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    Citação Postado originalmente por AleIbama2013 Ver Post
    Concordo com a queixa da ausência dos air bags! Quer copiar o Wangler, copia direito... achar que copiar o preço do outro basta, não é desculpa.
    Concordo. Nesse valor teria que vir com os airbags ( que pudessem ser desacionados em trilhas) e o controle de tração e estabilidade. Como já tem na Ranger, daria para colocar tranquilamente. Tudo bem que a lei permiti e em estradas de terra não seriam tão úteis, mas para chegar nos destinos temos que pegar rodovias e aí a segurança fica prejudicada. Abs
    PS eu sei que o assunto é Troller automático, mas eu preferiria pegar uma Nissan Frontier Attack , que inclusive sairia bem mais em conta ou uma L200.
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  • #38
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    Tá aí um detalhe que não me entra na cabeça. O TROLLER vem de cara com um pneuzinho chinfrin chinfrin. Nesta acho muito improvável que alguém saia com ele da CSS sem trocar por um AT. Sendo um BF K02 lá se vão mais uns 4-5 mil so em pisante novo. E prepara as folhas do talão de cheques kkkkkk


    Citação Postado originalmente por VOVÔ DO TROLLER Ver Post
    + o seguro que não deve ser barato pelo alto valor do veículo. Os pneus originais tb deixam a desejar. Tudo somado vai lá para as nuvens.

  • #39
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    Se der uma equipadinha, mais seguro e emplacamento, chega fácil nos 200k. Mas como dizem, compra quem pode e quem quer hehehe.
    Citação Postado originalmente por VOVÔ DO TROLLER Ver Post
    + o seguro que não deve ser barato pelo alto valor do veículo. Os pneus originais tb deixam a desejar. Tudo somado vai lá para as nuvens.
    ​HILUX SRX 2018 BAND 88 motorOM364LA(MB710) turbo interc, LDA flutuante 5M Guincho mecânico 4T DH, pneus 37, bloqueio tras a ar, diant Kayser disco 4R

  • #40
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    Gosto não se discute, já diz o velho ditado.

    O primeiro carro que dirigi na minha vida foi um Chevrolet Bel Air 1950 Power Glide. Chamavam de carro hidramático e fez muito sucesso na época. Era um câmbio automático simples, com duas velocidades (Low e Drive). Dirigi o Chevrolet num campo de futebol deserto, numa área rural, com meu pai muito atento ao lado. Tinha 10 anos. Carro com embreagem só fui dirigir aos 14 anos e era um Ford 1946, câmbio de 3 marchas.

    Tenho muita simpatia por carros com câmbio automático, principalmente para trânsito em cidades grandes e viagens. Porém para Jipes, Gaiolas, Buggies e outros off-road prefiro o câmbio mecânico. Na minha concepção off-road é um esporte, um desafio e um prazer. Nada mais agradável do que vencer uma trilha difícil controlando acelerador, freio, embreagem, trocas de marchas, tração, reduzida e a direção. É nestas ocasiões que o Jipeiro percebe se realmente adquiriu ou não perícia suficiente para dominar seu veículo e vencer dificuldades. Um veículo off-road fabricado com potente motor, câmbio automático, sensor de tração, sensor de aderência, sensor de estabilidade, sensor disto e daquilo poderá vencer trilhas dificílimas sem exigir muita perícia do piloto. Seria como se o ROBOCOP fosse para as Olimpíadas participar das provas de tiro ao alvo e ganhasse a medalha de ouro com imensa facilidade. Muitos iriam perguntar: - Mereceu a medalha de ouro?

    Para quem vê o off-road apenas como um divertimento pode ser muito interessante comprar um veículo com uma plêiade de acessórios, sensores e engenhocas que realizam boa parte do trabalho humano, porém quase sem erros. Fica muito mais fácil assim vencer os obstáculos e alcançar o objetivo final. Não é errado. É apenas um outro modo de ver esta questão.

    Aliás, esta discussão não tem certo nem errado, pois na verdade depende de como cada um encara o off-road e também do gosto pessoal do jipeiro. E gosto não se discute.

    A meu ver o Troller com câmbio mecânico é excelente e com câmbio automático continuará sendo um veículo excelente. E cada um deve escolher o que lhe agradar mais.

