melhorar o seu desempenho, então a própria Mit para poupar custos no Brasil, meteu um monte de parafernalhas para melhorar o que não dá mais para ser melhorado, é como pegar um Perquins Q20B e socar pressão, intercooler, bomba e bicos retrabalhados e querer que ele dure igual ao que era a 15 anos atrás... Infelizmente o motor é de projeto ultrapassado e não suporta muitos atrevimentos por parte de repotenciamento. O 2.5 dá para elevar até a 200cv segundo o Rasch Motoren, o da L200 pelo que eu li fica bem abaixo disso. Nos Ralis da Mit cup, o pessoal usa 1,7 Bar no turbo fora toda a preparação, mas faz isso numa caminhontete para usar no dia a dia e com certeza não chegará aos 70.000km sem bater ou quebrar algo.