VAMOS CLASSIFICAR AS TRILHAS??

[Giovani]

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Salve PessoALL!

De novo. Reformulei a classificação, dessa vez está mais precisa quanto às dimensões dos obstáculos. Por favor, votem na enquete e coloquem suas sugestões e críticas nesse tópico. Conto mais uma vez com a ajuda de vocês. Agradeço ao Bill, Adriano, Sávio, João Manuel e todos os demais que estão aqui colaborando. Valeu turma!
Quem achar que deva ter alterações, por favor ponha sua sugestão, clicando no "Responder"! Obrigado!
Classificação de Trilhas:

Classe 1 - Trilha com obstáculos medianos :
- Obstáculos sólidos: pedras, troncos, erosões, degraus com até 80 cm.
- Aclives e declives com até 35°.
- Inclinações laterais com até 25°.
- Travessia de água com até 80cm de prof.
- Atoleiros: barro com + água, limpa fácil o pneu, e/ou prof. máxima de 40 cm e/ou trechos curtos com até 25m de extensão.
- Matas semi-abertas, trilhas com poucas árvores, não há resistência à passagem.
Uso de tração 4x4 com reduzida, pneus tipo MUD. Recomenda-se uso de santo antônio ou gaiola para veículos abertos.

Classe 2 - Trilhas com obstáculos medianos, com elevado índice pluviométrico:
- Obstáculos sólidos: pedras, troncos, erosões, degraus com até 80 cm.
- Aclives e declives com até 35°, sem aderência.
- Inclinações laterais com até 25°, sem aderência.
- Travessia de água com até 80cm de prof.
- Atoleiros: barro com + água, limpa fácil o pneu, e/ou prof. máxima de 40 cm e/ou trechos curtos com até 25m de extensão.
- Matas semi-abertas, trilhas com poucas árvores, não há resistência à passagem.
Uso de tração 4x4 com reduzida, pneus tipo MUD. Recomenda-se uso de santo antônio ou gaiola para veículos abertos e guincho.

Classe 3 - Trilhas com grandes obstáculos e muita dificuldade. Recomendado para motoristas com alguma experiência.
- Obstáculos sólidos: pedras, troncos, erosões, degraus entre 80cm e 150cm.
- Aclives e declives entre 35° e 50°.
- Inclinações laterais de 25° à 35°.
- Travessia de água entre 80cm e 150cm de prof.
- Atoleiros: barro mais espesso, enche os sulcos do pneu, prof. de até 60 cm e/ou trechos entre 25m e 50m.
- Matas fechada: necessita abrir a passagem, porém sem derrubar árvores.
Uso obrigatório de 4x4 com reduzida, bloqueios de diferenciais, pneus específicos, grande vão livre, gaiola de proteção, cintos 3 ou 4 pontas, guincho, macacos Hi-Lift, patesca, cintas, etc.

Classe 4 - Trilhas com dificuldades extremas. Situações potencialmente perigosas. Não permitido para motoristas novatos.
- Obstáculos sólidos: pedras, troncos, erosões, degraus acima de 150cm.
- Aclives e declives 40° longos ou acima de 50°.
- Inclinações laterais acima de 35°.
- Travessia de água acima de 150cm de prof.
- Atoleiros: barro espesso, tipo argila, deixa um Frontiera “slick”, e/ou prof. acima de 60 cm e/ou trechos acima de 50m.
- Matas densas: necessita abrir a passagem, inclusive com a retirada de árvores. (logicamente com autorização prévia o órgão fiscalizador) Necessário ter conhecimento técnico de condução, travessia e resgate.
Uso indispensável de guincho, bloqueios, pneus específicos, máximo vão livre, gaiola de proteção, banco concha, cintos 4 ou 5 pontas, macacos Hi-Lift, pá, cintas, patesca, etc.

Classe 5 - Trilhas perigosas. Situações reais de perigo. Somente motoristas experientes.
- Obstáculos sólidos: pedras, troncos, erosões, degraus acima de 150cm e = ou > 90° de incl.
- Aclives e declives com 40° longos ou acima de 50° e/ou sem aderência.
- Inclinações laterais acima de 35°, sem aderência.
- Travessia de água acima de 150cm de prof. e/ou com correnteza.
- Atoleiros: barro espesso, tipo argila, deixa um Frontiera “slick”, e/ou prof. acima de 60 cm e/ou trechos acima de 50m. Sumidouros, canais de drenagem e igarapés.
- Matas densas e/ou selvagens: necessita abrir a passagem, inclusive com a retirada de árvores (logicamente com autorização prévia o órgão fiscalizador).
Caracterizada pelo tamanho e perigo representado pelos obstáculos e elevado conhecimento técnico necessário para transposição dos mesmos. Também para trilhas realizadas em locais inóspitos, selvagens e inexplorados. Participação indicada somente à off-roaders experientes, que devem assumir para si os riscos envolvidos. Deve possuir atendimento médico de emergência durante a realização. Necessário ter conhecimento técnico de condução, travessia e resgate.
Uso indispensável de guincho, bloqueios, pneus específicos, máximo vão livre, gaiola de proteção, banco concha, cintos 4 ou 5 pontas, macacos Hi-Lift, pá, cintas, patesca, etc.