    -logo-toyota-onca-1.jpg
    Meu ONÇA. Um JIPÃO clássico, fortíssimo e valente. Gosto muito dele.

    -28-11-2019-christo-hill-6-.jpg
    Troller 2011 T4 motor MWM 3.0
    Este Bugão é da minha mulher e ela está muito contente com ele. Gosto muito dele também.
    4X4 Brasil
    VW-GAIOLA 1600 (8x35); JIPÃO BAND 1983;
    https://www.4x4brasil.com.br/forum/f...ao-o-onca.html

  • #41
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    Sabias palavras. 👋👋👋👋👋

  • #42
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    Sinceramente (na minha opinião pessoalmente) pra mim a Troller morreu depois que a FORD a adquiriu, Reinaugurou a Fábrica (com "sangue azul" investimentos), desenvolveu um novo jipe que usa peças, todas da FORD RANGER (caro para um jipe), os Engenheiros são da FORD, os Designers são da FORD (pessoal do design da Troller de antes foram todos retirados) foi todo desenvolvido pela FORD.Pela fabrica, nota se em videos funcionarios andando com camisa com emblema da FORD dentro da fabrica. Ou seja, as pessoas compram um FORD com Logotipo TROLLER, mantiveram o nome TROLLER por puro marketing pra vender mesmo, pois é um nome "forte", mas na verdade é um FORD isso é fato!. Perdeu a "Brasilidade" de antes. Mas o jipe evoluiu, melhorou muito etc, sim é obvio, pois esta sob o comando de uma Multinacional, é outro carro, e é um FORD, mas ostenta o logo TROLLER no capô e isso faz muitos acreditarem que estão ainda comprando um TROLLER, isso mesmo o Troller de antes daquela empresa lá, que começou pequena e aos poucos foi conquistando seu espaço no mercado de nicho (trilha) (este era a proposta do jipe, agora busca outros públicos). Quando as multinacionais, não "derrubam" as marcas 100% Nacionais do nosso país (porque se atolam em dividas e o governo não estende a mão) a "engolem" pegam "carona" na fama de uma determinada marca brasileira. Por isso entende se nas reportagens noticiários, matérias falando, o FORD TROLLER, ta la o nome da empresa "proprietária" antes do nome da marca do jipe. Antes era muito mais legal, fabricava um jipe robusto, simples, descomplicado, gostava demais, sem falar tambem da Troller Pantanal que infelizmente foi "sepultada" por ter problemas no projeto (trincas no chassis outro Marketing (Ford alegando isso, mas depois abriu a mão e disse que não queria que a picape atrapalhasse as vendas da Ranger). Este jipe com essas cores Azul, achei muito feio pessoalmente não combinou, pude ver um verde nossa feio demais. Não estou aqui dizendo que o Jipe Não Presta, nada disso, só não estou sendo hipócrita em dizer que ele não é um FORD, pois é sim. É um Marketing Inteligente (Para a Empresa) e ao mesmo tempo "Rasteiro".

