Na trilha, este leve e compacto reboque, como quiabo liso na manteiga, "vence" o facão !
Anexo 428279
Anexo 428280
Anexo 428281
Anexo 428283
Versão Imprimível
Na trilha, este leve e compacto reboque, como quiabo liso na manteiga, "vence" o facão !
Anexo 428279
Anexo 428280
Anexo 428281
Anexo 428283
Conjunto engate/acoplador/corrente de segurança /plug elétrico tipo "caminhão:
Anexo 428284
Anexo 428286
Anexo 428285
Anexo 428290
O acoplador de engate é fabricado pela consagrada empresa Adventure Trailers, o qual importei via paypal por cerca de 300 GWs fob da empresa revendedora www.equipt1.com ; é o modelo multi-axis coupler p uso no off-road, capacidade de reboque de 6.000 libras, ou 2.700 kilos, que dá 6 vezes o peso total da Global One. Não poupei esforços nisto, engate padrão tipo "bola" é para segurar rack de bicicleta...e não para rebocar uma carreta off-road !
link do fabricante : Multi-Axis Couplers by Adventure Trailers
vídeo da peça em operação:
http://www.youtube.com/watch?feature...;v=t3UGRV0dZ0c
Todo o assoalho do baú principal, os para-lamas e as bases de apoio do botijão P5, dos galões de 5 litros e da caixa elétrica são em alumínio xadrêz, podendo levar pancada a vontade de pedras, não tem tinta para descascar e nem material ferroso para enferrujar. O emprego do alumínio nestas "partes baixas" do reboque, que são os locais mais propícios em receber as "pedradas", torna toda esta área livre de manutenção e ainda colabora na redução do peso total do conjunto.
A vista inferior mostra o assoalho de alumínio e o robusto chassis, do tipo "não torce, não dobra e não quebra":
Anexo 428326
Já a vista superior mostra o tapete de borracha em toda a extensão do piso de alumínio, evitando contatos e barulhos entre a carga e o alumínio crú.
Usei um tapete de primeira qualidade, bem consistente e grosso, amortece os "saltos internos" das cargas soltas dentro do baú como se fôsse quase uma espuma:
Anexo 428327
Aqui o detalhe de um dos para-lamas e da base para os galões de 5 litros, ambos para-lamas direito e esquerdo também em alumínio xadrêz:
Anexo 428328
Ainda sobre o assunto "assoalho em alumínio", cheguei a pensar em fazer toda a carenagem da carreta em alumínio xadrêz, ficaria coisa de 20% mais cara que em chapa galvanizada + pintura eletrostática, jamais tendo problema de ferrugem e re-pinturas nos baús principal e laterais.
Porém, em nome de manter o interior do baú o menos quente possível, dando um grande "refresco" para o compressor Danfoss da geladeira/freezer Indel B italiana, decidi fazer em chapa e com a pintura branca, situação mais favorável para manter a carga dentro do baú o mais "fresquinho" quanto possível. Se fôsse em alumínio, a coisa lá dentro ficaria insuportável.
Assim, em nome da "frescura", o equilíbrio térmico mais favorável venceu e a geladeira agradeceu !
Isto resulta também em maior vida útil do compressor e menor dreno de corrente das baterias.
Abaixo um gráfico comparativo da curva de teste de isolamento térmico em geladeiras automotivas, o qual demonsta que quanto mais propício o fator de isolamento térmico, mais rápido a geladeira gela e o freezer congela, mantendo a temperatura baixa e o compressor sem sofrer tanto.
Anexo 428345
Aproveitando o assunto "geladeira", bem como relembrando meu post de número 262 à página 22 deste tópico, sobre o histórico fracassado em trazer uma peça da Austrália que serviria como método de fixação da geladeira dentro do baú, abaixo ilustro como foi equacionado isto, com peças 100% nacionais, projetado pelo próprio fabricante da carreta:
Anexo 428349
Anexo 428350
Anexo 428351
Espetáculo Nilton, sem palavras :palmas::palmas:
Abraços
Aproveitando que a tampa superior do baú principal está aberta no meu post imediatamente acima, vamos falar um pouco dela:
Considerando que já existe a tampa traseira do baú, com uma bôca generosa em tamanho, a rigor, não seria necessário esta tampa superior que é do tipo basculante. A mesma encarece o produto mas em contrapartida favorece a comodidade e facilidade no arranjo e retirada da carga.