[Markito Amato]

Fala, Giovani! Beleza?!

Posso dar uma sugestão? Então, aí vai!

Fiz algumas pequenas alterações. Depois, me diz o que você acha, ok?!
Ah, eu omiti algumas informações pois acredito que, em todas as atividades off-road, o praticante deve ter plena ciência dos riscos inerentes.


Classificação de Trilhas:

Classe 1 - Trilha com obstáculos medianos e baixo índice pluviométrico:
- Obstáculos sólidos: pedras, troncos, erosões, degraus com até 80 cm.
- Aclives e declives com até 35°.
- Inclinações laterais com até 20°.
- Travessia de água com até 60cm de prof.
- Atoleiros: barro com + água, limpa fácil o pneu, e/ou prof. máxima de 40 cm e/ou trechos curtos com até 25m de extensão.
- Matas semi-abertas, com muitas árvores (vários pontos de ancoragem), porém, sem resistência à passagem.
Uso constante de tração 4x4, sendo necessário o uso de reduzida em algumas situações. Recomendável a utilização de pneus lameiros (tipo MUD) e santo-antônio.


Classe 2 - Trilhas com obstáculos medianos, com elevado índice pluviométrico:
- Obstáculos sólidos: pedras, troncos, erosões, degraus com até 80 cm.
- Aclives e declives com até 35°, sem aderência.
- Inclinações laterais com até 25°, sem aderência.
- Travessia de água com até 80cm de prof.
- Atoleiros: barro com + água, limpa fácil o pneu, e/ou prof. máxima de 40 cm e/ou trechos curtos com até 25m de extensão.
- Matas semi-abertas, com muitas árvores (vários pontos de ancoragem), porém, sem resistência à passagem.
Uso constante de tração 4x4 e reduzida. Recomendável a utilização de pneus lameiros (tipo MUD), santo-antônio e guincho.


Classe 3 - Trilhas com grandes obstáculos, ou obstáculos técnicos, e muita dificuldade.
- Obstáculos sólidos: pedras, troncos, erosões, degraus entre 80cm e 150cm.
- Aclives e declives entre 35° e 50°.
- Inclinações laterais de 25° à 35°.
- Travessia de água entre 80cm e 150cm de prof.
- Atoleiros: barro espesso, enche os sulcos do pneu, prof. de até 60 cm e/ou trechos entre 25m e 50m.
- Matas fechada: necessita abrir a passagem. Ou, então, mata aberta, com poucos pontos de ancoragem.
Uso constante de 4x4 com reduzida. Recomendável a utilização de pneus específicos (BSG ou Argentino), grande vão livre, guincho e macaco Hi-Lift.


Classe 4 - Trilhas com grandes obstáculos, além de obstáculos técnicos e situações potencialmente perigosas.
- Obstáculos sólidos: pedras, troncos, erosões, degraus acima de 150cm.
- Aclives e declives com 40°, longos, ou acima de 50°, com piso escorregadio.
- Inclinações laterais em torno de 35°. com piso escorregadio.
- Travessia de água entre 80cm e 150cm de prof, com correnteza.
- Atoleiros: barro espesso, tipo argila, com profundidade em torno de 60 cm e/ou trechos acima de 100m.
- Matas densas: necessita abrir a passagem, inclusive com a retirada de árvores ou...
- Áreas descampadas sem nenhum ponto de ancoragem.
Uso constante e indispensável de 4x4 e reduzida. Necessária também a utilização de guincho, ancoragem artificial, bloqueios de diferencial, pneus específicos (BS ou Argentino), máximo vão livre, santo-antônio, macaco Hi-Lift, pá, enxada e picareta.
A presença de gaiola de proteção, banco concha ou cinto de 4 pontas é interessante, porém, não obrigatória.
Necessário ter conhecimento técnico mecânica, condução, travessia e resgate.