  • #43
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    Citação Postado originalmente por Fedesign Ver Post
    Sinceramente (na minha opinião pessoalmente) pra mim a Troller morreu depois que a FORD a adquiriu, Reinaugurou a Fábrica (com "sangue azul" investimentos), desenvolveu um novo jipe que usa peças, todas da FORD RANGER (caro para um jipe), os Engenheiros são da FORD, os Designers são da FORD (pessoal do design da Troller de antes foram todos retirados) foi todo desenvolvido pela FORD.Pela fabrica, nota se em videos funcionarios andando com camisa com emblema da FORD dentro da fabrica. Ou seja, as pessoas compram um FORD com Logotipo TROLLER, mantiveram o nome TROLLER por puro marketing pra vender mesmo, pois é um nome "forte", mas na verdade é um FORD isso é fato!. Perdeu a "Brasilidade" de antes. Mas o jipe evoluiu, melhorou muito etc, sim é obvio, pois esta sob o comando de uma Multinacional, é outro carro, e é um FORD, mas ostenta o logo TROLLER no capô e isso faz muitos acreditarem que estão ainda comprando um TROLLER, isso mesmo o Troller de antes daquela empresa lá, que começou pequena e aos poucos foi conquistando seu espaço no mercado de nicho (trilha) (este era a proposta do jipe, agora busca outros públicos). Quando as multinacionais, não "derrubam" as marcas 100% Nacionais do nosso país (porque se atolam em dividas e o governo não estende a mão) a "engolem" pegam "carona" na fama de uma determinada marca brasileira. Por isso entende se nas reportagens noticiários, matérias falando, o FORD TROLLER, ta la o nome da empresa "proprietária" antes do nome da marca do jipe. Antes era muito mais legal, fabricava um jipe robusto, simples, descomplicado, gostava demais, sem falar tambem da Troller Pantanal que infelizmente foi "sepultada" por ter problemas no projeto (trincas no chassis outro Marketing (Ford alegando isso, mas depois abriu a mão e disse que não queria que a picape atrapalhasse as vendas da Ranger). Este jipe com essas cores Azul, achei muito feio pessoalmente não combinou, pude ver um verde nossa feio demais. Não estou aqui dizendo que o Jipe Não Presta, nada disso, só não estou sendo hipócrita em dizer que ele não é um FORD, pois é sim. É um Marketing Inteligente (Para a Empresa) e ao mesmo tempo "Rasteiro".
    Concordo completamente. O último Troller puro sangue que saiu foi o 2008. De 2009 até 2012, o Troller reestilizado pela Ford teve sim algumas melhorias (principalmente na parte de acabamento interno), mas também tem algumas desvantagens em comparação aos anteriores, como o acréscimo de 200kg no peso total, alguns componentes mecânicos de qualidade inferior (como por exemplo os radiadores) e a carroceria de fibra menos reforçada (a Ford fez isso na intenção de reduzir um pouco o peso).

    De 2013 a 2014 o problema é o motor complicado e sensível. Outra coisa é que o Troller foi o único veículo no planeta a sair com esse motor e ainda por cima foram em apenas dois anos, a disponibilidade de peças no futuro tende a se tornar um sério problema.

    De 2015 em diante (o "Novo Troller") se tornou mais carro e menos jipe, praticamente uma Ranger sem caçamba, considero ele mais um SUV super esportivo do que um verdadeiro jipe. De novo, o acabamento interno, conforto, potência... não tem nem comparação com os Troller pré Ford, mas aconteceu uma dissolução nos elementos Off Road do carro. O vão livre é menor, a eletrônica embarcada é a mesma de uma caminhonete moderna (ou seja, muita), bastou entrar numa água mais profunda pros problemas começarem a aparecer, é 300kg mais pesado do que os 3.0 pré Ford e meia tonelada do que os 2.8, EGR, DPF e turbina TGV costumam dar problemas, não aceita retífica de cabeçote, manutenção caríssima...
    Enquanto novo, é um carro maravilhoso, mas depois...
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  • #44
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    Citação Postado originalmente por Pedro Sylvestre Ver Post
    Concordo completamente. O último Troller puro sangue que saiu foi o 2008. De 2009 até 2012, o Troller reestilizado pela Ford teve sim algumas melhorias (principalmente na parte de acabamento interno), mas também tem algumas desvantagens em comparação aos anteriores, como o acréscimo de 200kg no peso total, alguns componentes mecânicos de qualidade inferior (como por exemplo os radiadores) e a carroceria de fibra menos reforçada (a Ford fez isso na intenção de reduzir um pouco o peso).

    De 2013 a 2014 o problema é o motor complicado e sensível. Outra coisa é que o Troller foi o único veículo no planeta a sair com esse motor e ainda por cima foram em apenas dois anos, a disponibilidade de peças no futuro tende a se tornar um sério problema.