Anexo 428469
Além de função de "tampa", a mesma é a responsável em sustentar em cima dela todo o peso da portentosa barraca CW Fronteira tamanho família, cujo peço especificado pelo fabricante é de 55 kilos, mas parece ser bem maior quando o "músculo" do braço e ante-braço é chamado para abrir a tampa. A força inercial a ser empregada para realizar a impulsão vertical necessária para iniciar o levantamento da tampa é grande, uma pessoa "fraca de braço" não conseguirá levantar e deverá chamar auxílio de uma segunda. Ao conseguir vencer esta inércia, os dois braços amortecedores aí entram em ação e em muito ajudam no movimento da abertura, cada braço dimensionado para 30 kilos:
Anexo 428470
Anexo 428471
Ambos os braços amortecedores sustentam 60 kilos de peso, conta justa considerando o peso da barraca e da própria tampa; assim, visando auxiliar os mesmos e até em nome da segurança evitando o desabamento da tampa que poderia causar um grave acidente,foi implementado um dispositivo de reforço em cada braço amortecedor, atuando como suporte de fixação entre a parte de cima da tampa e a base do próprio amortecedor. Com isso, podemos deixar indefinidamente a tampa aberta, não causando esforço estrutural excessivo nos amortecedores:
Anexo 428472
Anexo 428473
Finalizando o assunto "tampa superior", entre ela e a barraca vem o rack, o qual foi feito via três travessas (uma a mais que a especificação mínima do fabricante), ajudando na distribuição uniforme do peso da barraca em toda a superfície da tampa.
Estas travessas estão apoiadas em barras metálicas estruturais colocadas ao longo do comprimento da tampa, visando não deixar a mesma empenar. Parece coisa simples, mas isto foi o maior desafio encontrado na produção do reboque, uma vez que a tampa é feita de chapa metálica fina e tem que aguentar todo o peso da barraca quando o conjunto está rodando e tem tb que aguentar mais o peso de três pessoas adultas dormindo dentro quando em modo parado ou em acampamento.
Foram feitos testes com 350 kilos de peso em cima desta tampa contando com as travessas do rack e as barras metálicas estruturais. Isto representa quase todo o peso do reboque com os reservatórios de água vazios. Apenas a título comparativo com o rack de teto que paguei como opcional para equipar meu Honda CRV 2013, no uso deste especifica-se peso máximo de 75 kilos.
Anexo 428491
Saindo da parte de cima do reboque e voltando para a parte de baixo, tudo sendo falado e mostrado tem que estar bem sustentado, bem apoiado e bem "ancorado" no solo.
Visando garantir então que o baúzão fique muito bem ancorado, principalmente se o mesmo for desconectado da viatura, foram implementados 4 pézinhos estabilizadores, uma para cada dos quatro cantos inferiores do baú retangular.
Conforme o projetista mecânico me disse, bastariam dois pés, mas pedi logo os 4...queria deixar a coisa "bruta" em todos os sentidos!
Estes pézinhos em modo "descanso" ficam em paralelo à parte inferior do assoalho de alumínio da carreta e todos eles contam com borracha na face que é voltada ao assoalho, para que nos trancos e pancadas da carreta com o solo, estas faces batam no alumínio por meio da borracha, evitando batidas entre ambas as superfícies metal/alumínio e evitando também barulhos mecânicos.
Os mesmos tem dois grampos com mola, os quais são liberados via um simples puxar de 1 pino. O motivo de colocar dois grampos é para dar uma dupla segurança no off-road, evitando que os pézinhos possam desabar nas trilhas mais pesadas.
Seguem as fotos para ilustrar o acima:
Anexo 428494
Anexo 428495
Anexo 428496
Anexo 428497
Lembrando que como qualquer tipo de trailer, seja carreta, reboque, camper ou motor-home, sempre deve se buscar estacionar em um local plano. Os pézinhos tem em suas bases roscas de nivelamento, para buscar um perfeito "ajuste fino" no alinhamento e paralelismo do conjunto em relação ao solo:
Anexo 428498
ANIMAL.... Parabens!