Classe 5 - Trilhas com dificuldades extremas. Situações reais de perigo.
Locais de difícil acesso, inclusive para resgate aéreo.
- Obstáculos sólidos: pedras, troncos, erosões, degraus acima de 150cm ou barrancos com 90° ("paredes").
- Aclives e declives com mais de 50°, longos, e piso escorregadio.
- Inclinações laterais em torno de 40°, sem aderência.
- Travessia de água acima de 150cm de prof. com ou sem correnteza.
- Atoleiros: barro espesso, tipo argila, com prof. acima de 60 cm e trechos acima de 100m, com sumidouros, canais de drenagem ou igarapés.
- Matas densas e selvagens: necessita abrir a passagem, inclusive com a retirada de árvores ou...
- Áreas descampadas sem nenhum ponto de ancoragem.
- Áreas montanhosas com grandes boulders, presos ou soltos, e ravinas profundas.
Uso constante e indispensável de 4x4 e reduzida, sendo recomendável o uso de uma segunda reduzida. Necessária também a utilização de guincho, ancoragem artificial, bloqueios de diferencial, pneus radicais (Frontiera, para lama, ou um com gomos laterais, para pedras), máximo vão livre, macaco Hi-Lift, pá, enxada e picareta.
A presença de gaiola de proteção, banco concha, cinto de 4 ou 5 pontas, extensiva proteção das partes inferiores do veículo, ferramentas e peças de reposição para os eixos e caixas são de extrema valia.
Necessário ter profundos conhecimentos técnicos de mecânica, condução, travessia, resgate e primeiros socorros.

That's all folks!

Abraços

[Giovani]

Grande Markito!

Valeu a ajuda, gostei das suas sugestões! Vamos só clarear as idéias para o pessoal, me corrija se for preciso, OK?
- Obstáculos técnicos seriam aqueles em que a dificuldade aparente não é grande, porém na prática, é preciso adotar técnicas específicas para vencê-lo.
- Boulders, traduzindo, são grandes pedras arredondadas.
- Primeiros socorros: acredito que todo bom jipeiro deve conhecer as técnicas básicas de 1ºs socorros e ter um Kit "verdadeiro" no seu Jeep (não aquele exigido alguns anos atrás). Mas quando da realização de um evento/trilha Classe 5, considero essencial a presença, no local ou bem próximo, de resgate especializado, como uma UTI móvel, principalmente para efetuar o transporte até um Hospital.
Acho que é isso. Mas vamos dar oportunidade para o restante da turma opinar. Só vou fazer um pedido: vamos nos limitar à escrever sobre as diferenças, senão cada um vai reeditar todo conteúdo, tornado a leitura pesada e dificultando a visualização das diferenças, OK?
Valeu galera, continuem ajudando que vamos chegar lá!

[Sandro Tannuri]

Giovani,

Achei sua sugestao de classificaçao muito boa para começar, com a pratica talvez se mostre necessaria alguma modificaçao, por enquanto vamos usando e ver se nos entendemos com ela.
A unica coisa que achei inviavel e a presença da UTI , bom de repente alguem se empolga e resolve fazer uma 4x4 com preparaçao suficiente para fazer a tal da trilha nivel 5 e ai tudo bem.

Abraços,

[Giovani]

Grande Sandro!

Ótimo, gostaria que todos fizessem um esforço, tentando classificar as trilhas que conhecem nesses parâmetros. Assim poderemos localizar os pontos exatos de mudança, se forem necessários...
É, seria ótimo uma ambulância com uns General 35", suspensão lá no terceiro andar, guincho, etc. Sei que isso não existe por aqui, mas a idéia do "bem próximo" é ter uma à espera no local "transitável" mais próximo. Uma coisa é vc socorrer alguém no meio do mato e conseguir levá-lo até a primeira estrada. Outra é conseguir deslocar essa pessoa "ferida" e em segurança até um hospital, de jeep que não poderia ser... Imagine um jeep todo equipado e preparado para uma trilha dessas, tendo que "abrir caminho" rapidamente numa rodovia ou cidade!
Já vi muita coisa desse tipo acontecer, por isso me preocupo... É claro que sempre vamos trabalhar muito para que esse tipo de coisa não aconteça, mas assim como nas trilhas, acontecem os imprevistos. Além é claro de fatores como, cerveja, imbecilidade, etc...

[Giovani]

Salve turma!

A enquete deu problema, se eu colocar em um novo tópico acho que vai piorar ainda mais. Então tchau pra ela! Apenas colaborem com suas sugestões! Valeu! Obrigado!

[Fábio]

Giovani et All...