    De 2015 em diante (o "Novo Troller") se tornou mais carro e menos jipe, praticamente uma Ranger sem caçamba, considero ele mais um SUV super esportivo do que um verdadeiro jipe. De novo, o acabamento interno, conforto, potência... não tem nem comparação com os Troller pré Ford, mas aconteceu uma dissolução nos elementos Off Road do carro. O vão livre é menor, a eletrônica embarcada é a mesma de uma caminhonete moderna (ou seja, muita), bastou entrar numa água mais profunda pros problemas começarem a aparecer, é 300kg mais pesado do que os 3.0 pré Ford e meia tonelada do que os 2.8, EGR, DPF e turbina TGV costumam dar problemas, não aceita retífica de cabeçote, manutenção caríssima...
    Enquanto novo, é um carro maravilhoso, mas depois...
    Exato é um FORD com emblema TROLLER, as pessoas compram achando que é um Troller que na verdade é um Ford. Não sou contra a marca Ford, mas as pessoas precisam entender que é puro Marketing. Pessoalmente prefiro os Pré Ford acho mais bonito o design do jipe (mais maduro mecanica parruda e descomplicada) e tambem a proposta, sem frescura, voltado mesmo para as trilhas outra questão é dizer que o interior é lavável, sendo que possui botoes no console (eletronica). Segundo o site Motor1 este novo ganhara controle de tração e estabilidade, para atender as novas normas, acredito que ficará bem mais caro do que ja é.

    Segredo: Troller T4 tera controles de tracao e estabilidade

  • #45
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    Citação Postado originalmente por Pedro Sylvestre Ver Post
    Concordo completamente. O último Troller puro sangue que saiu foi o 2008. De 2009 até 2012, o Troller reestilizado pela Ford teve sim algumas melhorias (principalmente na parte de acabamento interno), mas também tem algumas desvantagens em comparação aos anteriores, como o acréscimo de 200kg no peso total, alguns componentes mecânicos de qualidade inferior (como por exemplo os radiadores) e a carroceria de fibra menos reforçada (a Ford fez isso na intenção de reduzir um pouco o peso).

    De 2013 a 2014 o problema é o motor complicado e sensível. Outra coisa é que o Troller foi o único veículo no planeta a sair com esse motor e ainda por cima foram em apenas dois anos, a disponibilidade de peças no futuro tende a se tornar um sério problema.

    De 2015 em diante (o "Novo Troller") se tornou mais carro e menos jipe, praticamente uma Ranger sem caçamba, considero ele mais um SUV super esportivo do que um verdadeiro jipe. De novo, o acabamento interno, conforto, potência... não tem nem comparação com os Troller pré Ford, mas aconteceu uma dissolução nos elementos Off Road do carro. O vão livre é menor, a eletrônica embarcada é a mesma de uma caminhonete moderna (ou seja, muita), bastou entrar numa água mais profunda pros problemas começarem a aparecer, é 300kg mais pesado do que os 3.0 pré Ford e meia tonelada do que os 2.8, EGR, DPF e turbina TGV costumam dar problemas, não aceita retífica de cabeçote, manutenção caríssima...
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    Na verdade , a redução de fibra foi só na capota, de 2010 até o fim da linha anterior. Concordo e já tenho dito isso, que é um Ford , desde que a nova geração do Troller foi lançada. Até o 2012 é um bom jipe e tem DNA Troller, e o motor 3.0 , na minha opinião, foi o melhor motor Troller de todos os tempos , motor esse que teve como origem , a boa e velha tecnologia alemã MWM . Esse novo motor 3.2 Ford, além de " gastão ", é de origem francesa, pelo que eu pesquisei. . Abs
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  • #46
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    E o "novo Troller" também perdeu o eixo traseiro flutuante e a roda livre dianteira, elementos que, em trilhas pesadas, fazem diferença.
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  • #47
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    Encontrei essa Matéria da Revista QUATRORODAS Comparativo Troller TX4 e JEEP Renegade Diesel




    Comparativo: Troller ou Renegade diesel, qual jipe automático é mais raiz?

    De olho nos compradores de SUVs, Troller TX4 automático desafia a hegemonia do Renegade em sua versão mais off-road Trailhaw


    Os carros enfrentaram diferentes tipos de obstáculos Fernando Pires/Quatro Rodas


    Desde o lançamento, em 2015, o Jeep Renegade reina absoluto no segmento de SUVs compactos nacionais. Sua versão Trailhawk é a única com motor diesel e tração 4×4, além de outros atributos.
    Com a chegada do Troller TX4, porém, o Renegade não está mais tão só.


    O TX4 não é um SUV. Ele continua a ser um jipe em sua mais completa tradução. Mas, com o câmbio automático, o TX4 passou a oferecer mais conforto e se aproximou do tipo de uso de um SUV no dia a dia.



    Nas descidas, o TX4 usa freio motor e o Jeep, freio eletrônico Fernando Pires/Quatro Rodas

    Neste comparativo, rodamos com Renegade e Troller no asfalto e fora de estrada encarando os testes no Campo de Provas da TRW, em Limeira (SP), e os obstáculos off-road do Haras Tuiuti, em Tuiuti (SP), que gentilmente nos cedeu suas instalações.
    Para nos ajudar nessa missão, convidamos o especialista em direção off-road, Isac Pinto, que é coordenador da 4×4 Driving School e também organiza expedições off-road pelo país.



    Bancos são revestidos de courvin Fernando Pires/Quatro Rodas


    À primeira vista, o Jeep é discreto ao demonstrar seu lado radical. Externamente, o que chama atenção são os ganchos de reboque embutidos nos para-choques, dois na dianteira e um na traseira, pintados de vermelho.



    Por dentro, apesar de o design fazer referências ao Jeep Willys original a todo instante, o Renegade tem estilo sofisticado com materiais de qualidade superior na cabine.




    Bancos têm apoios laterais e ajustes milimétricos Fernando Pires/Quatro Rodas

    Já o Troller, ao contrário, não consegue passar a imagem de modelo de uso diário. Por fora, o único sinal de elegância vem da pintura azul na dianteira, capô, teto e traseira.
    De resto, a versão TX4 ficou com visual até mais radical que o da T4 ao ganhar para-choque dianteiro já preparado para guincho, snorkel e pneus lameiros, de série. Internamente, há luxos como central multimídia e ar-condicionado bizona.


    O Troller é equipado com motor automático de seis marchas Fernando Pires/Quatro Rodas

    Mas o TX4 continua a ter coisas como as estruturas dos bancos e os parafusos que fixam os bancos no assoalho sem nenhuma capa, proteção ou disfarce.
    Na pista de testes, o Troller começou bem ao apresentar as credenciais de seu motor 3.2 diesel com 200 cv de potência e 47,9 mkgf de torque, diante do 2.0 turbo diesel de 170 cv e 35,7 mkgf do Trailhawk.


    Renegade tem câmbio automático de nove marchas Fernando Pires/Quatro Rodas

    Pneus borrachudos

    Ao fim do dia, porém, o TX4 ficou com o pior rendimento. Nas provas de aceleração, ele foi de 0 a 100 km/h em 12,8 segundos, enquanto o Jeep fez o tempo de 11,2 segundos. E, nas retomadas de velocidade, o TX4 ficou sempre atrás do rival.



    Renegade perde aderência em terrenos acidentados Fernando Pires/Quatro Rodas

    A maior diferença foi no regime de 80 a 120 km/h em Drive: o TX4 retomou em 11,2 segundos e o Trailhawk, em 7,6 segundos. Nas medições de consumo, o Troller também apresentou desvantagem. Ele conseguiu as médias de 6,9 km/l, na cidade, e 7,8 km/l, na estrada, contra 11,2 km/l e 15,7 km/l, respectivamente, do Jeep.



    A explicação para esse desempenho fraco está no fato de que, apesar do motor mais forte, o Troller tem câmbio de seis marchas, enquanto o Renegade conta com a transmissão de nove marchas que permite explorar melhor a força de seu motor.



    A suspensão do TX4 mantém os pneus em contado com o solo Fernando Pires/Quatro Rodas

    Mas não é só isso: o Troller é mais pesado (2.297 kg ante 1.674 kg) e tem pneus mais borrachudos que deixam o veículo mais lento no asfalto.



    O TX4 calça pneus 245/70 R17 do tipo MTR (Mud Terrain, para uso predominante na terra), ao passo que o Renegade veste 215/60 R17 do tipo ATR (All Terrain, para quem roda a maior parte do tempo no asfalto)



    Motor entrega 200 cv de potência Fernando Pires/Quatro Rodas

    Esse rendimento se verifica no dia a dia com o Troller sendo mais lento nas arrancadas, no trânsito, e com menos fôlego para ultrapassagens nas estradas.

    Os pneus não prejudicaram o conforto. O TX4 tem suspensão mais firme que a do Renegade, mas roda com igual suavidade e silêncio no asfalto. A direção do Troller também é firme e exige mais esforço que a do Renegade.