Uma variável que não pode ser descartada na classificação das trilhas são os possíveis abortos que uma trilha oferece (naturais ou aberto por vandalos que se dizem "jipeiros" )

Peguemos um exemplo clássico, a trilha do Pinheirinho em São Paulo - Capital, debut da maioria dos jipeiros desta cidade.

Se usarmos a classificação acima teriamos algo assim: trilha nível 3 podendo chegar ao nível 4, dependendo da quantidade de chuvas. Presença de 1 ou 2 obstáculos de nível 5 (paredões e alagados).

No entanto todos ou quase todos os obstáculos são providos de abortos que transformam a trilha em um belo passeio nível 2...

Xiiiiiii... virou uma salada de níveis... O que os senhores sugerem

[]´s

[Giovani]

Olá Fábio!

No meu entender, esses caras que vão até lá, para desviar da trilha, não deveriam nem sair de casa!
8) Bem, quanto à classificação: o que é a trilha? Qual é a idéia? Passar dentro do buraco ou do lado? Se for dentro é nivel X, se for do lado, nem trilha deve ser! Exemplo: a trilha é entre essa e aquela árvore, fora disso não é trilha! É como descer uma corredeira e ir para a margem, nas cachoeiras, descendo pela margem e pondo o caiaque na água de novo lá embaixo... O nível da corredeira não mudou com isso.
Quanto à um único obstáculo grande, creio que devemos classificar a trilha como um todo, pela regra, não pela excessão! Até porquê, nesse caso a maioria vai pelo desvio... Trilhas de nível 4 ou 5 dificilmente serão realizadas por mais de meia dúzia de jeeps!

[marco cruz]

Giovanni, mestre dos jipeiros,
Permita-me discordar, em parte, de vc.
Algumas pessoas não têm jipe totalmente adequado para certas trilhas (tipo nível 4 e 5) e, portanto, nada podem fazer a não ser abortar em trecho mais complicado.
Se tomarmos como exemplo o Pinheirinho, logo no início temos o piscinão e bem em seguida uma "subidinha" de uns 70 graus com uns 2,5 m de altura . Ou seja, ninguém sobe sem guincho. Como não tenho guincho, tive que desviar forçadamente.
O que não se pode aceitar é o cara amarelar em situações seguras/tranqüilas.
[]'s discordantes,

[Eduardo Souza]

Grande Mestre,

No meu entender, esses caras que vão até lá, para desviar da trilha, não deveriam nem sair de casa!

Eu peguei as piores trilhas nas situações mais embaçadas!
Tive que fazer um trabalho uma vez em Campo Grande e - como tinha uns 4 dias livres antes - resolvi ir de CJ e por Panorama, uma cidadezinha na divisa do MS na barranca do rio Paraná. Eu nem sabia na época, mas ali pertinho (uns 80 kms ao norte) fica a represa de Jupiá.
Com o CJ rendendo bem pacas (uns 80 km/h), saí de São Paulo as 7:00 e fiz os 700 kms de asfalto num dia inteiro. Cheguei em Panorama na boca da noite - por volta das 18:20. Ainda em tempo de pegar a última balsa.
Do outro lado do rio Paraná fica o Porto João André.
Na balsa dei uma olhada no mapa e decidi subir pela estrada de terra que margeia a barranca do rio até um asfalto, pegar a esquerda até Brasilândia, cortar por umas fazendas e ai entrar na BR que liga até Campo Grande.
No meio da travessia começou a chover... um tremendo toró! Daqueles que vem de repente e vem com raiva. Toró pra Macho! Um caminhoneiro que viajava na balsa comentou: "Se chover muito é capaz de abrirem as comportas de Jupiá... e ai o rio transborda".
Como em Porto João André não tem hotel nem pousada, parei pra um café meio esquisito e decidi continuar na estrada. Em Brasilândia (Cidade Esperança) eu acharia algum lugar pra encostar os ossos.
Bom... Eram uns 50 kms de terra até o asfalto... margeando a barranca do rio... começo da noite... chuvendo pacas... eu sozinho... e - quando peguei a estrada, a p*rra do funcionário em Jupiá resolveu abrir as comportas e rio principiou a encher. E eu pensei: "F*DEU"!
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH...
Podia até ter voltado pro Porto, mas ele ficava num nível mais baixo, e era provavel que alagasse tudo antes. Decidi seguir em frente.
Giovani, cara... dai a pouco não se via mais o que era estrada ou o que era rio Paraná - era tudo uma poça só. A capota começou a verter água, eu encontrei um lugar mais alto, parei pra arruma-la, fumei um marlboro e analisei a situação. Brother, eu estava com o dito cujo (por onde tudo sai - nada entra ) na mão! Então bateu a ansiedade, travei as rodas e engatei a reduzida, e continuei.
Dali até os asfalto, mais 40 kms... e o rio continuando a subir. O pior de tudo foi vencer a correnteza (a estrada ia contra ela, subindo o rio).
Bom...
Rezei uns 435287 Pai-Nossos, pedi perdão pelos meus pecados a tudo quanto foi Santo e Anjo que eu lembrei pelo menos um quaquilhão de vezes, e consegui chegar ao asfalto umas 4:30 da manhã.
Lembro que tinha um bar bem humilde do lado esquerdo da estrada... parei nele, acordei o dono e pedi um café. Pode ter certeza que foi o melhor café que eu tomei na minha vida.
Não deu pra desviar da trilha, mas seu eu soubesse antes o que teria que passar, teria pego o caminho por Presidente Prudente ou Três Lagoas.
Contei essa história toda só pra dizer uma coisa, amigo: quem tem Kwait tem medo!
Ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah a
A classificação das trilhas está muito legal! Acho até que futuramente a gente pode gerar um documento dela, quando todos estiverem de acordo.