    Motor gera 170 cv Fernando Pires/Quatro Rodas

    Ainda nos aspectos ligados ao conforto, a posição de dirigir bastante elevada do Troller é interessante, mas o acesso à cabine é mais difícil que no Jeep e os ajustes do assento, tanto o de distância quanto o de inclinação do encosto, não são tão milimétricos quanto os do rival.



    Porta-malas leva 320 litros Fernando Pires/Quatro Rodas

    O Troller oferece menos espaço interno para as pessoas e bagagem. Ele leva 149 litros, podendo chegar a 835 litros com os bancos traseiros rebatidos. O porta-malas do Jeep tem capacidade para 320 litros ou 1.370 litros. No que diz respeito aos equipamentos, o Renegade é mais completo.



    No porta-malas cabem 149 litros de bagagem Fernando Pires/Quatro Rodas

    Ele traz faróis full-led, sensor de luz, sensor de chuva, câmera de ré e sete airbags, enquanto o Troller tem como destaques ar-condicionado, sistema de som JBL, teto solar e faróis auxiliares de led.


    Geometria off-road


    Nem sempre o Jeep conseguiu acompanhar o Troller Fernando Pires/Quatro Rodas

    Por ser classificado como veículo off-road, o TX4 não é obrigado por lei a ter airbags. Apesar de ser off-road, porém, o TX4 também roda no asfalto, ainda mais agora que ganhou câmbio automático. O Renegade custa R$ 145.990 e o Troller sai por R$ 167.530.
    A diferença dos recursos off-road entre Renegade e Troller é grande. O Jeep tem 31 graus de ângulo de entrada, 33 graus de ângulo de saída e 22 cm de vão livre entre os eixos, enquanto o Troller conta, respectivamente, com ângulos de 53 e 50 graus e 32 cm.
    A suspensão do Jeep é mais fechada e os pneus são do tipo ATR, como já mencionado, diante da suspensão do Troller de curso longo e pneus MTR. Já na transmissão, o sistema 4×4 do Trailhawk é controlado eletronicamente.




    Seletor de tração do Troller TX4 Fernando Pires/Quatro Rodas

    O conjunto consiste de unidades que conectam os eixos dianteiro e traseiro, por meio de um eixo cardã, e distribuem o torque de acordo com a necessidade.
    A marcha reduzida é obtida com a primeira marcha do câmbio, que é bem mais curta que as demais e o bloqueio traseiro é conseguido com a intervenção dos freios.
    No console, existe um botão por meio do qual é possível selecionar os modos de tração – Automático (Auto), Neve (Snow), Areia (Sand), Lama (Mud) e Pedra (Rock) –, a marcha reduzida (4wd low), o bloqueio traseiro (4wd lock) e o controle de descida (HDC).


    Seletor de tração do Renegade Fernando Pires/Quatro Rodas


    No TX4, embora a eletrônica também se faça presente, a transmissão tem caixa de marchas com redução, caixa de transferência e diferencial traseiro blocante.
    O especialista Isac Pinto elogiou o funcionamento inteligente do Renegade “ideal para uma trilha de nível leve a moderado”. Mas afirmou que o Troller vai além graças à força de sua reduzida.
    Em nossa avaliação off-road, o Jeep sofreu para vencer a maioria dos obstáculos em que o Troller passou com tranquilidade. Na chamada caixa de ovos, que apresenta uma sequência de buracos alternados de modo a deixar somente duas rodas apoiadas, o Renegade perdia o contato com o piso mais facilmente, com sua suspensão curta, enquanto o Troller continuava apoiado.


    Vão livre entre os eixos do Renegade é de 22 cm Fernando Pires/Quatro Rodas

    O Jeep só seguia em frente por conta do bloqueio do diferencial traseiro, que transferia a força para a roda com aderência.
    O vão livre do Jeep foi suficiente para que ele passasse por um banco de pedras sem sofrer impactos graves e, nos momentos em que as pedras rasparam no assoalho, não houve maiores consequências porque o Trailhawk conta com chapas de aço na parte inferior protegendo o cárter e a transmissão.
    O Troller não tem protetores, mas, como é mais alto, é menos suscetível a choques.
    Na hora de vencer outros obstáculos, o Renegade só não conseguiu subir em uma pedra com ângulo de rampa próximo aos 40 graus. Ele chegou até a metade, mas não teve força para continuar, ao contrário do Troller, que ultrapassou o aclive sem hesitar.


    O TX4 tem 32 cm de altura em relação ao solo Fernando Pires/Quatro Rodas

    Segundo as fábricas, os ângulos de rampa de Renegade e de TX4 são, respectivamente, 23 graus e 45 graus. Diante disso, evitamos subir com o Jeep em rampas de terra igualmente desafiadoras.
    Além desse tipo de obstáculo, o Renegade também foi poupado do tanque de lama que, em função da chuva do dia anterior, estava com uma alta camada de terra pastosa e o próprio Troller, com sua suspensão elevada e os pneus lameiros, encontrou dificuldades na transposição.

    Ao final do comparativo, o Renegade vence o confronto pelo conjunto. Ele custa menos, é mais confortável, espaçoso, equipado e bem acabado. E ainda é mais versátil, rodando com melhor desempenho e consumo no asfalto e enfrentando as trilhas com valentia.
    Veredicto

    O câmbio ajudou, mas o TX4 ainda exige esforço do motorista no dia a dia. O Renegade vai bem no asfalto e se defende no off-road. O Jeep Renegade teve quatro estrelas contra três do Troller TX4.
    Jeep Renegade Troller TX4
    Preço: R$ 145.990 R$ 167.530
    Carroceria: SUV, 5 portas, 5 lugares, monobloco, aço estampado jipe, 3 portas, 5 lugares, chassi de longarinas, compósito
    Motor: diesel, diant., transv., 4 cil., 16V, 1.956 cm3; 170 cv a 3.750 rpm, 35,7 mkgf a 1.750 rpm diesel, diant., long., 5 cil., 20V, 3.198 cm3; 200 cv a 3.000 rpm, 47,9 mkgf a 1.750 rpm
    Câmbio: automático, 9 marchas; 4×4 automático, 6 marchas; 4×4
    Direção: elétrica hidráulica
    Suspensão: Mc Pherson nos dois eixos eixo rígido nos dois eixos
    Freios: disco ventilado (diant.) esólido (tras.) disco ventilado (diant.) e sólido (tras.)
    Rodas e pneus: liga leve, 215/60 R17 liga leve, 245/70 R17
    Dimensões: compr., 423,3 cm; largura, 180,5 cm; altura, 171,4 cm; entre-eixos, 257 cm; peso, 1.674 kg, porta-malas, 320/1.370 l; ângulo de entrada, 31; saída, 33; inclinação, 40; rampa, 23; imersão 48 cm compr., 416,3 cm; largura, 187 cm; altura, 193,6 cm; entre-eixos, 258,5 cm; peso, 2.297 kg; porta-malas, 149/835 l; ângulo de entrada, 53; ângulo de saída, 50; inclinação lateral, 40; rampa, 45; imersão 80 cm
    Teste Jeep Renegade Troller TX4
    Aceleração: 0 a 100 km/h: 11,3 s 0 a 1.000 m: 32,6 s – 159,9 km/h 0 a 100 km/h: 12,8 s 0 a 1.000 m: 34,6 s – 145 km/h
    Velocidade máxima: n/d n/d
    Retomada: D 40 a 80 km/h: 4,8 s D 60 a 100 km/h: 6,3 s
    D 80 a 120 km/h: 7,6 s
    D 40 a 80 km/h: 5,3 s D 60 a 100 km/h: 7,5 s
    D 80 a 120 km/h: 11,2 s
    Frenagens: 60/80/120 km/h – 0 m: 14,9/27/62,6 m 60/80/120 km/h – 0 m: 16,7/30,5/71,9 m
    Consumo Urbano: 11,2 km/l Rodoviário: 15,7 km/l Urbano: 6,9 km/l Rodoviário: 7,8 km/l
    4X4 Brasil

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    Agradecimentos: 93
    Comparar Troller com Renegade, é totalmente ridículo na minha opinião . Absolutamente nada a ver . Matéria para encher lingüiça da 4 Patas , para quem não entende nada de offroad.
    4X4 Brasil

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