A unica coisa que achei inviável é a presença da UTI , bom de repente alguem se empolga e resolve fazer uma 4x4 com preparaçao suficiente para fazer a tal da trilha nivel 5 e ai tudo bem.

Grande Sandro,

Fiz o CPOR (turma de 1982) e - em Janeiro de 83, com a ajuda de um General conhecido de minha família - engajei como Aspirante a Oficial no 2º BG (Batalhão de Guardas).
Fiquei só 6 meses, mas participei de 5 Instruções de Campo ("ralos"). Essas Instruções são para os soldados conscritos, que comem o pão que o "cara lá de baixo" amassou, no meio de muita lama e muita chuva.
Como eu era da CCS (Companhia de Comandos e Serviços), era a nossa Companhia que providenciava as viaturas de socorro e todo o suporte pra esses ralos. E grande parte dos oficiais e graduados mais novos eram quem faziam esse suporte (eu incluso).
Lembro que a CCS tinha 2 ambulâncias Rural 4x4, com pneus um pouco maiores e mais largos pra poder encara a lama... (isso faz 20 anos, então não me pergunta sobre a parte técnica ).
Então creio que uma Rural fechada possa ser adaptada pra servir de ambulância nessas situações. É um p* carro bom pra isso.
Talvez seja o caso de se checar na legislação se uma viatura numa situação dessas (basicamente - de lazer) pode ser liberada pra usar uma sirene, maca e equipamentos relativos, mesmo não sendo "oficialmente" uma ambulância. Também pode-se ter a presença de um enfermeiro (enfermeiro e zequinha) pra efetuar os primeiros-socorros.

Gostei pacas da iniciativa, galera!

[]'s


Eduardo Souza

[Giovani]

Algumas pessoas não têm jipe totalmente adequado para certas trilhas (tipo nível 4 e 5) e, portanto, nada podem fazer a não ser abortar em trecho mais complicado.

Grande Marco!

Trilhas de nível 4 ou 5 dificilmente serão realizadas por mais de meia dúzia de jeeps!

Sacou??? :P

Se tomarmos como exemplo o Pinheirinho, logo no início temos o piscinão e bem em seguida uma "subidinha" de uns 70 graus com uns 2,5 m de altura. Ou seja, ninguém sobe sem guincho. Como não tenho guincho, tive que desviar forçadamente.

E aí? A trilha ficou diferente por causa disso?? Amanhã vc põe um guincho e passa na boa, mas a trilha continua a mesma...
Às vezes, RARAMENTE MESMO, eu também desvio um obstáculo, mas só se não tiver ninguém pra me tirar de lá! Senão, mesmo sabendo que não vou conseguir, eu entro com tudo! Mas não desvio! :P 8)

[Giovani]

Giovani, cara... dai a pouco não se via mais o que era estrada ou o que era rio Paraná - era tudo uma poça só. Rezei uns 435287 Pai-Nossos...

Grande Eduardo!

Ô situação difícil... É a tal da coisa: ou vai ou racha! É só fazer assim nas trilhas, garanto que vc passa em uns 60% dos obstáculos em que vc "acha" que não vai...

Quanto à ambulância 4x4, é uma idéia razoável para um Jeep Clube fazer... Em vez de gastarem a grana com churrascos e festas, deveriam pensar em algo útil como isso... Aliás, JC pra mim é coisa do passado... Já foi tarde!!!! :P